Achei lindo!!!!
Vale a pena mostrar para as crianças….
O Menino Doce é uma homenagem da escritora Rosi Lopes à professora Catia Silene Duarte Lima, pela sua dedicação as crianças, em especial as portadoras do diabetes.
Achei lindo!!!!
Vale a pena mostrar para as crianças….
O Menino Doce é uma homenagem da escritora Rosi Lopes à professora Catia Silene Duarte Lima, pela sua dedicação as crianças, em especial as portadoras do diabetes.
Quanto tempo, num dia normal de trabalho, você consegue efetivamente dedicar a seu filho? Independentemente da resposta, uma coisa é certa, entre atividades escolares, esportivas e complementares, os pequenos certamente estarão mais tempo com os professores do que com os cuidadores.
Tratar do diabetes, até que nossos filhos adquiram autonomia, é necessariamente uma atividade colaborativa, com vários atores envolvidos. Uma relação aberta e direta com a direção, coordenação e professores é indispensável neste cenário.
Se a perspectiva a ser atingida é a da inclusão no ambiente escolar, um esforço conjunto da família e da escola é decisivo.
Para nós, esse ano pareceu ser como um reinicio de tudo. Julia saiu da educação infantil e passou para o ensino fundamental. Com isso surgiu novo corredor, nova coordenação, novos professores e novos auxiliares... Ou seja, tudo novo!
Como em todos os anos, fizemos o nosso roteiro habitual:
1. Primeiro procurei a nova coordenadora, para expor a situação (apesar de ela já estar completamente ciente por intermédio do diretor da escola e da antiga coordenadora) e para fazermos um planejamento de como íamos conduzir toda a situação.
2. Optamos como sempre por ter conversas prévias com as novas professoras da Júlia, sempre tomando cuidado para tentar num primeiro contato, falar aquilo que realmente é essencial para elas conhecerem o diabetes, lembrando que na maioria das vezes esse é o primeiro contato que eles têm com o assunto.
Gostamos sempre de esclarecer que:
- Como a professora é peça fundamental no tratamento de uma criança diabética, considerando o tempo diário de permanência na escola, a colaboração dela é essencial para o bom tratamento da Júlia.- Procuramos explicar que a taxa de glicemia não pode ser percebida sem a verificação capilar. Gostamos de comparar a quantidade de glicose em nosso corpo com o nível de óleo do carro. Do mesmo jeito que utilizamos a vareta para verificar o nível, fazemos a "ponta de dedo" para decidirmos que conduta adotar.
- Depois entramos com as informações básicas sobre a doença: o que é, como funciona, o que significa hipoglicemia e hiperglicemia, como funciona o aparelho (no caso o glicosímetro e a bomba de insulina). Esse ano utilizamos um vídeo muito bom chamado Diabetes na escola, da série Saúde Brasil Clique Aqui para Assistir
- Depois da conscientização sobre a doença e da importância da monitorização, é preciso conversar sobre os sinais aparentes de problemas: sudorese, sono, agito... enfim, tudo que possa significar hipo/hiperglicemia.
- Aí vem conversas sobre alimentação e a conduta a ser adotada
3. Costumamos levar uma pasta informativa que contem:
- Uma cartilha específica o tratamento da Julia, com a rotina dela na escola, que explica direitinho sobre a bomba de insulina, detalhando os cuidados necessários. (veja aqui a cartilha da Júlia) colocar esse link:Clique Aqui e veja a cartilha
- Um livro que nos ajudou muito no inicio do tratamento da Júlia chamado "Como cuidar de crianças e adolescentes com diabetes" escrito pela endócrino-pediatra Jaqueline Araújo(PE), que tem uma linguagem fácil e informações bem diretas. A Roche também possui uma cartilha bem legal sobre o assunto que vale a pena entregar Veja Aqui a cartilha da roche