Olá pessoal!meu nome é Kellen, mãe da Marília, 7 anos e DM1
desde 3 anos e 9 meses de idade. A partir de agora, vou dividir com muita honra
o espaço com a querida Carol, que tanto me ajudou no momento difícil do
diagnóstico, com as incertezas de tudo que viria pela frente. Agora é a minha
vez de tentar ajudar quem vem aqui em busca de informação e acaba sempre
encontrando tantas sementes de esperança e otimismo, com certeza esse mesmo jeito de pensar que nos
aproximou.
Eu e Marília |
Hoje quero falar sobre o MELHOR TRATAMENTO PARA DIABETES!
Com a facilidade de comunicação promovida pela internet e redes sociais, não é
difícil encontrarmos que este ou aquele tratamento é o mais moderno, que dá os
melhores resultados, ou até curas milagrosas. Algumas crianças usam bomba de
insulina, outras canetas no sistema basal-bólus, como é o caso da Marília,
outras que não possuem tantos recursos e acabam dependendo totalmente do que o
SUS oferece, precisam usar seringas e agulhas não muito confortáveis. E todo
mundo vai trocando experiências...até aí tudo bem. O problema é quando as
pessoas pensam que o tratamento que funciona para alguém será o único bom e,
por isso, só ele vai servir. Todos sabemos que somente o médico é capaz de
prescrever o melhor tratamento para nossas crianças e, mesmo assim, várias
vezes ele passa por ajustes...elas crescem, ficam resfriadas, passam pelas viroses
gastrointestinais, entre outras coisas. Há dias em que nos esforçamos ao
máximo, fazendo tudo certinho e ,ainda assim, o corpo não responde como
gostaríamos. No início, eu ficava bem triste com isso, mas o médico da Marília
foi me mostrando que esses dias iriam ocorrer, independente do que eu fizesse,
mas que o principal era que eu estava fazendo o meu melhor, com DISCIPLINA E
CONSCIÊNCIA, e as glicadas estavam dentro da meta. Portanto, se existe a
confiança no médico que trata sua criança, tenha certeza de que ele é o único
capaz de indicar o melhor tratamento, confirmado pelos resultados dos exames. Cabe
a nós, seguir as orientações e agir da melhor forma, com responsabilidade, mas
acima de tudo tornando a relação de nossas crianças com o diabetes, o mais leve
possível.
Kellen Azevedo de Sousa
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