segunda-feira, 24 de setembro de 2012

{Mães em Ação} Bullying escolar e diabetes

 

Mais uma postagem para o Portal de Bem com a Vida. Essa especialmente, por eu estar viajando, foi escrita pelo meu maridão, pai da Jujuba, Marcos… Confiram!!!

Bullying escolar e diabetes

Não é fácil cuidar de crianças pequenas. Quando seu filho desenvolve diabetes nos primeiros anos de vida, a tarefa que já não era tão simples ganha mais um desafio: como educar e preparar seu filho para a vida em uma sociedade que nem sempre convive bem com a diferença?

bullying-oque-e-causas-como-evitarDesde o nosso nascimento convivemos com vários arquétipos e convenções, através de regras de etiqueta e outras normas comportamentais que são institivamente passadas de pais para filhos. Com o passar dos anos, nos adaptamos socialmente para não transparecer nossa surpresa quando vemos algo inusitado ou diferente, afinal, somos educados para priorizar o politicamente correto, como prescrevem as boas maneiras.

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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

{Doces Amigos} A história da Gabrielle contada por sua Mãe Marcelle…

Vou contar um pouco da nossa história...

2 - 376700_433688520005766_74687310_nOi pessoal! Meu nome é Marcelle e minha filha Gabrielle foi diagnosticada com DM1 há exatamente 9 meses atrás...ela completou 5 aninhos no dia 09/08.

Tudo começou em uma sexta-feira quando eu estava no trabalho e minha mãe (que cuida dela durante o dia) me ligou para dizer que ela tava um pouco abatida.

No princípio achamos que era gripe ou alguma virose.

No sábado fomos em um aniversário e ela se divertiu normalmente com as crianças, porém, percebi que ela estava bebendo bastante líquidos.

No domingo ela continuou pedindo bastante água e urinando muito, foi então que eu e meu esposo, Rodolfo, 3 - 421928_342915182416434_1613323613_nlevamos ela no Hospital Nossa Senhora de Fátima em São Caetano do Sul - SP.

A médica examinou e pediu alguns exames, sangue, urina e Raio X... A princípio nos informou que nos exames estava tudo normal e que a garganta dela estava inflamada, então, receitou um antibiótico e um sorinho com gosto de Guaraná... Fomos para casa e de noite ela não dormiu direito pedindo água e para ir ao banheiro direto, então voltamos novamente ao mesmo hospital, onde outra médica a examinou e disse que ela estava desidratada... Até argumentei que não seria possível, pois ela estava ingerindo líquidos a todo instante, então, a médica a colocou no soro, e depois liberou ela para voltar para casa. Quando chegamos em casa, ela vomitou muito e, imediatamente, entrei no site do convênio procurando outro hospital, foi quando a levamos para o Montemagno que fica o Tatuapé - SP.

A recepcionista pediu para entrarmos direto para a emergência sem fazer a ficha, pois a Gabrielle estava muito mal, bem abatida, já havia emagrecido muitos quilos e reclamava de dor na barriga, foi quando a médica me perguntou o que estava acontecendo, expliquei tudo a ela e imediatamente ela fez um Dextro, no momento eu não entendia nada de Diabetes, estava totalmente perdida, pois não sabia o que estava acontecendo.

4 - 530155_381795671861718_363101515_nO resultado deu HI, a médica e as enfermeiras faziam algumas expressões que me assustava muito, então, elas tentaram colher o sangue para fazer exame, mas não saía nada e eu entrei em desespero, chorava constantemente, até que depois de alguns minutos, conseguiram colher o sangue e o resultado da glicemia foi de 998 mg/dl.

Depois de algumas horas, conseguiram duminuir a glicemia dela e solicitaram a internação, pois o diagnóstico foi de cetoacidose diabética. Fiquei com ela no hospital durante 18 dias e lá foi onde aprendi tudo sobre a DM1, pois uma endocrinologista pediátrica passava todos os dias para nos passar a lição do dia a dia, desde a doença e todos os tratamentos.

Com o passar dos dias, os insumos solicitados chegaram no hospital e comecei a fazer tudo com a ajuda das 1 - 301997_264460633595223_847380330_nenfermeiras, ao qual agradecemos imensamente pela paciência e o cuidado que tiveram com ela.

Quando chegamos em casa, parece ser tudo diferente, a rotina, a alimentação, a dificuldade de ter que dar injeção em sua própria filha, mas hoje, nos consideramos vitoriosas, principalmente ela que com suas 7 agulhadas todos os dias, é uma criança muito compreensiva e admirirada por todos ao seu redor.

Só me arrependo por não ter ido atrás do Hospital Nossa Senhora de Fátima para dizer o que realmente aconteceu com minha filha e da negligência deles, pois tenho trauma de voltar aquele lugar.

Agradeço à você, Carol, por nos conceder esse espaço para poder contar um pouco do diagnóstico da Gabrielle!!!


Beijossssss
Marcelle