Existem vários tipos de diabetes, embora os mais comuns sejam o diabetes tipo 1, o diabetes tipo 2 e o diabetes gestacional.
Diabetes tipo 1
Em geral, o diabetes tipo 1 se inicia na infância ou na adolescência e necessita ser tratado com insulina durante toda a vida. Neste tipo de diabetes, o pâncreas progressivamente não consegue mais produzir insulina em quantidades suficientes até chegar a um ponto de incapacidade total.
O diabetes tipo 1 manifesta-se geralmente de maneira abrupta, com sintomas importantes de hiperglicemia (excesso de sede e fome, aumento do volume e freqüência da urina), acompanhados de perda de peso.
Os sintomas aparecem de forma tão repentina que, muitas vezes, o diagnóstico é feito somente quando a pessoa chega ao pronto-socorro já com sintomas bastante intensos, como profundo mal-estar, desidratação, queda da consciência e níveis de glicemia sempre muito altos, na faixa dos 400 a 600 mg/dL. O hálito torna-se adocicado (conhecido como hálito cetônico), em função da grande quantidade de cetonas que circulam pelo sangue, fruto da quebra de moléculas de gordura em busca de energia que possa substituir a glicose que não consegue ser utilizada.
O diabetes tipo 1 manifesta-se geralmente de maneira abrupta, com sintomas importantes de hiperglicemia (excesso de sede e fome, aumento do volume e freqüência da urina), acompanhados de perda de peso.
Os sintomas aparecem de forma tão repentina que, muitas vezes, o diagnóstico é feito somente quando a pessoa chega ao pronto-socorro já com sintomas bastante intensos, como profundo mal-estar, desidratação, queda da consciência e níveis de glicemia sempre muito altos, na faixa dos 400 a 600 mg/dL. O hálito torna-se adocicado (conhecido como hálito cetônico), em função da grande quantidade de cetonas que circulam pelo sangue, fruto da quebra de moléculas de gordura em busca de energia que possa substituir a glicose que não consegue ser utilizada.
Diabetes tipo 2
No diabetes tipo 2, o pâncreas inicialmente funciona bem. O problema está nas células de nosso corpo, principalmente dos músculos e de órgãos como o fígado, que mesmo na presença de insulina não conseguem absorver bem a glicose do sangue. Trata-se de um defeito genético que pode ser agravado por diferentes fatores de risco.
Diferentemente do diabetes tipo 1, em que os sintomas surgem de forma abrupta e de maneira pronunciada, o diabetes tipo 2 apresenta poucos sintomas, mas pode manifestar as mesmas complicações crônicas do diabetes tipo 1. Por isso, é fundamental que se examine periodicamente os níveis de glicemia, principalmente a partir dos 40 anos ou naqueles que têm aumento de peso, colesterol elevado ou pressão alta.
Diagnóstico
Critério 1*: Glicemia de jejum igual ou maior de 126 mg/dL (após jejum de pelo menos 8 horas).
Critério 2*: Glicemia acima de 200 mg/dL pelo menos 2 horas após uma refeição ou a ingestão de 75g de glicose diluída em água (este teste é chamado de Teste Oral de Tolerância à Glicose ou TOTG, sendo realizado em laboratório).
Critério 3*: Glicemia colhida a qualquer hora do dia (independente do fato de se ter alimentado ou não) acima de 200 mg/dL, desde que já haja sintomas de glicemia elevada (muita fome e sede, grande volume de urina e/ou ou perda inexplicável de peso).
* Critério para diagnóstico do diabetes tipo 2, segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes)
Fatores de risco
Falta de atividade física
O sedentarismo costuma acompanhar o excesso de peso e vice-versa. Uma vida sedentária aumenta muito as chances de desenvolver o diabetes tipo 2, principalmente quando associada ao excesso de peso. Isso sem mencionar complicações que o excesso de peso pode trazer à sua pressão e ao seu colesterol...Idade
O diabetes tipo 2 acontece já a partir dos 30 anos, embora preferencialmente atinja aqueles com mais de 45 anos. Nos últimos anos, porém, tem aumentado bastante a ocorrência de diabetes tipo 2 em pessoas mais jovens, especialmente em obesos.Excesso de peso e obesidade
O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2. Tal fato é comprovado ao se observar que muitas pessoas com hiperglicemia conseguem revertê-la apenas com a perda de peso. Na verdade, a gordura que se acumula no corpo, principalmente na região da barriga (gordura abdominal), faz com que as demais células do corpo tenham dificuldade em utilizar a glicose do sangue, mesmo se houver insulina circulando.História prévia de diabetes na gravidez
Mulheres que tiveram diabetes durante a gravidez, geralmente aquelas que tenham dado a luz a bebês muito grandes (com mais de 4 ou 5 quilos), têm maiores chances de ter diabetes tipo 2 no futuro.Pré-diabetes
O pré-diabetes deve ser motivo de preocupação, afinal, é um alerta de que algo precisa ser feito antes que o diabetes tipo 2 chegue para ficar. Geralmente, o pré-diabetes surge quando as células começam a apresentar dificuldades para absorver a glicose do sangue, mesmo quando o pâncreas ainda produz boas quantidades de insulina. Por esse motivo, o pré-diabetes é também chamado de intolerância à glicose ou de resistência à insulina.
Nestes casos, a hiperglicemia encontra-se em um nível intermediário entre a normalidade e o diabetes tipo 2. Assim, a glicemia colhida em jejum está entre 100 e 126 mg/dL e/ou o Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) está entre 140 e 199 mg/dL.
Diabetes gestacional
Aparece durante a gravidez e costuma desaparecer após o parto. Todavia, em alguns casos, pode voltar depois da gravidez, a qualquer tempo, e se estabelecer na mulher com as mesmas características do pré-diabetes ou do diabetes tipo 2.
Durante a gravidez é necessário cuidados médicos bastante rígidos, pois há um grande risco dos bebês apresentarem problemas ao nascer. No pré-natal, já na primeira consulta, o médico é capaz de fazer uma avaliação geral dos riscos de diabetes gestacional: mulheres com excesso de peso antes da gestação ou que já tiveram filhos nascidos com mais de 4 ou 5 quilos ou que já tiveram diabetes em gestações anteriores são as que têm maiores chances.
A ocorrência geral de diabetes gestacional pode variar de 1% a 14%, dependendo da população estudada e dos critérios diagnósticos utilizados. Fonte: www.diabetesnoscuidamos.com.br
Durante a gravidez é necessário cuidados médicos bastante rígidos, pois há um grande risco dos bebês apresentarem problemas ao nascer. No pré-natal, já na primeira consulta, o médico é capaz de fazer uma avaliação geral dos riscos de diabetes gestacional: mulheres com excesso de peso antes da gestação ou que já tiveram filhos nascidos com mais de 4 ou 5 quilos ou que já tiveram diabetes em gestações anteriores são as que têm maiores chances.
A ocorrência geral de diabetes gestacional pode variar de 1% a 14%, dependendo da população estudada e dos critérios diagnósticos utilizados. Fonte: www.diabetesnoscuidamos.com.br
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