quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Pequenos gestos fazem diferença para o bem-estar dos pequenos

gestos-de-amorReportagem muito interessannte do Portal Accu-chek, falando Justamente sobre crianças na idade de nossa Júlia.... Com toda certeza os "Pequenos Gestos" fazem toda a diferença na vida de nossos pequenos!!!!!

Pequenos gestos fazem diferença para o bem-estar dos pequenos

[FONTE: Portal Accu-chek - http://www.accu-chek.com.br/]

Conforme diz Dalai-Lama no Livro da Sabedoria, “o sucesso da nossa vida e do nosso futuro depende da nossa motivação e determinação, ou confiança em nós mesmos. Através de experiências difíceis, a vida às vezes ganha maior significado. Uma pessoa que passou por experiência de privações consegue enfrentar problemas com mais firmeza do que quem nunca passou por sofrimento. Portanto, visto por esse ângulo, um pouco de sofrimento pode ser uma boa lição para a vida”.

Passar por experiências difíceis faz parte da vida de qualquer ser humano, muitas vezes geram estresse, insegurança, angústia e ansiedade. Uma dessas vivências é relatada por Marcella Fernandes, advogada e mãe da Gabriella de 4 anos, com diabetes tipo 1 desde os dois anos.

“Apesar de o irmão da Gabriella ter diabetes tipo 1, diagnosticado quando tinha nove anos, as chances de desenvolver eram de 5%, segundo os médicos. Assim mesmo, com a detecção rápida da condição, já que identificamos os sintomas, senti o meu chão cair e fomos direto para o hospital, onde minha filha ficou 10 dias internada. Lá, recebi uma enxurrada de informação e aprendi a aplicar insulina”, conta Marcella.

“No início era um verdadeiro pesadelo aplicar insulina, porque a Gabriella se debatia, chorava, gritava. Quem ouvisse da rua, pensava que estávamos batendo nela. Nesses casos, sempre pedia auxílio para mais uma pessoa para que eu pudesse aplicar. Com o tempo, aprendi a injetar a insulina e, este ano, minha filha começou a aceitar as aplicações sem se debater”, diz Marcella.

O diagnóstico de uma criança pequena com diabetes é mais difícil, pois o susto é maior. A criança não consegue se comunicar direito e os pais precisam aprender sobre diabetes e aplicação de insulina de forma bem rápida. Dra. Bibiana Prada de Camargo Colenci, endocrinologista do município de Botucatu, interior de São Paulo, relata algumas dicas aos pais:

-Os pais devem primeiramente ter ciência que o diabetes tipo 1 não tem prevenção e não tem culpado. Não há atualmente métodos para prevenir o desenvolvimento desta situação. Portanto, nada de achar culpados.

-Os pais têm de ter cumplicidade. Muitas vezes quando uma criança desenvolve diabetes tipo 1, os pais que não têm cumplicidade entre si frequentemente se separaram. Infelizmente as crianças podem se sentir culpadas pela situação. Juntos, os pais auxiliarão melhor a criança.

-A informação é a melhor arma para manter o diabetes sob controle. Portanto, os pais devem estudar e buscar informação continuamente sobre a condição. Discutir com o endocrinologista as opções terapêuticas, aprender a contagem de carboidratos, atualizar-se e envolver-se.

-Divulgar as informações aos parentes e pessoas próximas às crianças. O que vejo é que muitas vezes as avós que não entendem sobre diabetes acabam atrapalhando o controle glicêmico (seja oferecendo alimentos ricos em açúcar, superprotegendo a criança ou pulando os horários de automonitorização) por simples falta de informação, negação ou mesmo na tentativa de reduzir a problemática. Por isso, toda pessoa que tiver contato com esta criança deve entender sobre o diabetes e cooperar com o tratamento. É importante envolver toda família.

-Conhecer outros pais com pequenos com DM1 ajuda a tirar dúvidas e tem a utilidade de apoio em momentos difíceis.

Além dessas sugestões, Dra. Bibiana explica outra dica importante, principalmente para as crianças que têm receio de agulha. “Se os pais tratarem o controle do diabetes como algo habitual, a criança aprende que as “picadas” são naturais para ela. Por isso, manter uma atitude positiva conduz a criança a uma sensação de segurança e aceitação. Às vezes, um dos pais pode se auto-aplicar a “insulina” para que a criança veja. Da mesma forma, podemos ter um boneco de pelúcia com o qual a criança brinca de aplicar insulina”.

“Se a criança está triste por causa das aplicações de insulina ou da automonitorização, tente alguma distração, como pedi-la para segurar seu brinquedo preferido. Depois do procedimento, dê um beijo ou um abraço e continue o dia de forma habitual. Outra dica é proporcionar a convivência com outras famílias que têm crianças com diabetes. É uma forma saudável de mostrar que ela não é a única a ter de utilizar agulha”, sugere Dra. Bibiana.

Cuidados com hipoglicemia e com a ida para a escola

Como as crianças não identificam os sintomas de hipoglicemia, a atenção dos pais é redobrada, como afirma Marcella: “identifico a situação quando a Gabi fica branca, chora sem motivo, fica molinha, sem força. Por isso, hoje faço teste de glicemia cinco vezes ao dia”.

Dra. Bibiana comenta o caso, “hipoglicemia nessa idade é difícil de perceber, pois as crianças não conseguem se comunicar. Porém, há alguns sinais que podem sugerir essa situação: irritabilidade, sono agitado, sonolência, olhar fixo, palidez, sudorese ou simplesmente você percebe que a criança não está se sentindo bem. É sempre importante deixar o glicosímentro ao alcance para realizar o exame. Deve-se ter em casa o kit com glucagon, hormônio que faz a ação oposta da insulina, aumentando os níveis de glicose no sangue para emergências de hipoglicemias”.

Na escola, há outros desafios, pois é necessário transmitir as informações corretas para os professores. “Minha filha entrou na escola este ano e se adaptou bem. Antes fiz uma reunião com as professoras, entreguei uma apostila que preparei sobre diabetes, ensinei a manusear o glicosímetro e o que fazer no caso de hipoglicemia. Hoje a professora cuida direitinho. Se tiver atividade física antes do lanche, peço para que fiquem de olho na minha filha e realizam o teste de glicemia. A Gabi sempre leva um kit de insulina, glucagon e biscoito. Além disso, estou sempre perto, caso haja necessidade da minha presença”, enumera Marcella.

Segundo Dra. Bibiana, “em relação aos pais, habitualmente há o temor que outros adultos não darão conta de ajudá-los no tratamento, principalmente quando a criança vai para a escola. Procure o diretor da escola e reúna-se com ele e com o professor de classe para elucidar pontos importantes, como sintomas de hipoglicemia, hiperglicemia, ida ao banheiro fora de hora e lanches necessários para seu filho. Tente manter contato constante com o professor para auxiliarem-se mutuamente”.

Por isso, Dra. Bibiana elucida mais alguns pontos. “Crianças a partir dos três anos de idade desenvolvem a necessidade de ganhar confiança e ousar a cumprir tarefas mais difíceis mesmo que nesta idade ainda falte o controle fino e desenvolvimento cognitivo necessários para se tornar autônomo no controle do diabetes. Mas é importante que nesta fase elas participem das tarefas mais simples, supervisionadas por um adulto, como colocar o sangue na tira, preparar a insulina etc. Quando começarem a contar números, podem familiarizar-se com a contagem de carboidratos. O envolvimento no tratamento é essencial nesta fase para se tornarem adolescentes e adultos independentes e seguros”.

“Sempre digo aos pais dos meus pacientes: ‘seus filhos são saudáveis’. Podem e devem viver a vida, descobrindo a felicidade de ousar e aprender. Eles poderão ter uma vida normal, fazer de tudo: casar, ter filhos, trabalhos, viagens e vivenciar experiências. Cabe aos pais ajudá-los a desenvolver auto-estima, segurança, responsabilidade e disciplina. Assim serão adultos independentes e felizes”, finaliza Dra. Bibiana.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Kath Paloma – Mais uma história de vida….

Depoimento Legal de nossa amiga Kath Paloma do blog Diabetes & Você

Eu e o Diabetes – Por Kath Paloma

“Descobrir-se com diabetes aos 20 anos de idade, após o término de  uma faculdade e iniciando um casamento não é fácil e nem aceitável. Na minha "leiguice," diabetes era uma doença que acometia pessoas idosas e que surgia por ingerirmos muito doce ao longo da vida.

Coisa que eu não fazia.

Mas ela apareceu assim, quando eu menos esperava. Vontade constante de ir ao banheiro para fazer xixi, bebendo mais de quatro litros de água por dia e cada vez mais fadigada. Minha lua de mel limitou-se, a cada esquina parar para ir ao banheiro ou comprar uma garrafinha de água.

Aproveitando uma consulta de praxe ao ginecologista, disse o que estava acontecendo julgando ser anemia, o mesmo pediu exames. Uma semana depois o retorno, e para minha surpresa o diagnóstico foi: GLICEMIA ALTA (DIABETES). O ginecologista não acreditou, pediu para mudar de laboratório, repetir os exames e marcar endocrinologista.

Com os resultados nas mãos fui ao endócrino, que me mandou imediatamente ao Pronto Socorro, pois o glicosímetro, não media mais a glicemia. No Hospital por meio de um hemograma soube que a glicemia estava mais de 700mg.

Fui direto para o soro e pela primeira vez tomei insulina. Não tenho boas lembranças daquele dia...

Depois daquele sufoco me perguntei: Por que eu? Por que eu Meu Deus?!

Logo comecei o tratamento com insulina, pois os exames de sangue já detectaram que eu era DM1. Iniciei o tratamento com as insulinas NPH e Regular, o médico me deu uma receita e passei a pegar estes medicamentos no posto de saúde, tive que comprar um glicosímetro e me foi explicado basicamente como usar toda esta parnafenalha.

Com dois meses de diagnóstico mudei de médico, comecei a me tratar com D. Laura, que prontamente me apresentou sua equipe multidisciplinar, falando-me a função de cada um deles em meu tratamento. Aprendi como aplicar insulina, como fazer o dextro, o que era a contagem de carboidratos, a função das insulinas e por aí vai...

Alguns meses depois ganhei do posto de saúde meu próprio glicosímetro, e após um ano de diagnóstico (aproximadamente) passei a usar Levemir e Humalog (consegui obtê-las do Estado), pois as insulinas anteriores já não me ajudavam mais.

Houveram momentos que pensei em deixar o tratamento todo, me ver dependente de medicamentos e a saga diária do tratamento do diabetes não foi fácil, mais com o tempo percebi que a única interessada seria eu mesma, e por mais que até hoje ás vezes eu fique brava de ter que me tratar, sei que este é o melhor que tenho a fazer por mim.

Daí como diz o educador Rubem Alves: "(...) Algumas doenças são visitas: chegam sem avisar, perturbam a paz da casa e se vão. É o caso de uma perna quebrada, apendicite, resfriado ou sarampo. Passado o tempo certo, a doença arruma a mala e diz adeus. E tudo volta a ser como sempre foi. Outras doenças vêm para ficar. É inútil reclamar. Se vêm para ficar, é preciso fazer com elas o que a gente faria caso alguém se mudasse definitivamente para nossa casa: arrumar as coisas da melhor maneira possível para que a convivência não seja dolorosa. Quem sabe se pode até tirar algum proveito da situação? (...)"

Resolvi me conformar e me cuidar. Não vou mentir que tem dias que dá vontade de xingar, gritar, por que na verdade nunca gostei de me ver dependente e nem presa á situações, sempre gostei de viver a vida ao meu modo, de forma bem dinâmica e com o diabetes não rola, ou se cuida, ou se cuida, não há opção.

Minha rotina passou a ser: tomar insulina todos os dias, fazer o exame na ponta dos dedos (6x por dia), ir ao endocrinologista, nutricionista e a alimentação é mais regrada.

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Com o passar dos anos, foi notado que mesmo com a troca de insulina a hemoglobina glicada e os dextros não abaixaram. Desta forma, o melhor foi fazer o test drive com bomba de insulina para ver se de fato ela me ajudaria. Bingo! Deu certo, agora estou com o processo para conseguir a bomba de insulina por meio da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

Mais do que disciplina alimentar, o diabetes exige de nós autoconfiança e auto-estima, por vezes somos vistos como "coitados" ou até mesmo somos vítimas de preconceito.

Mas não é um bicho de sete cabeças, não!

clip_image003Não aceitar é bem pior, uma vez que esta é uma doença crônica (não tem cura, e sim controle). Hoje pesquiso, procuro meus direitos, vou ao médico com regularidade e me intero sobre os novos estudos da doença.

Uma coisa que posso afirmar com toda a certeza, é que esta é uma doença cara, mas isto não impede que nos cuidemos, ainda mais com a famosa contagem de carboidratos.

Quando completei 4 anos e 2 meses de diagnóstico, resolvi compartilhar meu cotidiano com as pessoas criei meu blog (diabetesevoce.blogspot.com), fiz amigos diabéticos e/ou parentes diabéticos e hoje não me sinto mais sozinha, trocamos figurinhas.

Hoje encontrei as respostas para os meus questionamentos á Deus. Se o diabetes desencadeou em mim, foi para que passasse a me enxergar, cuidar de mim, me preocupar comigo, ajudar pessoas e ser ajudada, jogar meu orgulho de lado, ampliar meu leque de amizades, me superar... Enfim a lista não cabe aqui...”

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Troque o açúcar por estes sete substitutos saudáveis

Alguns de nossos doces amigos do Bate Papo Diabetes, como a Nicole, a Elaine e a Luana, fizeram um “pacto” essa semana, para passar 40 dias (tempo da quaresma)sem comer açucar refinado… 

Existem diversos substitutos para o açucar refinado e essa reportagem veio bem a calhar nesse momento para elas…

Para mim isso é uma tarefa muito difícil mas não impossível… Eu aqui, como não ando com muita força de vontade para dietas, vou optar pela diminuição do açucar nessa quaresma e não pela eliminação….. Vamos ver no que vai dar!!!!!

Troque o açúcar por estes sete substitutos saudáveis

Stévia, açúcar mascavo e mel são opções para preservar a saúde sem cortar a sobremesa

[Fonte: http://www.minhavida.com.br] PUBLICADO EM 13/2/2012 POR MANUELA PAGAN

Bolos, tortas, doces, sorvetes e sobremesas são guloseimas que levam na receita o açúcar, componente apontado como vilão da alimentação saudável. Apesar de ser agradável ao paladar, o açúcar branco e refinado não carrega quantidades significativas de nutrientes e ainda recebe aditivos químicos no seu processo de industrialização. O resultado? Isso faz dele um alimento nocivo ao funcionamento do organismo. Tanto é que segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) o açúcar é tão perigoso quanto o álcool e o cigarro, e seu consumo também deveria ser controlado. Em artigo publicado pela revista Nature, os cientistas afirmam que ele é o responsável por problemas de saúde que vão além da obesidade e diabetes, também provoca a elevação do triglicérides, alterações no fígado e na hipertensão arterial.
Mas há uma saída para manter a saúde sem tirar o
doce da alimentação: o jeito é substituir esse vilão por adoçantes (químicos ou naturais) mais saudáveis, que agregam valor nutricional à sua alimentação.
Mas vale lembrar que o abuso dos adoçantes também deve ser evitado, já que, em excesso, eles ativam os receptores de glicose no intestino. "Esse processo aumenta a glicemia - predispondo o diabetes - e o acúmulo de gordura no tecido adiposo", explica a nutricionista Thais Souza, da rede de lojas Mundo Verde. Conheça alguns adoçantes saudáveis e escolha o que melhor se adapta a sua rotina alimentar. Eles ainda são a melhor opção, principalmente quando comparados com o ciclamato, que, de acordo com uma série de pesquisas, contém substâncias possivelmente cancerígenas. 

Stévia stevia
Os adoçantes feitos à base de stévia são extraídos da folha da Stevia rebaudiana, uma planta de origem indiana. Essa opção figura entre as mais saudáveis, já que é de origem natural e não causa qualquer alteração na glicemia. "Ela adoça cerca de 300 vezes mais que o açúcar sem adicionar calorias à dieta", explica a nutricionista Bruna Pinheiro, do programa de emagrecimento Dieta e Saúde, que recomenda o uso em sucos, sorvetes, chás e pratos cozidos ou assados. 

açucar mascavoAçúcar mascavo
Para quem não tem diabetes, o açúcar branco pode ser substituído pelo açúcar mascavo. "Esse alimento é obtido das primeiras extrações da cana, por isso possui menos calorias e mais minerais - como cálcio, magnésio, potássio e fósforo - que o açúcar branco" explica Bruna.
Ele pode ser utilizado da mesma maneira que o açúcar branco, mas vale ressaltar que ele contém calorias e por isso deve ser usado com moderação.
A compra desse alimento também merece atenção, já que pode ser feita a granel, em que o produto fica exposto. Nesse caso o risco de contaminação é maior. Prefira comprar o produto embalado e confira os dados de lote e prazo de validade. 

Açúcar demerara Açucar demerara
Também chamado de cristal dourado, o açúcar demerara é levemente refinado, ficando entre o açúcar mascavo e o refinado. "A principal vantagem é que ele não recebe aditivos químicos", explica Thaís. Seus grãos são maiores e um pouco mais difíceis de diluir. Uma sugestão é triturá-lo no liquidificador antes de consumir. Seu valor nutricional é semelhante ao do açúcar mascavo. 

sucraloseSucralose
"A sucralose é elaborada a partir da modificação da molécula do açúcar. Apesar de não conter nutrientes, ela não tem os efeitos nocivos do açúcar, já que não altera a taxa glicêmica" explica a nutricionista da rede Mundo Verde. Os adoçantes de mesa feitos à base de sucralose possuem poder adoçante 600 vezes maior que o açúcar, têm sabor agradável e podem ser utilizados em preparações quentes e frias. 

Melmel
Constituído por frutose e glicose, ele é fonte de carboidratos, vitaminas do complexo B e minerais. Também é conhecido pelas suas ações antifúngica e bactericida. Mas possui elevado valor calórico, portanto não deve ser consumido em grande quantidade. "Quando é aquecido, o mel pode sofrer uma perda significativa dos nutrientes. Por isso, prefira consumi-lo sem cozinhar", explica a nutricionista Thais.

açucar organicoAçúcar orgânico
O açúcar orgânico é cultivado e processado sem o uso de qualquer aditivo químico. "Isso garante que o alimento seja mais nutritivo que a versão refinada, e livre de substâncias que fazem mal ao organismo", explica Bruna. No entanto, seu consumo também deve ser moderado, já que também aumenta a taxa glicêmica no sangue.Acessulfame K

Acessulfame-K
Este adoçante é derivado do potássio e tem poder adoçante entre 130 e 200 vezes maior do que o açúcar branco. Ele pode ser adicionado à comida e bebida. Também está presente nos chicletes que não levam adição de açúcar. Apesar de não adicionar nutrientes à alimentação, não há estudos comprovando seu efeito nocivo ao organismo. 

Site quer ser o Médico On line

Definitivamente não existe um substituto para a consulta médica… Mas a ideia de uma complementação de informação ao paciente é bem interessante…

Site quer ser o médico online

[Fonte: Estadão.com.br] 
Por Tatiana de Mello Dias
Entrevista com Elen Dekel, CEO do Medico.com, para tirar dúvidas sobre saúde 
Ex-Google (foi gerente de produto da empresa por sete anos), Elen Dekel percebeu a carência de um site confiável sobre saúde – especialmente nos países em desenvolvimento. Foi por isso que fundou o Medico.com, que funciona como uma rede social sobre tema, com moderação técnica. Conversamos com ele sobre o lançamento do site no País.
Quais são as maiores dúvidas sobre saúde?
Os tópicos mais populares são diabetes, depressão, câncer, doenças do coração e cirurgia plástica. Isso bate com essas condições na sociedade em geral.
“Moderamos as perguntas e respostas para ter certeza de que ninguém está dando diagnóstico médico no site”
Muita gente usa a internet em vez de ir ao médico. Você se preocupa com isso?
Queremos que o 
Medico.com seja um complemento à consulta médica. Nunca uma substituição. Nós acreditamos que uma vez que o paciente tem mais informações, ele será cada vez mais ativo em cuidar da própria saúde e poderá trabalhar melhor com o médico.
É possível evitar o autodiagnóstico?
Nós fornecemos uma combinação de informações sobre saúde de alta qualidade que foi escrita e validada por médicos. Também fornecemos uma plataforma para os pacientes compartilharem informações e experiências. Moderamos todas as perguntas e respostas para ter certeza de que ninguém está dando diagnóstico médico no site. Também não há promoção de nenhum remédio ou tratamento.
O Brasil é diferente de outros países nesse aspecto?
Nós estamos muito animados com o Brasil, porque é mercado grande e dinâmico. Em paralelo, o nível socioeconômico de muitas pessoas está crescendo, o que aumenta também as preocupações com a saúde. Além disso, para as pessoas que não podem ir ao médico com frequência, o 
Medico.com pode ser uma boa fonte de informações gerais

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A cilada dos falsos light

[Fonte: Revista época]

 

Por que pizza de massa grossa, nhoque de batata e pudim de leite engordam menos que certas saladinhas

CRISTIANE SEGATTO
CRISTIANE SEGATTO  Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 15 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo. Para falar com ela, o e-mail de contato é cristianes@edglobo. (Foto: ÉPOCA)CRISTIANE SEGATTO Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 15 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo. Para falar com ela, o e-mail de contato é cristianes@edglobo. (Foto: ÉPOCA)

O casal chega ao restaurante, olha o cardápio e pergunta se um prato é suficiente para duas pessoas. O garçom dá a resposta clássica: “Depende do tamanho da fome”. Quando ouviu isso, Antonio Herbert Lancha Jr, professor de Nutrição Aplicada à Atividade Física na Universidade de São Paulo, enxergou mais uma razão para caprichar no livro que estava escrevendo.
Fuja das dietas aprendendo a comer: escolha isso, não aquilo, um lançamento da Editora Manole (202 páginas, R$ 68), deve muito aos cidadãos anônimos observados em restaurantes e praças de alimentação por Lancha Jr, a mulher dele (a nutricionista Luciana Oquendo Pereira Lancha) e outros colegas. 
O erro do garçom é também o da maioria dos clientes. “Precisamos pedir o prato de acordo com nossa necessidade de energia e de prazer – e não pelo tamanho da fome”, diz Lancha Jr. “Se a pessoa passou muitas horas sem comer nada (o que já é um erro), deve pedir uma torrada quando chegar ao restaurante”. Depois de aplacar a ansiedade e melhorar o humor, aí sim poderá fazer uma escolha mais saudável – sem restrições malucas e sem abrir mão do prazer. 
Os autores partiram de comportamentos corriqueiros e mitos sobre alimentação saudável divulgados à exaustão na internet para criar um livro útil e cheio de comparações surpreendentes. 
O primeiro deles: quem escolhe uma salada Caesar porque não quer engordar faria melhor negócio se pedisse um nhoque ao sugo. A salada de alface e frango grelhado leva também molho cremoso e porções generosas de queijo parmesão. Um prato costuma ter 329 kcal e 16 gramas de gordura. Quatro colheres de nhoque de batata com uma concha de molho (sem queijo ralado) contêm menos calorias (213 kcal) e gorduras (3 gramas). Bom saber disso, não é?
O livro, parecido com o guia americano Eat this, Not that!, de David Zinczenko, traz muito mais. Compara 106 pratos da cozinha internacional consumidos no Brasil, sobremesas e itens vendidos em cafeterias. Fica fácil identificar as melhores escolhas em qualquer ocasião e em qualquer tipo de restaurante (italiano, japonês, português, indiano etc).
Antecipo na coluna de algumas dessas comparações antes que o livro chegue às livrarias (leia o quadro abaixo). Você sabia que uma fatia de pudim de leite é uma opção mais interessante que um naco de Romeu e Julieta?
“Quem acha que se alimenta bem e se preocupa com a saúde e a boa forma costuma errar em pequenos detalhes”, diz Lancha Jr. Um erro corriqueiro é escolher pizza de massa fina. O que torna a pizza engordativa é a grande quantidade de gordura presente no recheio. 
Ao escolher a massa fina precisamos de vários pedaços para nos sentir satisfeitos. Por causa disso, ingerimos mais gordura. Com a massa mais grossa, comemos menos fatias. Logo, vamos ingerir menos gordura.
Duas boas opções são as pizzas de atum ou caprese (mozarela de búfala, tomate e manjericão). Sempre de massa grossa. É claro que se você for um glutão do tipo que come seis pedaços, essa estratégia não funciona. Nesse caso, a espessura da massa será indiferente.
Outro mito é o do “grelhado com salada”. É uma opção rica em proteína, gordura, vitaminas e sais minerais – mas pobre em carboidatros. É por isso que em geral sentimos vontade de comer “um docinho” pouco tempo depois.
Os autores explicam que isso acontece porque o organismo sente falta do carboidrato. Ou melhor: sente que a glicemia (concentração de glicose no sangue) pouco se alterou após a refeição – diferentemente das concentrações de lipídios (provenientes da gordura), aminoácidos (provenientes da proteína), vitaminas e sais minerais. 
É preciso comer de tudo – com moderação e inteligência. Restringir a ingestão de determinado tipo de nutriente é bobagem. A ausência dele será sentida e diversos mecanismos de estímulo ao consumo serão disparados até que essa falta seja suprida. 
Quando sentimos fome também não adianta apelar para litros e litros de água ou para a monotonia de salada no almoço e no jantar durante vários dias. O corpo possui necessidades biológicas bem definidas – influenciadas por fatores sociais e emocionais. Quem pretende emagrecer precisa compreender e respeitar essas necessidades. As dietas falham justamente porque desprezam esses fatos. 
Passar muitas horas sem comer, adotar dietas malucas ou ficar em jejum são boas formas de engordar. Isso tudo estimula a produção de gordura pelo organismo – um processo chamado de lipogênese. Num primeiro momento, a pessoa perde peso porque perde músculo (a tal massa magra), mas o organismo passa a produzir mais gordura. E ainda armazena maiores quantidades de gordura encontradas nas refeições seguintes. 
Para emagrecer – e para ser feliz à mesa – é preciso perceber que os alimentos são muito mais que um amontoado de calorias. “A alimentação é um elemento fundamental do convívio social. A palavra comemorar vem do verbo comer. Nós COMEmoramos”, diz Lancha Jr.
Que as informações possam ajudar você a comer melhor e a comemorar mais!
Alimentação light coluna Cristiane Segatto (Foto: ÉPOCA)(Foto: ÉPOCA)

Exercícios para fazer em casa

Dicas ajudam a ter abdômen "sequinho"
Entrevista com a educadora física Esther Pinto, do Diabest
Você decidiu que neste verão vai entrar em forma para poder ir à praia sem aquela barriguinha? Ótimo, porque além de ficar com o corpo mais bonito, eliminar a gordura da barriga faz bem à saúde. Quem tem gordura na região abdominal tem maior risco de desenvolver doenças cardíacas e diabetes. Para tornar seu plano fácil de executar, a educadora física Esther Pinto, do Diabest - Centro de Educação em Diabetes e Obesidade - dá as dicas e ensina alguns exercícios que você pode fazer em casa para fortalecer seu abdômen.
"Perder gordura no abdômen ou emagrecer requer, em primeiro lugar, uma alimentação com pouca ingestão calórica e aumento de gasto energético por meio de atividade física", ensina Esther. Se é esse o seu caso, o melhor conselho é fazer caminhadas em passo acelerado, correr, nadar ou andar de bicicleta, atividades que ajudam a queimar calorias.
O músculo reto do abdômen se contrai como um todo. Não existe a possibilidade de se dividir o músculo em "infra" e "supra", mas podemos executar movimentos diferentes para tornar o exercício mais atrativo. Para fortalecer os músculos do abdômen, Esther ensina um pouco do quê fazer:
  1. Na posição deitada, com os pés no chão e os joelhos dobrados, leve a perna até a região do peitoral. Você pode levar as duas pernas ao mesmo tempo ou uma de cada vez. Para evitar pressão excessiva sobre a coluna, coloque as mãos embaixo das nádegas, o que diminui a curvatura nas costas. Pode-se começar com cinco a dez repetições e com o tempo chegar a 20.
  2. Na posição deitada, com os pés no chão e os joelhos dobrados, coloque as mãos atrás da cabeça e eleve o corpo até chegar aos joelhos. Comece com cinco a dez repetições e evolua até chegar a 20.
  3. Na posição deitada, fique de lado, com as pernas dobradas no ângulo de 90º. Levante um pouco a perna de cima, apoie-se no cotovelo e levante o corpo em direção ao joelho. Comece com cinco a dez repetições até chegar a 20. Mude de lado e faça o mesmo exercício.
Com esses movimentos, toda sua região abdominal estará sendo trabalhada. A vantagem é que você também estará gastando mais energia e ajudando a equilibrar sua glicemia.
 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval: Diversão com Saúde

Ótima reportagem retirada do portal Accu-chek

Carnaval: Diversão com Saúde

Camila Leporace
Redação Online da SBD

O Carnaval se aproxima: é uma época de festas, agitação e alegria, mas também de muito desgaste físico e calor.  Para se divertir de forma saudável e sem riscos para a saúde, alguns cuidados importantes devem ser observados.
No Carnaval, o consumo de álcool aumenta muito, especialmente entre os jovens e adolescentes. “O álcool utilizado indiscriminadamente causa depressão do sistema nervoso central, reduzindo os reflexos e podendo levar a acidentes de uma maneira geral”, alerta o Dr. Levimar Rocha Araújo, Professor de Fisiologia da Faculdade de Ciencias Medicas de MG. O álcool representa riscos de hipoglicemia - baixa da glicose com alteração da consciência – e pode levar ao coma glicêmico.
No entanto, não há motivo para desanimar. Tendo como palavra-chave a moderação, até mesmo a ingestão de uma pequena dose de bebida alcoólica pode fazer parte do Carnaval, até mesmo de quem tem diabetes. Deve-se prestar atenção às doses seguras para o consumo de álcool por diabéticos. Segundo a American Diabetes Association (ADA), duas doses por semana para as mulheres e três doses para os homens são permitidas. Cada dose equivale a dois copos de cerveja, ou um copo de vinho. A quantidade de álcool permitida para cada pessoa com diabetes pode variar de acordo com o tempo de diabetes, o controle (glico hemoglobina dentro dos valores de referência) e o nível da glicose no momento da ingestão da bebida.
Apesar da tentação de ingerir bebidas alcoólicas nesse período, opções mais leves e saudáveis podem apresentar mais vantagens para os foliões se sentirem bem durante todo o tempo em que estiverem festejando. A água e os refrigerantes dietéticos são grandes aliados. Podem ser encontrados facilmente à venda nas ruas e são seguros, por serem industrializados. O Dr. Levimar Araújo tem ainda outras dicas para os foliões que têm diabetes curtirem com tranqüilidade:
• Monitorizar;
• Fazer os exames de ponta de dedo, antes durante e depois da ingestão;
• Manter-se hidratado e, principalmente, não esquecer da alimentação e da insulina;
• Dar atenção especial ao repouso e à qualidade do sono para evitar o desgaste físico exagerado.
“Faça uma refeição a cada três horas e meia”, recomenda o médico, complementando que essa alimentação deve ser composta de muita fruta e sucos com baixo índice glicêmico. “A  limonada suíça, por exemplo, é uma boa opção, enquanto o suco de laranja deve ser evitado por conter alto índice glicêmico”.
Outra dica interessante é  procurar fazer as refeições em horários aos quais se está acostumado, pois essa regularidade também ajuda a evitar a hipoglicemia. Para facilitar a alimentação entre blocos e bandas e evitar os alimentos vendidos por ambulantes sob o sol, que podem estragar e fazer mal à saúde, os foliões são encorajados a levar a tiracolo seus próprios “kits de sobrevivência”: barras de cereal, frutas, água e açúcar, para o caso de haver uma emergência de baixa da glicose. É recomendado que se abuse de água antes, durante e depois das festas.
A alimentação, no entanto, precisa estar na dose certa: com qualidade e sem excessos que podem ser prejudiciais. Frituras e alimentos difíceis de serem digeridos devem ser evitados, enquanto os carboidratos, como o pão, o arroz e o macarrão, as carnes magras e os legumes, além das frutas, são ótimos para repor as energias, vitaminas e para manter a boa ingestão de fibras.
Bom Carnaval saudável para todos!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Bomba de Insulina: Accu-chek Combo da Roche x Paradigm 722 da Medtronic– Por Carol Freitas

 

Texto muito bom da nossa amiga Carol Freitas comparando as duas bombas de insulinas mais modernas no momento no mercado: A accu-chek Combo e a Medtronic Paradigm 722 – Ela fez o teste com as duas e pode portanto opnar sobre os pontos fortes e fracos de cada uma…

“Após 60 dias testando as bombas Paradigm 722 e Accu-Chek Combo gostaria de compartilhar com vocês minha opinião sobre as duas bombas. Lembrando que é uma opinião pessoal e de acordo com aquilo que vi e usei, portanto, não pude e nem vou opinar sobre alguns itens que não conheci, como por exemplo o monitoramento contínuo de glicose oferecido pela Paradigm e o aplicador de cateter da Roche. Enfatizo que é uma opinião pessoal, sem a intenção de levantar polêmicas ou dizer que uma é melhor que a outra. É apenas uma pequena comparação entre os dois modelos de bomba (SIC) que testei.


Manuseio – Não tive dificuldades com nenhuma das duas. Funcionam quase sozinhas, mas achei acombo_spiritcombo2_m bomba Combo mais interessante, talvez pelo fato de possuir um controle com visor colorido, com desenhos, além dos gráficos que me ajudaram muito.


Troca de cânulas e cateteres – Gostei mais da Paradigm. Achei mais fácil, mais rápido com menos passos a serem seguidos, até a forma de colocar a insulina da embalagem original para o reservatório é mais prático. Suava horrores para aplicar as cânulas da Combo, porque vieram com calibre muito acima do necessário para mim. Adorei o aplicador da Paradigm: fácil de usar, rápido e quase indolor.
Reservatórios de insulina: A Combo só tem de 3,15ml o que para mim foi o mais prático. A Paradigm tem um reservatório de 1,8ml enviado no teste que em mim terminava muito rápido, portanto, não achei vantajoso.


Peso e discrição: Achei a bomba da Combo mais leve. Com o Smart Control a Combo fica totalmenteparadigm722 discreta. Não havendo necessidade de ir ao banheiro ou levantar a blusa para programar a administração de insulina.


Adesivos das cânulas – Tive muita alergia com os adesivos da Combo desde o primeiro dia que comecei usá-los. Com a Paradigm não tive esse problema nenhum dia.


Administração de insulina – Não sei exatamente o por que, mas administração de insulina na Paradigm é bem mais lenta, parece que conta unidade por unidade... Na Combo é muito rápido e você consegue acompanhar tudo pelo controle.


Cálculo de bolus: Achei muito interessante o fato do Smart Control ser usado também como glicosímetro(um glicosímetro que necessita de um volume de sangue bem pequeno para medir a glicose) que faz o cálculo de bolus automaticamente.


Grande diferencial da Combo – Para mim é sem dúvida nenhuma o Smart Control. Discreto, o cálculo de bolus é confiável, fica tudo armazenado na memoria: quantidade de insulina administrada, glicose, bolus, etc, etc...


Grande diferencial da Paradigm 722 – Dispositivo para monitoramento de glicose. Não posso opinar, pois esse dispositivo não é fornecido durante o teste.


Desvantagem da bomba – questão estética de não poder escondê-la em todas as roupas, algumas pequenas marcas deixadas pelos cateteres, sentir uma máquina acoplada ao seu corpo 24h por dia. Entretanto, as vantagens superaram os pontos positivos.


Enfim, na minha opinião, as vantagens de usar qualquer uma das bombas é a possibilidade de conseguir manter a glicose em um nível quase que normal, o fato de ter diminuído muito as hipoglicemias e depois os rebotes, melhorando o controle minhas das glicemias diárias e consequentemente normalizando os níveis de hemoglobina glicosilada. Gostaria de destacar também o fato de ter diminuído significativamente o número de agulhadas por dia, já que a troca de cateter é realizado de 3 em 3 dias, único momento em que se tem uma agulha nas mãos que depois é descartada. A bomba é uma boa solução para quem pode usá-la, mas não é solução de todos os problemas e dificuldades da diabetes. O controle de glicemia capilar deve ser rígido, é necessário saber fazer a contagem de carboidratos, a aceitação, o controle e a responsabilidade continuam sendo os principais aliados ao controle da diabetes!!!
Voltei para minhas seringas essa semana, aguardando anciosa conseguir na justiça uma bomba para chamar de minha!!!”

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Por que as crianças estão cada vez mais infelizes?

Reportagem bem legal indicada por nossa amiga Nicole Lagonegro do Blog Minha Doce Vittoria….
Temos que pensar muito na responsabilidade precoce que estamos impondo aos nossos filhos…

Por que as crianças estão cada vez mais infelizes? 

[Fonte: http://veja.abril.com.br]

Especialistas em saúde infantil chamam a atenção para uma epidemia silenciosa que afeta a saúde mental das crianças que, ainda pequenas, precisam lidar com as pressões da sociedade moderna

Natalia Cuminale
Segundo especialias, as crianças estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas
Segundo especialias, as crianças estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas (ThinkStock)
Uma em cada onze crianças com mais de oito anos de idade está infeliz, segundo um estudo divulgado em janeiro deste ano pela Children’s Society, organização centenária de proteção infantil. Apesar de a pesquisa trazer à tona uma realidade das crianças entre 8 e 16 anos do Reino Unido, especialistas brasileiros em saúde infantil afirmam que esse não é um problema exclusivo das crianças britânicas. No Brasil, a realidade é parecida. Ana Maria Escobar, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo, conduziu uma pesquisa com os pais de cerca de 900 crianças de 5 a 9 anos que estudavam em escolas particulares e estaduais.
De acordo com os resultados do estudo, os pais disseram que 22,7% das crianças apresentavam ansiedade; 25,9% tinham problemas de atenção e 21,7% problemas de comportamento. "No início do estudo, esperava encontrar queixas como asma, mas não ansiedade", diz Ana. Apenas 8% tinham problemas respiratórios e 6,9% eram portadoras de asma. O estudo foi concluído em 2005, mas Ana Maria acredita que se a pesquisa fosse feita hoje, "os níveis de ansiedade e de problemas de comportamento certamente seriam ainda mais altos."
Mais do que infelizes, as crianças brasileiras também estão ansiosas, estressadas, deprimidas e sobrecarregadas. "Elas estão desconfortáveis com a infância. Esse desconforto aparece de várias formas: como irritabilidade, desatenção, tristeza e falta de ânimo. Muitas vezes, é um comportamento incomum em relação à idade delas", diz Ivete Gattás, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Saul Cypel, membro do departamento de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, traz dados preocupantes: "A impressão que eu tenho é a de que o número de crianças com queixas comportamentais cresceu muito nesses últimos dez anos." Neste período, segundo Cypel, houve uma transformação do perfil da clínica: se antes as queixas sobre o comportamento infantil correspondiam a 20% dos pacientes, agora são responsáveis por 85% do total de seu consultório de neurologia.
Com uma agenda recheada de atividades extracurriculares, que vão desde aulas de idiomas como inglês e mandarim até as aulas clássicas como balé e futebol, as crianças estão sem tempo para se divertir e descansar, acreditam os médicos. Segundo Cypel, a antecipação de atividades para as quais o indivíduo não está preparado pode desencadear o stress tóxico, que ocorre quando há uma estimulação constante do sistema de resposta ao stress (veja quadro abaixo), trazendo prejuízos futuros para as crianças.
"A família introduz uma série de treinamentos, atividades e línguas novas. Na medida em que a criança não consegue dar conta disso, a sensação de fracasso se torna frequente", explica Cypel. "Com o stress tóxico, ao invés de favorecer o desenvolvimento da criança, os pais acabam limitando-a e desmotivando-a." Entre as consequências diretas estão a diminuição da autoestima, alterações alimentares (excesso ou falta de apetite), problemas de sono e apatia.
No início deste ano, a Academia Americana de Pediatria lançou um documento que chama a atenção para as evidências de impactos negativos do stress tóxico, com prejuízos posteriores para a aprendizagem, comportamento, desenvolvimento físico e mental. O relatório também sugere que parte dos problemas mentais que ocorrem nos adultos devem ser vistas como transtornos de desenvolvimento que tiveram início na infância.
Ana Maria Escobar acrescenta que a exposição à realidade violenta do Brasil também pode contribuir para uma sensação de ansiedade nas crianças. "Antes, raramente uma criança ouvia falar de um ato de violência. Hoje, elas ficam mais confinadas e têm medo de assaltos e sequestros. Isso com certeza provoca maior stress e ansiedade, além de maior possibilidade de se sentir infeliz, principalmente entre aquelas que vivem nas grandes cidades brasileiras", diz..
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Sinais — O problema é agravado pelo fato de que muitos pais demoram a perceber o que se passa com seus filhos. "Eles acham que o comportamento das crianças é normal", diz Ana Maria Escobar. Além disso, a dificuldade em administrar o tempo que dedicam à vida profissional e aos filhos muitas vezes impede que os pais percebam os sinais de que algo está errado.
"Muitos pais priorizam a profissão e terceirizam a criação dos filhos. Mas é preciso se questionar: quanto tempo eu passo com meus filhos? Quem são as pessoas que estão criando eles?", afirma o psiquiatra Francisco Assumpção, da Sociedade Brasileira de Psiquiatria.
Essa é uma preocupação constante na vida da publicitária Flora*, que tem dois filhos, Cecília* e Celso*, de 7 e 9 anos, respectivamente. As crianças, que estudam em período integral na escola, têm uma rotina bastante atribulada. Celso faz aula de inglês, futebol, tênis e deve começar a aprender uma luta neste ano. Cecília também faz inglês, natação e deve começar a praticar ginástica olímpica. "Primeiro, experimentamos uma aula de inglês uma vez por semana, depois colocamos os dois em um esporte", afirma. "Tem que sentir muito como a criança está lidando com isso. Observar o comportamento para ver se ela está cansada e se o rendimento na escola começa a diminuir", diz. Flora se preocupou em contratar uma professora de inglês para que as crianças tivessem aulas em casa. Para ela, é melhor opção para evitar o stress desnecessário no trânsito.
Apesar da preocupação, Flora fez alterações na rotina de Cecília. A pequena começou a apresentar sinais de stress. Para descobrir o problema, Flora foi investigar com a filha e percebeu que a natação estava causando o problema. "Ela chorava muito e quando acordava dizia que não queria ir para a escola. Estava diferente do que ela é normalmente", disse. Flora tirou a filha da natação no ano passado, mas ela já pediu para voltar esse ano, segundo a mãe, que vai observar o desempenho da criança.
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Quando é depressão – De acordo com Ivete Gattás, da Unifesp, a depressão afeta 2% das crianças e até 5% dos adolescentes. Sabe-se ainda que a depressão na infância e na adolescência pode influenciar negativamente o desenvolvimento e o desempenho escolar, além de aumentar o risco de abuso de substâncias químicas e de suicídio.
Somente 50% dos adolescentes com depressão recebem o diagnóstico antes de se tornarem adultos. Gattás explica que o transtorno depressivo pode surgir a partir de vários fatores: predisposição genética e associação de fatores ambientais, que podem ser desencadeados pelo stress do dia a dia, sensação de vulnerabilidade, restrição ao desempenho da criança e sobrecarrega de atividades. (Veja a lista de sintomas). "Para caracterizar depressão, a criança deve apresentar mais de cinco sintomas, durante um mês", afirma Gattás.
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Terapia — Estudos já mostraram que a ansiedade durante a infância, se não contornada, pode se transformar em depressão durante a vida adulta. Por isso é necessário prevenir qualquer sintoma, mesmo que ele não seja o suficiente para o diagnóstico da depressão. (Veja como evitar o stress infantil.)
Carla*, de oito anos, começou a ter problemas aos cinco. Em seus desenhos, ela sempre aparecia chorando, enquanto suas amigas sorriam. “Ela é muito preocupada com a imagem que os outros têm dela. Se ela percebe que não corresponde ao que os outros esperam, ela se chateia muito”, diz a arquiteta Patrícia*, mãe de Carla.
“Tentamos conversar com ela, mas ela não revelava o que estava acontecendo. Descobri que as crianças na escola faziam um clubinho e que a Carla era sempre excluída”, diz Patrícia. O problema foi solucionado com a troca de sala. A pediatra de Carla indicou um especialista em saúde mental, para prevenir e ajudar a garota a entender a própria ansiedade. Há três anos, ela faz análise uma vez por semana. “Às vezes, ela me pergunta o que eu acho sobre determinado assunto e eu fico em dúvida sobre o que responder. E ela diz: ‘já sei, vou levar isso pra analista’”, conta a mãe.
Para Gattás, o pediatra deve ser treinado na área de saúde mental para diagnosticar problemas da infância e adolescência. “Ele acompanha a criança durante o crescimento e tem uma importância fundamental na orientação dos pais”, diz. “Se não houver uma mudança na forma como os pais lidam com seus filhos, vamos ver um aumento da frequência dos quadros psiquiátricos, mas transtornos de ansiedade e falta de perspectivas para as novas gerações”, diz Assumpção.
*Os nomes das mães e das crianças utilizados nesta reportagem foram trocados com o objetivo de preservar a privacidade dos personagens


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sobre o uso da bomba de insulina...

Temos um grupo muito legal no Facebook, que acho que já citei aqui algumas vezes, que se chama BATE PAPO DIABETES... São pessoas muito interessadas em tudo o que diz respeito ao assunto... 
Lá trocamos ideias, vibramos com as conquistas e felicidades alheias e nos compadecemos com as dificuldades e derrotas de nossos "amigos virtuais"(alguns até nem são mais só virtuais), buscamos amenizar as dificuldades de todos e trocamos dicas do nosso dia a dia....
Nos consideramos como uma "grande família"!!!!
Lá conheci Ana Cláudia, mãe da Sarinha, 5 anos, usuária de Bomba de insulina (a mesma da Júlia), e gosto muito de seus comentários em relação a tudo que diz respeito ao diabetes....
Hoje li um comentário dela ponderando sobre o uso da Bomba de insulina e achei essencial colocar aqui para vocês:

O assunto sobre usar bomba de insulina é recorrente aqui em nosso grupo e acho que antes de mais nada deve ser avaliado: 
- Se o tratamento atual está ajustado e sendo devidamente acompanhado por um médico e nutricionista. As vezes uma troca de basal, ajuste de dose ou até o inicio de contagem de CHO já ajuda a realizar um bom controle. 
- Se já foi conversado com o endocrinologista que atende a respeito do uso de bomba de infusão e se o mesmo tem experiência em bomba e seu tratamento. 
- Falar com um advogado (verificar se esse advogado tem ganhos em processos relativos a DM1, se não for especialista pode perder e se perder acaba com chances de recorrer) antes de iniciar um processo para saber o que é preciso fazer (CGMS, exames, prescrição médica). No nosso país precisa ter justificativa para conseguirbomba/ insumos. Precisa ter hemoglobina glicada alta, ou provar descontrole glicêmico (CGMS), que tentou as outras basais (NPH, Levemir e Lantus)... Não economizem em contratar advogado, pensem que por mais caro que seja custa no máximo 3 meses de tratamento com bomba, vale a pena desde que seja especialista em causa de DM1 e saibam bem a respeito 
- Contactar a Roche e a Medtronic e agendar visita com as educadoras de ambas para conhecer as diferenças e o perfil de cada bomba. 
- Caso haja necessidade da bomba (hipos recorrentes, descontrole glicêmico e já tentado outras basais)e a indicação do médico,iniciar o teste da bomba 
- Entrar com processo para obter pela justiça, ou pela defensoria pública (quem comprovar renda até 2 salários mínimos) ou via administrativa em estados que assim tenham esse procedimento (SP). Quem for de SP vá a ADJ e converse com o advogados de lá. Lembrando que via administrativa é passível de falta de insumos, atrasos e envios errados. Via administrativa depende do governo e via judicial depende somente da justiça, ou seja, mais sério.Via judicial o processo é cumprido seriamente e se não o for pode ser denunciado com ação positiva para resolver o problema.

Pessoal certa coisas devem ser avaliadas e feitas com organização e coerência. Não sejam impulsivos em realizar um processo desse tipo, não vale a pena. Depois de perdido por falta de argumentos vc fica impossibilitado de entrar na justiça novamente. Depois desse texto extenso me despeço.

Um abraço a todos, Ana Claudia Cendofanti

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Açúcar faz tão mal quanto álcool e cigarro, diz artigo médico na 'Nature'

Precisamos realmente tomar cuidado com o consumo de açúcar…  Independente de ter diabetes ou não……
Açúcar faz tão mal quanto álcool e cigarro, diz artigo médico na 'Nature'
Consumo de alimentos doces triplicou no mundo nos últimos 50 anos.
Ingestão excessiva está ligada a diabetes, câncer e doenças cardíacas.

O consumo de açúcar pode ser tão prejudicial quanto o abuso de álcool e cigarro, segundo artigo publicado porAcucar_novo médicos na revista científica “Nature” nesta quarta-feira (1º de setembro/11). Isso porque a ingestão excessiva de sacarose e frutose, que triplicou no mundo nos últimos 50 anos, está ligada ao surgimento de doenças crônicas não-contagiosas, como diabetes, câncer e problemas cardíacos.
Esses males já são responsáveis pela morte de 35 milhões de pessoas por ano, segundo as Nações Unidas – 80% em países pobres ou em desenvolvimento, onde refrigerantes são muitas vezes mais baratos que água potável ou leite.Em setembro do ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que, pela primeira vez na história, as doenças crônicas não-transmissíveis representam um ônus maior para a saúde pública mundial que as doenças infecciosas.
Em geral, o álcool e o cigarro são regulados pelos governos como forma de proteger a saúde da população, mas não há controle sobre a alimentação. Segundo os autores do artigo, Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis, a regulação das autoridades deveria incluir o aumento de impostos sobre produtos industrializados acrescidos de açúcar (como refrigerantes, sucos, achocolatados e cereais), a limitação de vendas no horário escolar e em ambientes de trabalho e a imposição de limites de idade para a compra.
Mas essas regras são mais complicadas, de acordo com os pesquisadores, pois os alimentos são considerados bens essenciais, ao contrário do álcool e do tabaco.
Atualmente, há no planeta 30% mais indivíduos obesos que desnutridos, de acordo com os médicos. E a dieta ocidental, com muitos alimentos processados, tem contribuído para essas crescentes taxas. Apenas 20% dos obesos têm um metabolismo e uma vida normais – os demais sofrem com problemas como hipertensão, diabetes, apneia do sono, gordura no fígado e disfunções ortopédicas ou articulares.
As autoridades de saúde costumam considerar o açúcar como "calorias vazias", mas evidências científicas mostram que sacarose e frutose demais podem desengatilhar processos tóxicos no fígado ou reações capazes de causar uma série de doenças crônicas.
Controle do açúcar pelo mundo
Segundo os autores do artigo na "Nature", EUA e Europa ainda veem a gordura e o sal como os grandes vilões da alimentação, mas a atenção deve começar a se voltar para os produtos com adição de açúcar (moléculas de frutose acrecidas em comidas processadas).
Em outubro do ano passado, a Dinamarca optou por taxar alimentos ricos em gordura saturada, apesar de a maioria dos médicos não acreditar mais que essa substância seja a principal culpada pela obesidade. Agora, o país considera tributar os doces.
Outras nações europeias e o Canadá tentam impor pequenos impostos sobre alimentos adoçados. E os EUA já consideram taxar o refrigerante – um cidadão americano consome em média 216 litros por ano, dos quais 58% contêm açúcar.
A cidade de São Francisco, na Califórnia, proibiu recentemente a inclusão de brinquedos oferecidos em refeições fast-food. Outro limite possível para proteger as crianças seria proibir comerciais sobre produtos com adição de açúcar, destacaram os autores.
Fonte: Portal Globo.com – Programa Bem estar

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Doces ou não, alimentos podem alterar as taxas de açúcar no sangue

Programa Bem Estar de 14/09/11

 

Nutricionista Mônica Beyruti foi convidada ao programa
Endocrinologista Alfredo Halpern explicou o que é hipoglicemia.

A vontade de comer doce muitas vezes não tem hora, mas há as preferências gerais, como depois do almoço ou no meio da tarde. O Bem Estar fez uma enquete aqui no nosso site e 43% das pessoas responderam que sentem mais desejo após as refeições. Outros 31% votaram que gostam mais à tarde, no lanche (veja o resultado completo no fim da página).

Mas não é apenas o doce, aquele alimento que tem gosto de açúcar, o responsável por aumentar as taxas de glicose no sangue – o chamado índice glicêmico, que deve ser levado em conta também antes e depois dos exercícios. Cenoura, bolacha de água e sal e uva passa, a princípio inofensivos, são capazes de elevar o índice de açúcar na corrente sanguínea.

Já alimentos como iogurte, pera e cereais têm o poder contrário. No meio termo, ficam arroz, feijão, suco de laranja e chocolate, entre outros.

Para explicar como funciona o processamento do açúcar no corpo humano e por que é importante observar o que se come – para não ter uma crise de hipoglicemia ou diabetes –, o Bem Estar desta quarta-feira (14) contou com a presença do endocrinologista Alfredo Halpern e da nutricionista Mônica Beyruti.

Açúcar (Foto: Arte/G1)

Segundo a nutricionista, a melhor hora para comer um doce é depois de uma refeição completa e variada. Dessa forma, o açúcar é absorvido mais devagar, por causa das fibras dos outros alimentos. Além disso, como o doce costuma ser mais calórico, quando a pessoa se satisfaz com a refeição primeiro se sente mais saciada e tende a ingerir menos doce.

Alimentos com fibras (que estão presentes em cascas, bagaços e polpas de frutas, na celulose das verduras e legumes, e nos grãos integrais) têm uma absorção mais lenta do que alimentos de carboidratos complexos, como o arroz branco, o macarrão, o pão francês e a batata, por exemplo. Ou seja, os produtos fibrosos tendem a ter um índice glicêmico menor que os carboidratos complexos.

Em geral, tudo o que uma pessoa come e bebe aumenta a taxa de açúcar no sangue, enquanto todo tipo de atividade física precisa de energia e, portanto, diminui a glicemia (os músculos absorvem mais o açúcar).

Alimentos de índice glicêmico maior são indicados para quem está em uma crise de hipoglicemia, porque são uma descarga rápida de energia no corpo, ou então para quem acabou de fazer exercício e precisa recuperar o que foi gasto.

No dia a dia, prefira alimentos de índice glicêmico menor, porque são absorvidos de forma mais gradual pelo corpo, o que é mais saudável. Uma boa dica para quem quer comer algo e não abrir o apetite é a fruta. A frutose, que é o açúcar da fruta, é outro tipo de carboidrato simples, mas que exige um processamento diferente do corpo, pois não precisa insulina. Sem isso, não há quedas nos níveis de glicemia e a fruta não dará mais fome.

saiba mais

Hipoglicemia
Quando uma pessoa come, o alimento é absorvido, digerido, e o açúcar vai para o sangue, o que aumenta a taxa da substância dentro dos vasos.

Em resposta, o pâncreas produz mais insulina, hormônio que carrega o açúcar para o interior das células, onde será usado como fonte de energia.
Alguns indivíduos têm um pâncreas “atrasado”, o que significa que o intervalo de tempo entre a ingestão de um alimento com teor de açúcar e a produção de insulina é maior que o normal. Quando isso acontece, o nível de açúcar no sangue cai.
O cérebro, então, percebe a queda de energia e aciona dois hormônios. A adrenalina sai da glândula suprarrenal, que fica acima dos rins, e se espalha pelo corpo para avisar que a glicose é necessária. Esse processo acaba causando ansiedade, tremor, transpiração e palidez.

Já o glucagon é liberado pelo pâncreas e retira açúcar do fígado para distribuir pelo resto do organismo e compensar a perda de açúcar. É pela ação desses dois hormônios que se sente fome em uma crise de hipoglicemia.

Segundo Alfredo Halpern, uma taxa de glicose em jejum superior a 100 mg/dl é considerada pré-diabetes. Se for acima de 126 mg/dl, a doença já existe.

Fonte: Portal Globo.com – Programa bem Estar

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os casos de diabetes tipo 1 estão aumentando globalmente. Será que a obesidade também explica este crescimento?

Os casos de diabetes tipo 1 estão aumentando globalmente. Será que a obesidade também explica este crescimento?

Como aparece o diabetes tipo 1?

O tipo 1, que era conhecido como diabetes juvenil, é uma doença auto-imune na qual o organismo ataca suas próprias células (as células beta do pâncreas), destruindo a sua capacidade de produzir insulina.

Como está sendo observado o crescimento da doença no mundo?

O primeiro sinal de que o diabetes tipo 1 está aumentando foi observado em 2006 pelo projeto da Organização Mundial de Saúde conhecido como DIAMOND. Este projeto revisou dados de 112 pesquisas sobre diabetes em 57 países e mostrou que o diabetes tipo 1 aumentou, em média, 5,3% ao ano na América do Norte, 4% na Ásia e 3,2% na Europa.

Um segundo trabalho, o EURODIAB, comparou a incidência de diabetes em 17 países e observou não só que o diabetes tipo 1 estava aumentando (cerca de 3,9% ao ano, em média) mas também que este crescimento era mais acentuado em crianças abaixo dos cinco anos de idade.

O que pode explicar o crescimento do diabetes tipo 1?

Mudanças genéticas em um curto período de tempo não explicam este aumento. Os fatores ambientais provavelmente poderão explicar este crescimento, de acordo com Giuseppina Imperatore, coordenadora de uma equipe de epidemiologistas na Division of Diabetes Translation do Centers for Disease Control and Prevention.

Os pesquisadores procuram por influências que ocorram globalmente e consideram a possibilidade de certos fatores terem mais importância em algumas regiões do que em outras.

A lista de possibilidades é grande:

Cientistas sugeriram que o glúten, proteína presente no trigo, possa desempenhar um papel neste crescimento, já que os pacientes parecem estar em maior risco para desenvolver a doença celíaca. Além disso, o consumo de glúten proveniente de alimentos altamente processados tem crescido ao longo das décadas.

Os pesquisadores também avaliam quando os bebês começam a ser alimentados por raízes, pois os tubérculos armazenados podem ser contaminados por fungos microscópicos que parecem promover o desenvolvimento de diabetes em ratos.

Atualmente, o alvo de estudos são as infecções causadas por bactérias, vírus ou parasitas. A "hipótese higiênica" propõe que a exposição precoce a infecções ou organismos do solo ensina o sistema imunológico em desenvolvimento a se manter em equilíbrio e o impede de reagir de forma descontrolada num momento posterior da vida, quando encontra alérgenos. Desta forma, viver em condições higiênicas, privando crianças de exposições precoces, pode alimentar uma epidemia de alergias futuras.
A versão da "hipótese higiênica" para o diabetes tipo 1 propõe que quando o sistema imunológico aprende a não reagir exageradamente a alérgenos, também aprende a tolerar compostos estranhos a partir do próprio corpo e, portanto, impede o ataque auto-imune que destrói a capacidade de produzir insulina, ou seja, impede o ataque às células beta do pâncreas.

Algumas evidências circunstanciais suportam esta hipótese. Crianças com mais irmãos podem trazer infecções para casa, provindas de creche ou escola; estas crianças são menos propensas a serem hospitalizados pordiabetes tipo 1. A doença também é menos comum em crianças que frequentam creches e, de acordo com pesquisas, mais comum em camundongos criados em ambientes estéreis.

Christopher Cardwell, professor de estatística médica da Universidade de Queen, em Belfast, realizou uma meta-análise de associações entre o diabetes tipo 1 e ordem de nascimento, idade materna no parto e nascimento por cesariana, os quais afetam os organismos a que as crianças são expostas. "Todos estes fatores pareciam estar associados", diz ele, "mas todos eles foram associações bastante fracas. Nenhuma delas foi de uma magnitude que poderia explicar a incidência crescente ao longo do tempo.

O que dizem as pesquisas mais recentes?

Recentemente, as pesquisas para explicar o aumento do diabetes tipo 1 tomaram um rumo inesperado. Alguns pesquisadores estão reconsiderando o papel de antigos adversários: o sobrepeso e a obesidade.

Essa suspeita pode parecer contraditória, dado que estar acima do peso colabora para a produção de grandes quantidades de insulina (como no tipo 2), e não pouca insulina. Mas alguns pesquisadores afirmam que o estresse de produzir tanta insulina pode esgotar as células beta do pâncreas e colaborar para que uma criança cujas células beta já estão sob estresse desenvolva o diabetes tipo 1. Essa ideia, chamada de"hipótese aceleradora ou de sobrecarga", propõe que "se uma criança é gordinha, a adiposidade extra irá desafiar as células beta do pâncreas", diz Rebecca Lipton, professora emérita da Universidade de Chicago. "Em uma criança que já iniciou o processo auto-imune, as células beta vão apenas falhar mais rapidamente, porque elas estão sendo forçadas a colocar para fora mais insulina do que uma criança magra coloca", afirma.

Qual é o objetivo de conhecer melhor o crescimento desta doença?

Os cientistas querem fazer mais do que apenas explicar o aumento do diabetes tipo 1, eles querem evitar este crescimento. Infelizmente, se o excesso de peso é um dos principais contribuintes para o problema, essa tarefa não será fácil. Ninguém, até agora, tem sido capaz de diminuir a epidemia de obesidade global. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins estimam que em 2048, todos os adultos americanos terão excesso de peso. Pelo menos se as tendências atuais se mantiverem.

Por isso é tão importante criar crianças (para não mencionar os adultos) fisicamente ativas, que se alimentem de maneira saudável e mantenham o peso corporal dentro de parâmetros considerados normais para a idade.

FONTE: ABC.MED.BR, 2012. Os casos de diabetes tipo 1 estão aumentando globalmente. Será que a obesidade também explica este crescimento?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/258630/os+casos+de+diabetes+tipo+1+estao+a.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Fevereiro já chegou trazendo algo Maravilhoso: A bomba de insulina da Jujuba!!!!!

IMG_0498Depois de um janeiro de muito perrengue, não podiamos ter começado fevereiro de uma forma melhor do que a que começamos!!!!

Recebemos hoje um telefonema da Farmácia do Estado de Alagoas informando que a Bomba de insulina da Júlia estava disponível para retirada…

Fomos, lógico, correndo para lá receber!!!!!

Tudo bem que não chegou tudo o que foi pedido… Ainda falta muita coisa…. Mas depois de 5 meses de espera com a causa ganha, ter a bomba de nossa filhota em mãos foi o melhor jeito possível de começar o RESTANTE DO NOSSO ANO  com o pé Direito!!!!!

Que venha o resto do ano!!! Agora mais do que nunca estamos preparados !!!

 

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