sábado, 30 de abril de 2011

Produtos lácteos com baixo teor de gordura não ajudam crianças a emagrecer


Optar por derivados do leite com pouca gordura não reduz IMC e circunferência abdominal, mas ajuda a diminuir os níveis de colesterol

Optar por latícios com baixo teor de gordura não emagrece as crianças, mas ajuda a reduzir os níveis de colesterol e o consumo total de gordura
Optar por latícios com baixo teor de gordura não emagrece as crianças, mas ajuda a reduzir os níveis de colesterol e o consumo total de gordura (Thinkstock)
Crianças que trocam produtos lácteos por similares com pouca gordura, como os leites desnatados, podem acabar não perdendo peso, segundo pesquisa publicada no periódico The American Journal of Clinical Nutrition. Isso acontece porque, apesar de começarem a consumir menos gorduras, elas acabam compensando a mudança com a escolha de outros alimentos altamente calóricos.
De acordo com cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial, da Austrália, responsáveis pelo levantamento, a troca na alimentação não foi suficiente para reduzir o peso, a medida da cintura ou mesmo o índice de massa corporal (IMC) dessas crianças, no período de até seis meses após a troca.
Mas, mesmo que não tenha ocorrido a perda de peso, os pesquisadores detectaram uma redução no consumo total de gordura saturada ingerida e nos níveis de colesterol. Essas reduções poderiam, em tese, significar menores riscos de problemas cardiovasculares, por exemplo.
Pesquisa - Para chegar aos resultados, foram analisados dados de 145 crianças que tinham entre quatro e treze anos. Os jovens foram divididos em dois grupos: aqueles que consumiam os produtos lácteos gordurosos e aqueles que ingeriam os com baixos níveis de gordura. Entre os últimos, foi registrado um menor consumo geral de gordura – 13,3%, comparados aos 16,6% do primeiro grupo. 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Piloto diabético ensina disciplina a crianças na garagem da Indy

BEM QUE EU GOSTARIA DE TER IDO COM A JUJUBA.... PENA QUE MORAMOS TÃO LONGE!!!!!


Piloto diabético ensina disciplina a crianças na garagem da Indy 

29/4/2011    
Diabético, Charlie Kimball exibe macacão para crianças que também sofrem a doença; piloto disputará o Grande Prêmio de São Paulo da Fórmula Indy pela .... Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Charlie Kimball recebeu crianças e deu aula de disciplina

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Primeiro diabético a correr pela Fórmula Indy, o americano Charlie Kimball teve um animado encontro com crianças que sofrem da mesma doença nesta sexta-feira. Na garagem montada para as equipes no pavilhão do Anhembi, ele explicou um pouco da profissão para os jovens fãs e respondeu a perguntas. "Como você faz a medição (do nível de glicose no sangue) durante a corrida?", foi a primeira delas. O piloto da Chip Ganassi, então, deu uma aula de disciplina.
Diabete é uma doença que causa disfunção metabólica, com aumento do nível de glicose no sangue. No caso da diabete tipo 1, o mesmo encontrado em Kimball, causa um déficit de insulina devido à destruição de células do pâncreas. Se o nível de açúcar sobe muito durante a prova, pode causar coma; se diminui em demasia, leva a uma convulsão. Em ambos os casos, a situação seria fatal para o piloto. Por isso, ele precisa ser disciplinado, tanto quanto as crianças que recebeu são no dia-a-dia.
Felipe, 11 anos, tem o mesmo tipo de diabete de Kimball e precisa de injeções de insulina várias vezes ao dia. Não por coincidência, a mesma marca da qual é cliente patrocina o piloto da Fórmula Indy, estampando seu logotipo no carro e no macacão. O americano tem a imagem de duas canetas usadas para aplicar o medicamento estampadas em destaque no capacete, que foi exibido junto ao macacão e as luvas para as crianças.
Para responder à primeira pergunta, Kimball mostrou um dispositivo preso ao braço esquerdo, responsável por monitorar o nível de glicose e enviar a informação para um visor, que pode ser acoplado ao volante. "Da mesma forma como monitoro o combustível e a velocidade, também faço a minha medição. Se estiver muito baixa, tomo suco de laranja por um tubo acoplado ao meu capacete", explicou, com tradução simultânea dos próprios pais das crianças.
Kimball descobriu que era diabético em 2007 e, por isso, precisou se afastar das pistas temporariamente. Felipe também é atleta: pratica judô, natação e basquete, mas às vezes se incomoda por ter que apresentar mais cuidados do que o restante das crianças. O maior deles é com a alimentação, extremamente controlada. "É importante ele ter contato com um piloto desses porque ele tem dependência da insulina. Isso mostra que você pode ter um bom controle se for disciplinado", explicou a mãe do garoto, Marta Blanco.
Charlie Kimball também é extremamente disciplinado. Precisa ser assim para poder competir, e conta com ajuda dos companheiros para isso. "Eu sinto o apoio dos outros pilotos, porque eles entendem que eu faço o meu trabalho bem e não deveria parar de fazê-lo por isso", afirmou o americano. Depois de distribuir autógrafos e posar para fotos, ele recebeu um presente das crianças, integrantes da Associação de Diabetes Juvenil: uma caixa com doces diet.
Kimball sorriu, pareceu gostar do agrado e agradeceu em português: "obrigado". "Meu capacete é vermelho em cima. Torçam por mim na corrida", disse para as crianças. Ele vai disputar a Indy São Paulo 300 neste domingo com possibilidade de se tornar o primeiro diabético a vencer na categoria, um feito de grandeza discutível para a maior parte das pessoas, mas de importância inigualável para crianças que a vida toda precisarão de disciplina para vencer.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dia de consulta na Dentista!!!!!

Fazemos o acompanhamento dentário de Júlia de 6 em 6 meses....
O melhor de tudo é que Jujuba fica quietinha na cadeira assistindo desenho enquanto a Tia Dani faz toda a limpeza dos seus dentinhos ....
Tia Dani acha o máximo o comportamento dela e ainda dá 2 presentinhos para ela na saída....
Não precisa nem dizer que a Jujuba simplesmente adoooora ir na dentista não é?!

Então, Aproveitando o assunto, aí vai uma reportagenzinha legal para entender um pouco mais sobre saúde dos dentes e diabetes:

Ter dentes, gengiva e língua saudáveis não resulta apenas em um
belo sorriso. A boca bem cuidada é uma das condições essenciais para manter o diabetes controlado.
Flávia Benvenga
Isso porque a doença periodontal está intimamente ligada à falta de controle.
Trata-se de uma relação muito delicada, pois uma coisa influencia a outra: o acúmulo de placa bacteriana na junção entre a gengiva e os dentes causa sangramento e inflamações gengivais com perda óssea (periodontite), que, por sua vez, pode dificultar o controle do diabetes.
Conclusão: a pessoa com a glicemia fora dos níveis normais costuma ter complicações ainda mais severas nas gengivas, comprometendo o sistema de sustentação dos dentes e provocando até a perda deles. “A mobilidade dental é conseqüência da doença periodontal avançada, que provoca a reabsorção do osso alveolar (onde o dente está implantado) e a destruição das fibras e dos ligamentos periodontais, causados pela placa bacteriana que evoluiu formando o tártaro e um processo inflamatório”, esclarece o cirurgião-dentista Ricardo Simões Neves, diretor da Unidade de Odontologia do Incor.
Vale salientar que o excesso de glicose no sangue pode causar danos ao sistema imunológico, o que aumenta o risco de o diabético contrair infecções, pois os glóbulos brancos – responsáveis pelo combate aos vírus e bactérias – ficam menos eficazes quando ocorre hiperglicemia. Por isso, as áreas com ferimentos, como as gengivas, tornam-se verdadeiras portas de entrada de bactérias.
“Os problemas de irrigação sangüínea de de cicatrização exacerbados no diabético favorecem a inflamação gengival”, explica Neves. “Porém, isso não significa que a doença periodontal seja conseqüência do diabetes, mas é uma agravante; geralmente, a principal causa é a má higienização oral”, acrescenta a cirurgiã-dentista Itamara Lucia Itagiba Neves, assistente da Unidade de Odontologia do Incor.
Uma pesquisa recente, realizada com diabéticos pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG), avaliou a relação da saúde bucal do diabético e o comprometimento de sua qualidade de vida. O estudo apontou que 15,7% dos avaliados são periodontalmente saudáveis; 35,2% têm gengivite; 27,7% periodontite leve e moderada e 21,4% periodontite avançada.
E mais: 75% dos participantes do levantamento apresentaram impacto negativo na qualidade de vida em pelo menos um item da pesquisa, como incômodo na mastigação, inibição e desconforto psicológico.
Portanto, não restam dúvidas de que é imprescindível cuidar da saúde bucal com o mesmo empenho e atenção que se dá à alimentação balanceada, aos exercícios físicos e à administração de medicamentos – já que os efeitos negativos da doença periodontal na vida de quem tem diabetes são tão fortes a ponto de dificultar e até mesmo impedir o controle da doença.
Boa higiene e disciplina
A boa notícia é que manter a saúde da boca depende exclusivamente da vontade e da disciplina de cada pessoa. “Basta visitar o dentista periodicamente, a cada seis meses, e fazer uma higiene caprichada, com fio dental, escova com cerdas macias e raspador de língua para eliminar a saburra lingual (uma placa bacteriana que se instala na língua e produz componentes de cheiro desagradável)”, ressalta Itamara. “Não tem segredo. Seguir essa conduta básica é a receita para ter uma boca saudável”, completa.
Mas, além das doenças periodontais, o diabético pode sofrer também de xerostomia (boca seca) provocada pela redução da saliva – lembrando-se que a saliva é uma defesa natural importante contra a cárie e a gengivite –, é necessário também tratar desse problema. Nesse caso, o especialista avalia se há a necessidade de administrar a saliva artificial (disponível nas farmácias) ou se basta tomar pelo menos dois litros de água por dia e lançar mão de umidificadores específicos (também à venda em farmácias), como gomas de mascar sem açúcar e enxagüatórios. “O portador de diabetes precisa cuidar da xerostomia, inclusive para evitar a halitose que a diminuição da saliva pode provocar”, recomenda Neves, do Incor. “E, quando a produção de saliva é insuficiente, pode haver a formação da saburra lingual, principal causadora do mau hálito”, completa.
Atenção especial
O endocrinologista Arual Augusto Costa, co-autor do Manual de diabetes (Editora Sarvier), recomenda que o diabético faça sempre um auto-exame para verificar gengivas, dentes, presença de tártaros, restos de dentes, focos de infecção e abscessos (bolhas que, quando apertadas com os dedos, drenam sangue e/ou pus). “Essas complicações costumam elevar a glicemia e devem ser curadas imediatamente”, alerta. “Para que consiga bom êxito no tratamento odontológico, o portador de diabetes, antes de iniciá-lo, precisará estar bem controlado e não omitir que é diabético”. E, completa Neves, “jamais ir ao dentista em jejum para evitar a hipoglicemia”. Com relação aos anestésicos locais, os especialistas garantem que não são contra-indicados aos diabéticos, porém, o uso dos vasoconstritores (adrenalina, por exemplo) deverá ser avaliado e indicado com critério pelo médico ou dentista. “Já os antibióticos são recomendados, principalmente em cirurgias, tratamentos de canais e demais procedimentos em que ocorra sangramento”, observa Neves. Mesmo quem usa prótese dental (dentaduras e pontes fixas ou móveis) precisa fazer visitas regulares ao dentista para realizar exames preventivos e verificar se estão bem adaptadas, para não causar irritação e ferimentos na gengiva.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Diabetes Inimigo Silencioso - 2º Episódio da Série

Esse é o segundo capítulo da série do Fantástico com o Dr. Drauzio Varella...
O foco dessa semana foram as complicações causadas pelo diabetes.... Complicações essas que SÓ acontecem se você passar muito tempo sem controlar as taxas... 
Ainda se tem muitas pessoas que mantém o diabetes mal controlada e que sofrem com essas sérias conseqüências...
Achei esse capítulo bem dramático sim, mas, quem sabe fazendo um pouco de medo as pessoas se conscientizem um pouco mais e passem a se cuidar....

domingo, 24 de abril de 2011

História da Eliana, 40 anos diabética....

Ontem recebi um e-mail bem Legal da Eliana Souza, Diabética a 40 anos.... Olha só o que ela escreveu....


Carolina,
Como vai ?
Meu nome é Eliana e sou filha de uns amigos dos seus pais, o Heberth e a Eliane. Eu conheço um pouco da história da sua filha porque sou afilhada do Paulo Ramalho e ele havia comentado com minha mãe.
Minha cunhada achou o blog da Jujuba e me enviou, por isso estou entrando em contato
Também fiquei diabética com 1 ano de idade. Foram tempos muito angustiantes: não souberam nem dar esse diagnóstico aqui em Maceió. Fui levada a Recife, quase entrando em coma com a glicose tão alta. Só lá é que o médico que me atendeu disse o que era meu problema: DIABETES !
Isso lá em 1971, onde não existia nem seringas descartáveis, nem comidas diet, nem aparelho para medir glicose, nem mesmo perspectiva de muitos anos de vida para quem era diabético. Sou, na verdade, uma sobrevivente, mas com muito orgulho. Vivemos, eu e meus pais, momentos muito difíceis e complicados. Minha história daria até um livro. Mas devo toda minha força a eles dois e, infelizmente, não tenho mais meu pai.
Mas tive a sorte de Deus me enviar para a casa de uns pais que tiveram muito empenho e zelo em cuidar de mim. Acho que o amor explica tudo, né ? E assim estou chegando até aqui: tenho 41 anos, tenho 2 filhos maravilhosos e saudáveis e toda uma vida só de coisas boas. Digo isso porque eu tive mil motivos para não enfrentar a vida, mas fiz do meu problema de saúde o desafio para tudo. Quando muitos diziam que eu não podia porque era diabética, eu corria atrás e mostrava que eu podia tudo, menos comer açúcar, e isso era o mínimo para mim.
Tenha certeza de uma coisa: vai ser muito mais fácil para sua filha ser diabética desde novinha, do que quem fica depois. A gente já cresce num esquema todo montado e isso facilita a gente enfrentar a vida com as restrições alimentares, com os exames e com todas as obrigações que tem um diabético.
O impacto da notícia é sempre grande, mas doenças piores têm por aí.
Fiquem com Deus e, qualquer coisa, pode entrar em contato !
Um abraço

É realmente muito bom ver histórias como a da Eliana... Nos enche de certeza de que Julia poderá ter uma vida completamente normal!!!! Basta ela querer.....

Estudo descarta ligação entre refrigerante light e diabetes


Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que as bebidas gasosas adoçadas artificialmente e as light, que utilizam substitutos do açúcar para reduzir as calorias, não causam diabetes.
O objetivo do estudo, publicado na revista "The American Journal of Clinical Nutrition", era investigar a relação da ingestão de bebidas com açúcar e adoçadas artificialmente com a incidência do diabetes tipo 2.
Durante muito tempo, refrigerantes lights foram apontados como responsáveis por aumentar o risco de a pessoa desenvolver diabetes, uma doença que afeta 25,8 milhões de pessoas nos Estados Unidos.
Os pesquisadores analisaram a evolução de 40 mil pessoas que consumiam este tipo de bebida por um período de 20 anos.
Os resultados indicaram que aqueles que tomaram bebidas gasosas e doces aumentaram a possibilidade de desenvolver diabetes em 16%, em comparação com as pessoas que não ingeriram essas bebidas.
No entanto, o resultado não foi o mesmo no caso das pessoas que ingeriram bebidas light.
Apesar de alguns consumidores de bebidas light adoçadas artificialmente terem desenvolvido diabetes, após analisar fatores como a pressão sanguínea e os níveis de colesterol e o peso, os pesquisadores perceberam que o desenvolvimento da doença estava vinculado a problemas como excesso de peso, dieta e índice de massa corporal e não às bebidas.
Frank Hu, coautor do estudo, afirmou que há alternativas às bebidas gasosas e, embora as dietéticas não sejam a melhor opção, seu consumo moderado não tem os efeitos nocivos que se pensavam.
O consumo de bebidas doces se associa a um risco significativamente elevado de desenvolver diabetes do tipo 2, enquanto a associação entre as bebidas adoçadas artificialmente e esse tipo de diabetes se explica em grande parte pelo estado de saúde da pessoa.
O estudo também revelou que o consumo diário de café, tanto normal quando descafeinado, diminui o risco de a pessoa desenvolver diabetes. Os pesquisadores não têm certeza sobre o motivo para isso, mas acreditam que poderia ser por causa de antioxidantes, vitaminas e minerais presentes no café.



sábado, 23 de abril de 2011

Pâncreas artificial controla o diabetes


GUILHERME GENESTRETI

Um pâncreas artificial, que monitora os níveis de açúcar no sangue e libera, automaticamente, quantidades adequadas de insulina, é a nova promessa para o tratamento de diabetes tipo 1.
Nesse tipo de diabetes, o paciente precisa tomar várias injeções diárias de insulina para controlar a doença.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o aparelho e dizem que ele está pronto para ser usado por diabéticos em casa.
Eles fizeram a pesquisa com 24 pacientes hospitalizados. Os resultados foram publicados no periódico "British Medical Journal".

SENSOR DE GLICOSE
O aparelho combina um sensor de glicose implantado no corpo a uma bomba com cateter, que libera a insulina. Ao detectar variações nos níveis de açúcar, o sensor dispara sinais de radiofrequência para a bomba, que libera a quantidade de insulina adequada.
No estudo que testou o dispositivo, os pacientes foram divididos em dois grupos: um se alimentou com quantidades razoáveis de comida e outro comeu excessivamente e bebeu álcool.
Muita comida e bebida aumentam a quantidade de açúcar no sangue e mais insulina é necessária. O pâncreas artificial detectou corretamente as diferentes necessidades e conseguiu controlar os níveis de glicemia nos dois grupos.
Nos diabéticos, esse controle é muito delicado. "O que mantém vivo o diabético tipo 1 é a insulina", diz o endocrinologista Antonio Chacra, da Unifesp. O problema, diz ele, é o cálculo da quantidade a ser injetada.
Editoria de Arte/Folhapress

HIPOGLICEMIA
Um dos principais perigos é reduzir demais o nível de açúcar no sangue, segundo Saulo Cavalcanti, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Quando o suprimento de insulina é excessivo, as taxas de glicose diminuem e podem levar a desmaios, convulsões e até causar a morte.
À noite, o risco é maior. "Dormindo o paciente pode não sentir os sintomas", diz Cavalcanti.
De acordo com ele, o pâncreas artificial é uma forma segura de controlar açúcar no sangue e diminuir esse risco.
Para Marcos Tambascia, professor de endocrinologia da Unicamp, o aparelho é a evolução dos tratamentos de diabetes, mas ainda é preciso testá-lo em mais pessoas, para avaliar a segurança.
A estimativa dos médicos é que o pâncreas artificial estará disponível no mercado daqui a três anos.

Alagoas tem a maior incidência de morte por Diabetes no Brasil

por Michelle Farias

Arquivo familiar
Alagoas tem a maior incidência de morte por Diabetes no Brasil
Em menos de três meses, a rotina da pequena Júlia sofreu uma reviravolta. Pouco antes de ingressar na vida escolar, com pouco mais de um ano, o diabetes tipo 1 foi diagnosticado. Desde então, ela não entendia muito bem o motivo de não poder mais repetir o iogurte ou aquele bolo saboroso e o pior, receber diariamente várias picadas no dedo pequenino.
Dizer que uma pessoa tem diabetes é o mesmo que dizer que ela tem uma quantidade de açúcar no sangue acima do que seria normalmente esperado. Até que isso poderia não significar muito, a não ser pelo fato de que este excesso de açúcar e as alterações hormonais que o acompanham costumam agredir os vasos sanguíneos e alguns dos principais órgãos do corpo humano.
Carolina Lima, mãe de Júlia, lembra que os primeiros sinais surgiram quando a menina tinha um ano. Ela estava comendo além da conta, ingerindo muito líquido, com preguiça, perdendo peso. Era época do Natal quando os sinais começaram a se concretizar.
“Quando fui dar banho nela a fralda estava cheia. Mas não dei tanta importância. Depois de duas horas, já de madrugada, fui vê-la no berço e para minha surpresa, o berço estava ensopado de xixi. Me tremi toda! Olhei cada pedacinho de minha filha com muita atenção e naquela mesma hora, como numa inspiração divina, coloquei na cabeça que ela tinha Diabetes”, desabafou Carolina.
Aos quatro anos Júlia leva uma vida normal. Ela tem a diabetes tipo 1, que é mais comum em crianças e adolescentes, e come de tudo, sem restrições, apenas é preciso controlar a quantidade certa. “Ela já aprendeu, quando sente vontade de comer, já me procura para fazer o teste de carboidrato, para fazer a medição de quanto de insulina ela irá precisar”, afirmou Carolina.
Hoje com o avanço da tecnologia, o controle do diabetes é bem mais fácil. O controle é feito com um aparelho chamado de glicosímetro, onde o diabético verifica diariamente as taxas de insulina que o corpo precisa. O teste é feito 30 minutos antes das refeições para que a insulina faça efeito.
Escolas
Mesmo com toda a informação acessível, a maioria das escolas é despreparada para lidar com a doença. A primeira escola de Júlia não conseguiu administrar o fato de a criança sofrer de diabetes. “Tive que retirar minha filha da escola, porque não senti confiança e neste caso, confiança é fundamental porque é a saúde da minha filha que está em jogo”, colocou Carolina.
A nova escola não hesitou em ser parceira da família. Foi escolhida porque oferece uma alimentação diferenciada, são servidas duas refeições sob a orientação de uma nutricionista. “Essa foi a única que senti confiança em deixar a Júlia. E mesmo assim, fiz folhetos explicativos para todos os funcionários da escola. Foi um exagero, mas em se tratando da vida da minha pequena, o cuidado deve ser maior”, observou.
As escolas particulares, em sua maioria, não conseguem oferecer um tratamento diferenciado. As públicas se afastam mais ainda do que seria ideal para os diabéticos. A merenda é deficiente e a informação dos professores fica a desejar. Carolina alerta aos pais de filhos diabéticos que fiquem de olho na qualidade das escolas e busquem saber se elas são preparadas para atender as necessidades das crianças.
A insulina
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que tem por função facilitar a entrada de açúcar no interior das células. Este açúcar, representado principalmente pela glicose, é fundamental para que a célula produza energia para sobreviver. Assim, a insulina circula pelo sangue e "abre as portas" das células para a entrada da glicose.
Portanto, fica fácil entender porque a falta de insulina faz com que as células não consigam aproveitar a glicose como fonte de energia. É como se nossas células tivessem alimento à sua disposição, mas não conseguissem abrir a boca para comê-lo.
Sempre que a insulina produzida não for suficiente para colocar a glicose para dentro das células, teremos um excesso de glicose do sangue. É o que chamamos de hiperglicemia. Por outro lado, se comermos pouco carboidrato em relação à quantidade de insulina que está circulando, sobrará pouca glicose no sangue. Neste caso, falamos em hipoglicemia.
Índices
Alagoas tem a maior incidência de mortes por diabete no país, em pesquisa feita pelo Ministério da Saúde entre os anos de 1996 a 2007.
A média foi de 56 mortes por 100 mil habitantes no ano de 2007, contra proporção de 26 por 100 mil, no estado de São Paulo.
Em 2007, as doenças crônicas responderam por 67,3% das mortes, sendo 29,4% as cardiovasculares e 15,1%, os cânceres. Em quarto lugar, está o diabetes com 4,6%
O primeiro lugar na lista é preocupante. Isso significa que o diabetes está sendo negligenciado pelos alagoanos.







sexta-feira, 22 de abril de 2011

Reportagem sobre Ovos de Páscoa com Júlia

Reportagem da Tv Record Local (TV Pajuçara Alagoas) sobre ovos de páscoa e crianças com alimentação especial... Jujuba ficou com vergonha de falar no Microfone... rsrsrsrsrs...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Reportagem foi adiada!!!!

Gente, a reportagem que passaria hoje a noite ficou para sexta feira!!!!!

Reportagem sobre Ovos de páscoa e crianças com alimentação especial....
Sexta Feira (22/04), 19:40, No Jornal Pajuçara Noite, TV Record canal 11,  em Maceió!!!!!

Jujuba estará lá!!!!!!

A Reportagem na TV vai passar hoje a noite!!!!

Hoje, às 18:40 na Record, no jornal Pajuçara noite, irá passar a reportagem que gravamos sobre chocolate e crianças com alimentação especial...... Assistam!!!!
Aos "não Alagoanos", depois coloco o link aqui!!!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Filmagem para Reportagem - Rede Record

Hoje um pouco antes do almoço recebi uma ligação da Tv Pajuçara (Record local) para fazermos uma reportagem sobre a relação : Ovos de páscoa e Casos especiais como o Diabetes....
Marcamos a gravação para 14:30....
Mooooorro de vergonha dessas coisas, mas, tudo é válido por uma boa divulgação do Diabetes!!!!!
Desta vez eles pediram para que estivesse presente outras pessoas da família e então "escalei" Minha sogra e minha cunhada para me fazer companhia.... rsrsrsrsrsrsrsrsrs......
Julia ficou um pouco envergonhada, mas o ponto principal da conversa foi a troca que fazemos todo ano do ovo de páscoa por um brinquedo.....
Essa semana eu acho que passará e eu posto aqui!!!!!!!!!!
Vamos ver como vai ser o resultado!!!!!

domingo, 17 de abril de 2011

Diabetes Inimigo Silencioso - 1º Episódio da série

Hoje passou no fantástico o primeiro episódio da série DIABETES: INIMIGO SILENCIOSO, do Dr. Drauzio Varella no Fantástico....
A série começou interessante e nesse primeiro episódio o foco foi o diabetes tipo 2...
Me parece que o próximo capítulo que será no próximo domingo será quando nossa amiguinha Vivi filha de nossa amiga Nicole, do blog Minha filha diabética,  irá aparecer.... Aí sim vai enfocar o Diabetes tipo 1....
Vamos ficar de olho nos próximos capítulos!!!!!!
Aí vai o vídeo.....

Hoje no Fantástico: Drauzio Varella estreia o quadro 'Diabetes, o inimigo oculto'

fantástico diabetes (Foto: Rede Globo)
O Dr. Drauzio Varella estreia no Fantástico que vai ao ar neste domingo, 17, a partir das 20h45, logo após o Domingão do Faustão, na Rede Globo, a série ‘Diabetes, o inimigo oculto’. O tema foi escolhido porque o diabetes é hoje a terceira causa de mortes no país e afeta quase 6% da população brasileira, o que significa cerca de 10 milhões de pessoas.

O quadro vai mostrar em quatro episódios que o diabetes é um mal silencioso e que, muitas vezes, a pessoa descobre que tem a doença quando ela já afetou algum órgão vital. É uma das principais causas da cegueira em adultos, além de ser responsável por um grande número de pessoas com membros amputados. A série vai explicar ainda a diferença entre os dois tipos da doença, com personagens que contam suas histórias e mostram as soluções que encontraram para conviver com as restrições impostas pelo diabetes.

No primeiro episódio, o telespectador conhece a história de Vitor Tadeu, que descobriu que tinha a doença ao acaso, quando resolveu fazer um check-up em um mutirão da Secretária de Saúde. Ao fazer o exame de sangue, soube que suas taxas de açúcar estavam muito acima do normal. Dono de uma empresa que produz docinhos para festas, ele fala sobre a dificuldade que tem tido para controlar a dieta e tirar as guloseimas do cardápio. Já o funcionário público Rui chegou até a se mudar para o interior em busca de uma rotina mais saudável, com atividades físicas diárias e uma alimentação balanceada. Seu filho de nove anos é seu principal incentivador para enfrentar os desafios da doença.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Torne-se um lago

Torne-se um lago 
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
- Qual é o gosto? Perguntou o Mestre.
- Ruim! Disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! Disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? Perguntou o Mestre.
- Não! Disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida. Deixe de ser um copo!
Torne-se um lago!!!
Fonte: Portal Diabetes

Se algumas vezes em nossas vidas nos tornássemos "um lago" para dissipar nossas angustias e problemas, acho que seríamos muito mais felizes... Pena que muitas vezes não conseguimos fazer isso...

sábado, 9 de abril de 2011

Júlia dormindo na escola...

De ontem para hoje minha pequena Jujuba dormiu na escola com os amiguinhos...  É um evento que a escola chama de NANA COC e que tem uma programação bem interessante: Baile do pijama, caça ao tesouro, teatrinho, Ceia coletiva, contadora de história e etc..... É uma verdadeira farra de crianças!!!! Nesse dia é "terminantemente proibida" a entrada de adultos na escola que não sejam as professoras (rsrsrsrsrsrs)....
Jujuba e sua "caminha" no NANACOC
Apesar de Julia ainda requerer alguns cuidados noturnos por conta do Diabetes, não podia nem pensar em deixar ela de fora de uma farra dessa.... Afinal de contas temos que nos adaptar às situações, não?!?!

Lis, Maria Júlia, Luana e Jujuba
Quando recebi o comunicado de que ia haver esta festinha, confesso ter ficado um pouco receosa, mas aí fomos todos os pais convocados para uma reunião sobre o evento, e, nessa reunião a coordenadora geral colocou um ítem específico só para falar um pouco do caso de Julia e de sua coleguinha de sala, a Bia, e explicar para os demais pais da importância da inclusão e da importância termos todos que nos adequar às situações para que todos os alunos sejam tratados igualmente.... Vi ali naquela reunião, mais uma vez, a preocupação da escola de estar sempre explanando, mesmo que um pouco sobre o diabetes.... Eles (a escola) poderiam até ter criado um pouco de dificuldade para poderem "livrar-se do problema", mas muito pelo contrário... Fizeram de tudo para facilitar nossa vida e para que tudo saísse da melhor forma possível!!!!! Parabéns mais uma vez à escola e às professoras e coordenadora pela dedicação!!!!!
Soninho Gostoso!!!!
O esquema funcionou da seguinte forma:
Eles entraram de 7 da noite, ela já tinha jantado e tomados as insulinas (Basal e ultrarápida), então tiveram algumas atividades e demorou um pouco para ter o lanche coletivo.... Julia teve uma hipoglicemia que foi resolvida com um pãozinho, uma coxinha  e 2 brigadeiros.... De meia noite a Tia Márcia me ligou para informar a glicemia, mas como ela estava bem altinha pedi para que ela tirasse novamente de 3 da manhã e me ligasse.... Assim ela fez... Com a glicemia que ela estava fiquei com medo que ela não chegasse de 6 da manhã, então pedi a para dar um leitinho que tinha enviado na bolsa.... Deu tudo certo!!!! De 6hs em ponto estava na porta da escola, para dar a Insulina Basal (preferimos fazer assim, já que as tias não são acostumadas a dar a insulina, pois juju raramente precisa tomar no período escolar.... E como todos sabem, com a aplicação da basal não se brinca... Um pequeno erro pode se transformar em um grande problema). Entrei, dei a insulina, virei as costas e sai.... Todos dormindo com os colchões lado a lado... Uma graça!!!!! Julia nem nenhum amiguinho notou que estive lá.... De 9 da manhã fui pegar ela como todos os pais....
Tia Márcia e seus aluninhos do Jardim 1 B
Ela chegou encantada, com milhões de novidades, milhões de histórias e falando pelo cotovelo....
Isso realmente não tem preço!!!!!
Meu coração bem que ficou apertadinho.... 
Mas para Jujuba acho foi uma experiência inesquecível!!!!!


Estresse infantil? Sim. Crianças também sofrem desse mal da vida moderna

 
As crianças e até mesmo os bebês também estão suscetíveis ao estresse. Embora se manifeste de forma diferente do que nos adultos, o estresse infantil pode ter repercussões negativas na vida adulta e, por isso, os pais devem sempre estar atentos. 

De acordo com o professor Arthur Kummer, do Departamento de Saúde Mental, existem duas formas de estresse: o agudo e o crônico. "Há o estresse gerado pelos grandes eventos da vida, como um luto ou uma separação, que é mais intenso, mas há também o estresse causado por pequenos aborrecimentos diários. Cada um tem um impacto diferente sobre a criança", explica. Ele também afirma que os bebês também podem sofrer desse mal, geralmente causado por maus tratos, negligência ou mesmo pelo afastamento da mãe. 

Ainda segundo Kummer, a criança pode manifestar seu estresse internalizando-o, o que ocorre quando ela fica triste, ansiosa, se isola e não quer brincar ou conversar. Mas ela também pode externalizar seu incômodo, tornando-se agressiva, fazendo birras e desobedecendo aos pais. "Mas existem várias formas diferentes de se reagir ao estresse e elas variam em cada caso", ressalta o professor. 

Vários fatores podem causar o estresse infantil. Os maiores traumas, afirma Kummer, são causados pelos maus tratos à criança, que são o abuso físico, psicológico e sexual e a negligência. Já o estresse crônico pode ser causado por outras questões que afetam a criança, como o comentado bullying ou mesmo a sobrecarga de atividades no dia a dia da criança. 

Os impactos de um grande estresse na infância são variados e podem até afetar fisicamente o indivíduo em sua vida adulta. "O estresse pode apresentar repercussões físicas ao longo da vida, tais como obesidade e distúrbios nos sistema cardiovascular, endócrino, músculo esquelético, entre outros", observa o professor. 

Assim, é importante que os pais prestem atenção à mudanças súbitas de comportamento de seus filhos, e lembrem sempre de que são crianças e que é preciso que separem um tempo para brincar e se divertir, sem sobrecarga de atividades. "É fundamental também que o tratamento seja iniciado assim que for identificado o trauma, para que a criança tenha um suporte e apresente resposta melhor", conclui Kummer. 

Caso a criança esteja estressada, é preciso haver um bom diálogo com os pais, que também podem procurar profissionais capacitados para prestar atendimento e ajudar seus filhos a lidar com esse problema. 

Fonte: Universidade Federal de Minas Gerais 


quinta-feira, 7 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Crianças de até 5 anos estão com risco de sobrepeso

Ontem passou uma reportagem do Bom Dia Alagoas com a Pediatra e Nutróloga Infantil Alagoana Genilda Sampaio.
Vale a pena conferir!!!! http://gazetaweb.globo.com/v2/videos/video.php?c=10240