segunda-feira, 20 de julho de 2015

O melhor tratamento

Olá pessoal!meu nome é Kellen, mãe da Marília, 7 anos e DM1 desde 3 anos e 9 meses de idade. A partir de agora, vou dividir com muita honra o espaço com a querida Carol, que tanto me ajudou no momento difícil do diagnóstico, com as incertezas de tudo que viria pela frente. Agora é a minha vez de tentar ajudar quem vem aqui em busca de informação e acaba sempre encontrando tantas sementes de esperança e otimismo, com certeza esse mesmo jeito de pensar que nos aproximou.

Eu e Marília


Hoje quero falar sobre o MELHOR TRATAMENTO PARA DIABETES! Com a facilidade de comunicação promovida pela internet e redes sociais, não é difícil encontrarmos que este ou aquele tratamento é o mais moderno, que dá os melhores resultados, ou até curas milagrosas. Algumas crianças usam bomba de insulina, outras canetas no sistema basal-bólus, como é o caso da Marília, outras que não possuem tantos recursos e acabam dependendo totalmente do que o SUS oferece, precisam usar seringas e agulhas não muito confortáveis. E todo mundo vai trocando experiências...até aí tudo bem. O problema é quando as pessoas pensam que o tratamento que funciona para alguém será o único bom e, por isso, só ele vai servir. Todos sabemos que somente o médico é capaz de prescrever o melhor tratamento para nossas crianças e, mesmo assim, várias vezes ele passa por ajustes...elas crescem, ficam resfriadas, passam pelas viroses gastrointestinais, entre outras coisas. Há dias em que nos esforçamos ao máximo, fazendo tudo certinho e ,ainda assim, o corpo não responde como gostaríamos. No início, eu ficava bem triste com isso, mas o médico da Marília foi me mostrando que esses dias iriam ocorrer, independente do que eu fizesse, mas que o principal era que eu estava fazendo o meu melhor, com DISCIPLINA E CONSCIÊNCIA, e as glicadas estavam dentro da meta. Portanto, se existe a confiança no médico que trata sua criança, tenha certeza de que ele é o único capaz de indicar o melhor tratamento, confirmado pelos resultados dos exames. Cabe a nós, seguir as orientações e agir da melhor forma, com responsabilidade, mas acima de tudo tornando a relação de nossas crianças com o diabetes, o mais leve possível.

                                                                         Kellen Azevedo de Sousa

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