terça-feira, 28 de junho de 2011

Concurso "Diabetes nós Cuidamos" - Como você faz a diferença?

Como você faz a diferença? Com esta pergunta o portal Diabetes Nós Cuidamos, da sanofi-aventis, promove um concurso cultural que tem como objetivo valorizar e incentivar o controle do diabetes. Até o final do ano, a iniciativa vai premiar a melhor história sobre superação e convívio com a doença. 

O participante deve enviar um vídeo de até cinco minutos, com um depoimento sobre como faz o controle da própria doença ou auxilia algum portador de diabetes. O vídeo precisa ser postado pelo participante em algum site de compartilhamento, como o youtube. Apenas o link de onde o depoimento está hospedado deve ser enviado no momento da inscrição. 

A cada mês, um vídeo será escolhido e publicado no site Diabetes Nós Cuidamos. O depoimento será comentado pelo professor de educação física Márcio Atalla, instrutor físico do quadro “Na Medida Certa”, apresentado pelo programa Fantástico, da TV Globo. 

Em dezembro, todos os vídeos selecionados serão analisados por uma banca formada por profissionais de saúde para a escolha do melhor depoimento do ano. O autor do vídeo ganhará um iPad e será entrevistado pessoalmente pelo Márcio Atalla. 

Contagem Regressiva ... Ansiedade Monstra!!!!

Uma nova etapa em nossa vida se aproxima... 

Daqui a 15 dias faremos o teste da Bomba Combo Accu-Chek com a nossa Jujuba... 

O frio na barriga está desde já!!! 

Ontem conversamos um tempão com a Gabriela Alheios, representante da Roche, sobre os prós, os contras, como as coisas aconteciam e etc... 

Foi aí que me dei conta do quanto de mudança vai ser esse mês em nossas vidas... 

Aprendizado quase do zero... Ansiedade monstra...Insegurança de se realmente era a hora certa para fazer isso... Se ela não seria muito nova.... Se ela vai se adaptar.... Se realmente é o melhor para ela.... Se e se e se.... Insegurança de um futuro que ainda não conhecemos... 

Tenho realmente que segurar essa ansiedade e colocar a cabeça no lugar.... Começar a me preparar para as consequências desse mês... Preparar para enfrentar uma possível frustração se Julia não se adaptar ao sonho (talvez só meu) da bomba ou preparar para uma grande luta se ela se adaptar direitinho que será a da ação para recebê-la pelo governo... 

Não será um período fácil, e confesso que talvez a época não tenha sido muito propícia nem para mim nem para o pai... Mas quando bateu a coragem real de tentar, não podiamos deixar a oportunidade passar... Não podiamos privar a minha filha de um grande bem que ela poderá ganhar... 

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar,
 SE NÃO FOSSE O MEDO DE TENTAR”

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Diabetes pelo portal UOL

Galera,
Bem legal essa reportagem sobre diabetes no Portal Uol!!! Figuras bem explicativas!!! Achei legal compartilhar!!!!!

domingo, 26 de junho de 2011

Novas descobertas sobre o diabetes

Dois caminhos
Uma nova rota de sinalização que torna a célula beta liberadora de insulina mais sensível a altos níveis de glicose no sangue foi descoberta por pesquisadores da universidade sueca Instituto Karolinska.
Um segundo estudo, também inédito, revela um caminho possível para retardar a doença pela inibição de uma lipoproteína.
Acetilcolina
O primeiro estudo, publicado na revista Nature Medicine fornece novos insights sobre como as células beta reagem frente a concentrações elevadas de açúcar no sangue, que ocorrem, por exemplo, após uma refeição.
O estudo centrou-se na acetilcolina, um neurotransmissor chave na função da célula beta.
Embora a substância seja liberada pelos neurônios nos camundongos, os animais de laboratório mais utilizados nas pesquisas, o mecanismo humano não era claro até agora.
Estes novos resultados mostram que a acetilcolina no pâncreas humano é produzida pelas células alfa, que também produzem glucagon, o hormônio que aumenta os níveis de açúcar no sangue.
"O fato de que a acetilcolina tem um papel central a desempenhar na secreção eficaz da insulina em resposta a um aumento nos níveis de açúcar no sangue, e que agora entendemos como essa substância é liberada pelo pâncreas humano, torna esta via muito interessante do ponto de vista do tratamento do diabetes," diz o professor Per-Olof Berggren, coordenador da pesquisa.
Retardar o surgimento do diabetes
O segundo estudo, publicado na revista PNAS, também realizada pelos pesquisadores do Instituto Karolinska, apresenta um possível meio de retardar o surgimento do diabetes.
O diabetes tipo I coincide com altas concentrações da lipoproteína apolipoproteína CIII (Apo CIII) no sangue.
A equipe já demonstrou em ratos, que desenvolvem uma forma de diabetes tipo I semelhante à da espécie humana, que os níveis de Apo CIII sobem antes do início da doença, e que isso causa a morte das células beta produtoras de insulina.
Reduzindo a produção de Apo CIII, os pesquisadores conseguiram atrasar significativamente o aparecimento do diabetes - os ratos demoraram o dobro do tempo para desenvolver a doença.
A equipe conclui que um aumento nos níveis Apo CIII é um precursor significativo do diabetes.
Eles agora esperam que o início da doença possa ser adiado em indivíduos na zona de risco para diabetes tipo I, por meio da redução da concentração de Apo CIII em seu sangue.

Diabetes mais que dobra no planeta e já afeta 347 milhões

Por Kate Kelland e Deena Beasley

LONDRES/SAN DIEGO (Reuters) - O número de adultos com diabetes mais do que dobrou no mundo todo desde 1980, passando a 347 milhões de pessoas, um número muito maior do que se pensava anteriormente e também um indício de que os custos para o tratamento da doença vão subir muito. 

De acordo com uma pesquisa divulgada pela publicação científica The Lancet, uma equipe de pesquisadores internacionais trabalhando com a Organização Mundial de Saúde (OMS) descobriu que as taxas de diabetes aumentaram ou, no mínimo, permaneceram na mesma praticamente em todas as partes do mundo nos últimos 30 anos. 

O número estimado de diabéticos é marcantemente maior do que as projeções, segundo as quais seriam 285 milhões em todo o planeta. O estudo constatou que há 347 milhões de diabéticos no mundo, dos quais 138 milhões vivem na China e Índia e outros 36 milhões nos Estados Unidos e Rússia. 

A diabetes mais comum, a do tipo 2, é fortemente associada à obesidade e vida sedentária. 
"A diabetes está ficando mais comum em quase toda a parte do mundo", disse Majid Ezzati, do Imperial College London, na Grã-Bretanha, que liderou a pesquisa em parceria com Goodarz Danaei, da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos. 

"Se não desenvolvermos programas melhores para identificar pessoas com taxas elevadas de açúcar no sangue e ajudá-las a melhorar sua dieta, atividade física e controle de peso, a diabetes vai inevitavelmente continuar a representar um grande fardo para os sistemas de saúde de todo o mundo", acrescentou Danaei, em um comunicado conjunto. 
As pessoas com diabetes têm controle inadequado de açúcar no sangue, o que pode provocar graves complicações como doenças cardíacas e derrames, danos aos rins e nervos e cegueira. 

Especialistas dizem que taxas elevadas de glicose no sangue causam cerca de 3 milhões de mortes em todo o mundo a cada ano, cifra que continuará a crescer à medida que aumentar a quantidade de pessoas com a doença. 

O número de diabéticos se expandiu dramaticamente nas nações-ilha do Pacífico, que atualmente têm a maior proporção de pessoas com a doença. O estudo descobriu que nas Ilhas Marshall um terço de todas as mulheres e um quarto dos homens têm diabetes. 

Entre os países ricos, a expansão foi maior na América do Norte e relativamente pequena na Europa Ocidental. Os níveis mais elevados de glicose e de diabetes estão nos Estados Unidos, Groenlândia (território da Dinamarca), Malta, Nova Zelândia e Espanha. Os mais baixos são os da Holanda, Áustria e França. 

A região com os menores níveis de glicose é a África subsaariana, seguida do leste e sudeste da Ásia.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/06/25/diabetes-mais-que-dobra-no-planeta-ja-afeta-347-milhoes-924767527.asp#ixzz1QNWA3XqS © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Desconexão necessária...


Sei que de vez em quando uma folguinha é bom....

Às vezes é na verdade fundamental para recuperar as energias e descansar a mente... 
Por mais que achemos normal, o Diabetes "Consome" o nosso dia, nossas forças, nossa paciência, nossa inteligência, nossa boa vontade.... Aprendemos realmente a lidar com isso.... Mas consome!!!!
Sei que durantes esses 6 dias que passei fora,  o "pãe" da Juju cuidou dela como se fosse eu... Talvez até melhor (com certeza Julia gostou bastante da farra que ele fez com ela todos os dias).... E com a ajuda das queridas vovós, aí é que a Jujuba gosta!!!!
Não gostei muito de me desconectar assim.... Mas sei que foi preciso! Eu andava muuuuito cansada!!!!
Uma nova etapa está vindo aí pela frente e precisarei de muita paciência, atenção e sabedoria para aprender tudo novamente e para saber distinguir o que realmente é melhor para a nossa Jujuba...
Forças renovadas!!!!!
E que venha a nova batalha....

domingo, 19 de junho de 2011

"Liberdade" de domingo...

Estou em São Paulo... Vim a trabalho e aproveitei para dar uma esticadinha até quarta....
E já que estou aqui, não podia perder a oportunidade de conhecer a minha amiga (não mais apenas virtual) Nicole e as fofíssimas Vivi e Duda!!!
Fomos dar um passeio no bairro da Liberdade que é muito legal no dia de Domingo...
Foi um almoço e um início tarde super agradável e com direito a sorvetinho do Mc Donald's e tudo!!!! Rsrsrsrsrs....

FALTOU A MINHA JUJUBA NESSA FARRA!!!!

Morrendo de saudades dela........

A Depressão em diabéticos é de 2 a 4 vezes mais freqüente que na população geral

Depressão e Diabetes

Segundo o Dr. Marcio Versiani (citado por Sandra Malafaia), existem várias explicações para essa freqüente associação entre as duas patologias. Para ele, 20% da população em geral apresentam Depressão e os pacientes diabéticos têm ainda maior chance, pois o Diabete mexe com o equilíbrio hormonal podendo causar um estado depressivo. Em situações de estresse, também há um aumento na secreção de alguns hormônios, principalmente o cortisol, que age contra a insulina e ajuda a manifestar o diabetes (vejaSuprarrenal e Estresse na seção Psicossomática).

A prevalência de Depressão em portadores de Diabete é cerca de 2 a 4 vezes maior que na população geral, podendo afetar até 30% dos diabéticos e uma metanálise confirmou o risco duplicado de Depressão em diabéticos, além de demonstrar que mulheres diabéticas têm um risco maior de depressão (28%) que homens diabéticos (18%) (Anderson e cols. 2003). Outros fatores de risco descritos são o estado civil solteiro, o menor nível educacional e dificuldades financeiras.

Pâncreas 2      


De fato, a Depressão no paciente diabético parece ser uma condição prevalente e universal. A etiologia e fisiopatologia dessa comorbidade permanecem ainda desconhecidas, mas provavelmente, trata-se de uma condição bastante complexa. Existem fatores biológicos, genéticos e psicológicos envolvidos nessa questão. Foram identificadas diversas anormalidades neuroendócrinas e de neurotransmissores comuns à Depressão e a Diabete, transformando a Depressão em um potencial agente interativo com a diabetes em múltiplos níveis (Lustman et al, 2000).

Em termos práticos, é importante saber que as pessoas que tem diabetes e também são deprimidas sofrem muito mais do que as que têm apenas Diabete. Com a Depressão a qualidade de vida piora muito, os custos médicos bem mais elevados e há maiores possibilidade de complicações do diabetes, notadamente das doenças cardíacas.

Embora os dados na literatura sejam controversos, estudos recentes mostram que a Depressão agrava o curso da Diabete em vários aspectos. No paciente deprimido há, por exemplo, um pior controle da dieta, do uso da medicação, dos cuidados gerais cotidianos, levando a uma piora da qualidade de vida e da evolução da doença. Por outro lado, inversamente, o controle irregular da Diabete pode agravar a Depressão e prejudicar a resposta aos tratamentos antidepressivos (Lustman e Clouse 2005). Estudos sobre disfunção cognitiva em diabéticos controlados e não-controlados sugerem que os pacientes com bom controle glicêmico têm um risco menor para desenvolver déficits cognitivos ao longo do envelhecimento.

Conforme estudou Clouse (2003), constata-se que os efeitos protetores contra a doença coronariana naturais do sexo feminino, são diminuídos ou praticamente anulados na presença do Diabete. A incidência em dobro da Depressão nas pacientes diabéticas explicariam a altíssima prevalência de coronariopatias em mulheres com Diabete.

Há, sem dúvida, uma interação psicológica e comportamental entre o Diabete e a Depressão, e ambos passam a ser de controle mais difícil, aumentando os riscos das duas doenças. As complicações da Diabete dizem respeito aos problemas cardiovasculares, retinopatia diabética levando a cegueira, neuropatia, e a outras. Um dos inconvenientes de não se tratar a Depressão do diabético é o sintoma do desencantamento para com a vida, proporcionando assim uma baixa aderência ao tratamento do Diabete, controle inadequado dos níveis de açúcar no sangue, bebidas em excesso e aumento do risco de complicações da doença.

O início mais precoce da Diabete e o mau controle da glicemia aumentam o risco deDepressão e doença cerebrovascular levando a um impacto nas funções cognitivas com maior risco de declínio cognitivo ao envelhecer (Awad e cols. 2004).




Ballone GJ - Diabetes e Depressão, in. PsiqWeb, Internet, disponível emhttp://www.virtualpsy.org/psicossomatica/diabetes.html, revisto em 2005.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Planilha glicêmica de Maio/Junho

Ôoooo organismozinho difícil de domar esse da minha filha!!!!!!
Tanto cuidado e tanta dedicação para controles como esses?????
Juro que às vezes desanima!!!!!!

E minhas esperanças de um melhor controle com a Bomba de insulina se intensificam a cada dia!!!
Planilha Glicêmica de Maio
Planilha Glicêmica de Junho
Amanhã é dia de consulta com a endocrino-pediatra...
É dia também de fazer os acertos finais e marcar o dia para iniciar o teste da bomba....

Diabetes Tipo 2 em crianças, será possível?

Gente, Vamos cuidar de nossas crianças... Alimentação certa é essencial!!!!!! Criança gordinha decididamente não é criança saudável!!!!!
 Diabetes Tipo 2 em crianças, será possível?
O diabetes de Tipo 2 em crianças que praticamente não existia até há 20 anos, é hoje nos Estados Unidos, responsável por até 30 em cada 100 casos de diabetes em crianças e adolescentes.Os grupos mais afetados são das minorias raciais negros e hispano-americanos. Ele aparece mais em adolescentes entre 10 e 15 anos, e é pouco mais freqüente entre as mulheres. 
O aumento das taxas de obesidade principalmente obesidade severa e a falta de atividade física são os responsáveis pelo aparecimento do diabetes do Tipo 2, antigamente chamado do adulto, nas crianças e adolescentes. Todos essas crianças e adolescentes com esse tipo de diabetes são muito obesos e sedentários. No Brasil o tipo de diabetes mais comum em crianças e adolescente ainda é o Diabetes de Tipo 1, antigamente chamado insulino dependente. Sua causa ainda é obscura, pode estar relacionado a infecções principalmente virais em pessoas predispostas a doença. Alguns pesquisadores acham que as crianças que deixam de ser amamentadas precocemente pelas mães poderiam estar mais expostas a doença. Parece que a herança não é tão importante quanto no Diabete do Tipo 2. Não existe prevenção até hoje para os casos do diabete do Tipo 1. Mantendo o peso saudável ou emagrecendo se houver excesso de peso é possível prevenir o DM2. Para que as nossas crianças não engordem e se tornem diabéticas, temos que fazer um esforço para mudarmos nossos hábitos alimentares:comermos certo e de uma forma saudável. Nos Estados Unidos o CDC, estima que entre as pessoas nascidas após 2000, um em cada três americanos desenvolverão diabetes durante a sua vida e a maioria deles, adultos ou crianças terão diabetes do Tipo 2. Estudos feitos em vários centros, entre eles a Clinica Joslin, nos Estados Unidos, mostraram que perda de peso modesta (4,5 kg) e exercícios regulares, por exemplo caminhada, podem reduzir pela metade o risco de uma pessoa desenvolver diabetes Além do medicamento (insulina ou via oral), os pacientes com diabetes têm outras alternativas para controlar a doença: - para melhor controlar a doença, as pessoas com diabetes, devem fazer uma dieta adequada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas e principalmente não ganhar peso, se estiverem acima do peso, voltarem ao peso normal. - para isso e também para melhorarem o controle do diabete, é fundamental exercitar-se no mínimo 3 vezes por semana de 45minutos a uma hora por vez. Por: Dr. Walter Minicucci
http://www.walterminicucci.com.br/diabetes-tipo-2-em-criancas/


Insumos de junho/julho

Acabei de chegar da Farmex (farmacia de medicamentos especiais do estado). Mais uma vez fui super bem atendida e recebi todos os insumos que Julia tem direito... Fitas reagentes, insulinas, agulhas e lancetas.
Estava apreensiva devido a falta geral de insumos nas farmácias do Brasil, mas, o estado de Alagoas, nesse sentido, mais uma vez cumprindo muito bem a sua parte...


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fornecimento de medicamentos: CGJ continua debate e traça soluções

No mês passado, o Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, James Magalhães de Medeiros, promoveu o segundo debate sobre ações de assistência à saúde entre a Corregedoria, gestores de saúde, representantes da Defensoria Pública de Alagoas e Ministério Público Federal.
Nesta segunda-feira (13), a Corregedoria convocou a terceira reunião com o objetivo de discutir analisar os documentos de regulação e medidas, bem como debater as ações constantes na resolução n. 107/2010 do Conselho Nacional de Justiça. O escopo dos trabalhos se resume em avaliar a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pela comissão presidida pelo juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, titular da 18ª Vara Cível da Fazenda Pública Estadual, traçando linhas de definição para sanar os problemas.
A comissão é composta pelo defensor público estadual, Ricardo Melro, pelo promotor de justiça, Ubirajara Ramos e pelo gestor público da saúde, representando as esferas estadual e municipal, Antônio de Pádua. Estiveram presentes na reunião o secretário estadual de saúde, Alexandre Toledo, o secretário municipal de saúde, Adeílson Loureiro, além de representantes do Ministério Público Estadual, da defensoria pública da União e demais integrantes do Poder Judiário.
O tema principal ainda em comento é a judicialização das demandas envolvendo o fornecimento de medicamentos em ações oriundas da Defensoria Pública. O entrave entre questões administrativas e judiciais, bem como o custo das ofertas desses remédios para a população carente pelas secretarias de saúde, tanto do Estado quanto do município de Maceió, também foram colocados como destaque pelos presentes na reunião.
A política no fornecimento de insulina e as ações de oncologia movidas pela DPE obtiveram destaque na avaliação dos participantes que buscam o monitoramento e resolução das demandas de assistência à saúde. Cada instituição se manifestou a respeito do tema segmentado em seu campo de atuação.
O Corregedor James Magalhães de Medeiros elegeu quatro pontos a ser observados pelos participantes da reunião. As medidas foram analisadas e combatem as demandas judiciais no setor de saúde:

- protocolo de medicamentos e diretrizes terapêuticas;

- termo de compromisso para regulação de leitos hospitalares;

- termo de compromisso para regulação das clínicas credenciadas para exames e procedimentos clínicos; e

- câmara multiprofissional para apoio médico-judicial.

O secretário municipal de saúde, Adeílson Loureiro, havia apresentado proposta do sistema judicial e administrativo em conjunto com membros da Diretoria Adjunta de Tecnologia de Informação do Tribunal de Justiça de Alagoas (Diati). O objetivo da proposta seria organizar informações judiciais em um sistema de informações.
Outros sistemas já auxiliam os gestores de saúde, o sistema Hórus para o registro de todas as entradas, saídas e fluxo de produtos de medicamentos e nos almoxarifados/Central de Abastecimento Farmacêutico e nas Farmácias/Unidades de Saúde.
Ao final da audiência, o Corregedor-Geral da Justiça, desembargador James Magalhães de Medeiros assinou um temo de compromisso junto com os demais parceiros do sistema no sentido de que seja publicado, pelo Estado e município de Maceió, no prazo de 15 (quinze) dias, um protocolo de diretrizes terapêuticas para o tratamento do diabetes, inserindo em suas relações de medicamentos oficiais para fornecimento à população os análogos de insulina de longa duração, bem como os insumos para aplicação.
Também ficou estabelecido que o Estado e o Município se comprometem a criar centros de referências para tratamento de diabetes, no prazo de 90 (noventa) dias.
Os secretários de saúde presentes no encontro deverão remeter ao Corregedor-Geral de Justiça os relatórios das atividades realizadas, no prazo de 30 (trinta) dias acerca do termo de compromisso.

domingo, 12 de junho de 2011

Sua vida é definida pelo medo ou pelo amor????

A nossa definitivamente é definida pelo amor.... Amor em todos os sentidos!!!!
Feliz dia dos namorados a todos!!!!!

sábado, 11 de junho de 2011

COMO AMO ESSES DOIS....

Meu amor e minha jujuba.....

ESQUECIMENTO DA INSULINA!!! HUNF!!!!

Ontem fomos para mais uma festinha junina....
Júlia especialmente animada, feliz e dançando!!! Uma graça!!!!

Ela também se animou bastante com a comilança... Brigadeiros, milho, canjica.....
Sem problemas...
Fiz a contagem de CHO e apliquei a Novorapid....
Normal.....

Porém na animação aconteceu o inesperado.....

ESQUECI COMPLETAMENTE DE APLICAR A LEVEMIR NOTURNA!!!!


A insulina noturna equivale a 7UI dos 17UI que Júlia toma no total....

Só lembrei hoje de manhã quando fui tirar a glicemia de jejum e estava quase 400....

Muito tempo que isso não acontecia.... Esquecermos a insulina.....

Bate logo a culpa!!!!!!

Mas logo logo as glicemias normalizam e a culpa se dissipa na alegria de vê-la brincando normalmente....

Substituir é a palavra para festas juninas

O mês de junho é quase como um final de ano em termos de comemorações. Os vários santos lembrados com festas nessa época acabam criando situações em que as comemorações viram motivo para muita comilança. Fora isso, o friozinho que já começa a chegar em algumas regiões do País é um incentivo a mais para cair em tentação.

"Tudo pode ser aproveitado se a pessoa trabalhar com trocas", ensina a nutricionista Paula Cristina Augusto da Costa, do Centro de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Trabalhar com trocas, explica a nutricionista, significa que, se a pessoa vai a uma festa onde sabe que estará exposta aos pés-de-moleque, paçocas, batatas doces, canjica e tantos outros quitutes da época, é bom procurar fazer as refeições anteriores de forma equilibrada e com mais ênfase em legumes e verduras. A mesma atitude pode ser adotada nas refeições do dia seguinte.

"Mesmo que faça essas trocas, é bom lembrar que não se deve abusar", lembra a nutricionista.

Não comer em exagero e passar ao largo das bebidas típicas, como vinho quente e quentão, que são muito açucaradas, é um bom caminho para evitar dores de cabeça posteriores. Quem faz sua alimentação com base na contagem de carboidratos, pode também fazer adequações na dosagem da insulina.

"O importante é saber que todos os alimentos típicos das festas juninas são bastante calóricos e contêm muito carboidrato, e isso vale tanto para os doces com açúcar como para os dietéticos", afirma Paula.

Como exemplo, ela cita o pé-de-moleque, que na versão normal tem 77 calorias e 6 gramas de carboidratos e, na versão diet, 61 calorias e também 6 gramas de carboidratos. "É praticamente meio lanche", compara a especialista. O mesmo acontece com a paçoquinha, com 107 calorias e 12 gramas de carboidratos na versão com açúcar e 100 calorias e 9 gramas de carboidratos na versão diet.

Fonte : Site Diabetes Nós Cuidamos

APOIO FAMILIAR NO ADOECIMENTO

Essa entrevista eu tirei do blog do "Movimento Familiar Cristão Alagoas"... Não podia deixar de compartilhar...


APOIO FAMILIAR NO ADOECIMENTO 
Elaine Ribeiro, psicóloga
"É importante voltar à normalidade considerando sua nova condição”.
Elaine Ribeiro Psicóloga Clínica e Organizacional

Ao passar pelo adoecimento físico ou psíquico de um parente, reconhecemos situações, muitas vezes, vividas numa primeira vez, que passam, por vezes, a desestruturar o ambiente familiar. No momento em que uma doença, em grau maior ou menor de gravidade, é detectada, a pessoa passa por um momento de desequilíbrio, cujo tempo de duração pode variar. A enfermidade, do ponto de vista emocional, é percebida como algo ameaçador e limitante, gerando considerável esforço para confrontá-la e aceitá-la.Se a família é o primeiro grupo no qual estamos inseridos, o apoio que ela dá ao paciente revela-se fundamental tanto na recuperação como na aceitação da enfermidade. Estudos revelam que pacientes, quando são acompanhados por sua família com maior constância, demonstram reações positivas acerca da melhora e superação. O tempo é um fato importante na aceitação da condição do paciente; inicialmente, percebe-se situações de choque, tristeza e negação, como os principais sentimentos manifestados por ele. O tempo traz aceitação facilitada por alguns e dificultada por outros. Muitas vezes, a própria família faz com que a aceitação da doença seja mais dificultada ao cultivar sentimentos de desesperança e ansiedade.A família pode ser uma grande fonte de cura ao promover uma visão de esperança, fé e de disponibilidade (pois, muitas vezes, o paciente sente incomodar a família) e ao transmitir, por mais difícil que seja, a força que a pessoa adoecida não tem nesse momento. O suporte social, especificamente o familiar, possibilita às pessoas enfrentarem os seus problemas de modo mais eficaz, amenizando a dor e o sofrimento, diminuindo a ansiedade e a depressão, fazendo com que estejam emocionalmente mais estáveis.É importante reconhecer que uma pessoa adoecida vive muitas fantasias a respeito do seu diagnóstico; muitas destas são criadas por aquilo que ela ouviu do médico, pelas crendices, por elementos conscientes ou inconscientes gerados a partir do que viu ou viveu, as quais podem também fazer parte do imaginário da família. Para que ambos possam reconhecer e compreender as limitações e perdas que a doença acarreta, é importante que adaptações sejam feitas e que aprendam a lidar com as mudanças desse tempo.Usar a expressão da verdade do que está ocorrendo sempre é um fator muito importante; quanto mais conscientes estamos, tanto mais possibilidades de compreensão teremos para passar ao paciente. É importante estimulá-lo para que, à medida do possível, possa retomar sua vida e voltar à normalidade considerando sua nova condição. Além disso, é importante que os sentimentos das pessoas envolvidas, como o enfermo e sua família, não interfiram na vida de cada um e que seus sentimentos sejam trabalhados e vivenciados de forma adequada. Fica aqui o alerta: muitas vezes a família tende a um sofrimento e depressão maior do que o próprio paciente. Por isso, é importante que todos possam compreender o que ocorre nesse momento, acalmando sentimentos e ansiedade latentes.Quando a doença tem um significado para toda a família, possibilitamos que ela seja compreendida de forma mais efetiva. Há possibilidade de uma reorganização familiar para acompanhar esta pessoa, bem como facilitar uma vivência coletiva, evitando a sobrecarga em um dos membros apenas. Como núcleo central de nossa formação, a família que nega a doença, nega também que adoecer faz parte do ciclo da vida, alimentando fantasias que não favorecem o processo de cura ou melhora dos sintomas do enfermo.Não temos dúvida de que todo o cenário do adoecimento traz sofrimento para ambas as partes [enfermo e família], mas o cuidado, a fé, a esperança e a busca de ajuda especializada, quando já não temos força para superar os desafios da enfermidade, bem como as práticas espirituais, permitirão que consigamos transcender esta etapa.

Fonte: http://mfcmaceio.blogspot.com/2011/06/apoio-familiar-no-adoecimento.html?spref=fb

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O que é período de remissão, ou “LUA DE MEL”

Júlia NUNCA teve esse período tão "cômodo" e "bem vindo" para os iniciantes em diabetes.... É muito bom poder contar com essa ajudinha do organismo nos primeiros meses.... Facilita muito o período de adaptação e de aceitação...

O que é período de remissão, ou “LUA DE MEL” 
O DM, diabetes mellitus da criança e do adolescente, é uma doença crônica com insulino dependência. Ela decorre da destruição das células beta do pâncreas por um processo auto imune. Antes da manifestação clínica do DM, há um período sem sintomatologia que pode durar meses, ou mesmo anos. Nesta fase é possível encontrar marcadores imunológicos. Quando as alterações glicêmicas são observadas, já ocorreu a destruição de cerca de 80% das células. É quando se inicia a terapia com insulina sub cutânea com objetivo de estabilizar a doença. Em algum momento do surgimento da doença, geralmente entre o segundo e sexto mês, já controlada com a insulinoterapia, cerca de 80% das crianças entram em um período em que as necessidades de insulina diminuem, muitas vezes chegando a zero. É o que se denomina período de remissão, ou fase de "lua de mel".
Este período costuma durar algumas semanas, meses e, às vezes, até um ano. A literatura especializada registra raras situações nas quais a tolerância à glicose retorna ao normal, com peptídio-C dosado no sangue demonstrando produção de pró insulina pelo pâncreas. Essa ocorrência pode ser explicada pela cura de um processo inflamatório, acompanhado de edema das ilhotas do pâncreas, com um número reduzido de células lesadas que retomam sua função normal. Essa expectativa não deve ser alimentada em nossos pacientes, pois são absolutamente excepcionais os casos de ocorrência dessa "cura". Durante a fase de remissão há uma grande sensibilidade a pequenas doses de insulina. Nessa fase praticamente não existem problemas e daí, ser chamada de "lua de mel".

Tentativas foram feitas para prolongar essa fase através do uso de medicação anti inflamatória sem lograr resultados satisfatórios. Até hoje, a recomendação de tratamento mais adequada durante esse período, é a da continuidade da insulinoterapia mesmo que aplicada em doses mínimas. A suspensão poderia levar a uma falsa ilusão de uma cura que não vai chegar. Além do mais, a criança e seus familiares podem abandonar práticas saudáveis de alimentação, exercícios físicos e terem dificuldades posterior de retorno. A dosagem de insulina aplicada durante esse período de remissão, ou "lua de mel", precisa ser bem controlada para que sejam evitadas crises de hipoglicemia.
Dra. Nuvarte Setian
Professora Associada de Pediatria FMUSP Chefe da Unidade de Endocrinologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=262

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Workshop Accu-chek COMBO - Maceió

Essas são as fotos do workshop de ontem com o pessoal da Roche que Gabriela, representante Sic Roche me enviou agora por e-mail....

Apresentação do sistema Accu-chek Combo

Grupo interessante: Michele, Pablo, Rogério, camila e sua mãe, Thomás e sua mãe, Luciana,
eu, Noan, Liana e sua mãe e Kiarelle.

Foi bem legal meninas (Gabriela e Kiarelle).....  Adorei conhecer vocês!!!!
Que muitas reuniõezinhas dessas venham pela frente.....

Encontro com o pessoal da ROCHE....

Ontem, meio que de última hora, fui convidada por minha amiga Luciana Quaresma, a participar de um bate papo que o pessoal da Roche organizou em um hotel aqui em Maceió sobre Bomba de Infusão contínua
Ainda bem que deu tempo de chegar pois foi bem legal!! 
Fomos super bem recebidos pelas representantes Gabriela Alheiros e Kiarelle Penaforte que desde o primeiro instante nos deixaram super a vontade... Elas são as responsáveis, a nível nordeste, pela instalação e acompanhamento dos pacientes e médicos...
As meninas fizeram uma apresentação da COMBO explicando um pouco dos benefícios da bomba e sobre seu funcionamento e complementaram convidando três usuário de bomba, a Liana, o Pablo e a Michele, para que eles pudessem explicar um pouco do funcionamento no dia a dia e no que a bomba melhorou suas vidas... 

Foi bem legal!!! Principalmente por conhecer mais pessoas aqui de Maceió na mesma situação nossa!!! Conheci a Luciana (minha amiga até então virtual) a Camila, o Thomas, o Rogério, o Pablo, a Michele, a Liana, e revi minha amiga de Adabetes Noan.....
Já não tinha duvidas de que era a bomba que queria para a Jujuba e como esse encontro só fiz intensificar a minha vontade para que Julho chegue logo para que Júlia possa fazer o teste... 


Saiba mais sobre o SIC COMBO




Já imaginou acompanhar sua glicemia enquanto dirige?

Vi no blog "Tenho diabetes tipo 1, e agora?".... Legal!!!!!!

Parece ficção? Além da velocidade, nível do combustível e etc. poder acompanhar no painel do seu carro o valor da sua glicemia. Pode ser que essa realidade não esteja tão distante. Parece que as duas empresas interessadas na novidade já se encontraram e trabalham para desenvolver o sistema. As empresas são a Ford, que já tinha projeto de incluir em seus automóveis sistemas sem fio que avisassem o motorista sobre sinais vitais, condição do ar, etc., e a Medtronic, que já dispõe do sensor de glicose que se comunica sem fio com a bomba de insulina, transmitindo o valor da glicose a cada 5 minutos.
http://www.diabetesmine.com/2011/05/newsflash-ford-medtronic-demonstrate-in-car-glucose-monitoring.html
O sistema tem tudo para ser um grande sucesso, já que o motorista poderia acompanhar a variação de sua glicemia e prevenir que atinja valores muito baixos ou muito altos enquanto dirige. Nesses projetos da Ford o motorista não só acompanha seus sinais vitais, como também recebe alertas sonoros e pode dar comandos de voz. Imaginou você dirigindo, podendo ver a variação da sua glicose, recebendo alertas caso algo não esteja bem e ainda podendo dar um bolus extra ou um basal temporário na sua bomba através de comando de voz?

Por hora ficamos esperando, mas já na torcida para que esse projeto se concretize e que seja tão prático e eficaz quanto podemos imaginar.

Fonte:

OLHANDO PARA TRÁS, MOVENDO-SE PARA FRENTE!

Se você pudesse viver sua vida novamente, imagine todos os erros, dificuldades e situações negativas que teria evitado. O conhecimento que você tem agora seria uma enorme vantagem para viver as experiências do passado.

Entretanto você não pode viver a sua vida passada e nem deve querer isto. Há coisas muito mais importantes para você fazer. 

O conhecimento que você tem agora o faz ver que não há nenhuma razão no mundo para você guardar os desapontamentos. Você vê que cada erro, cada desapontamento, cada palavra errada, cada problema, já é passado. Entretanto, você vê que eles fizeram o que você é agora. Vê, mesmo que de forma dolorosa, que estas dificuldades o ajudaram a crescer em sabedoria, vigor e espírito.

E agora é a hora ideal para simplesmente deixar ir embora toda a energia negativa que você está carregando, não deixando que ela o carregue. Deixe você ser livre, deixe ir o negativismo no passado e libere a enorme energia positiva adquirida em suas experiências para movê-lo para a frente.

Fonte: Portal Diabetes

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Adoçantes variam e nem todos são indicados

Entrevista com a endocrinologista Lenita Zajdenverg, da UFRJ

Ainda bem que nós vivemos numa economia de livre mercado. Isso quer dizer, podemos escolher entre vários tipos de produtos e fabricantes quando queremos comprar alguma coisa. A diversidade vale também para adoçantes. São muitas as marcas, as composições e as apresentações. A dúvida, quando se está na frente de uma prateleira com esse tipo de produto, é a mesma que temos quando vamos comprar qualquer outra coisa, seja carro, roupa ou livros.

Fora a questão da qualidade e preço, no caso de quem tem diabetes a escolha tem de levar em conta também o que vai ser melhor para sua glicemia. Segundo a endocrinologista e nutróloga Lenita Zajdenverg, existem adoçantes calóricos e não calóricos, e os calóricos são aqueles que interferem no comportamento da glicemia.

Entre os não calóricos, estão disponíveis a sacarina, o ciclamato, a sucralose, a stévia e o acessulfame de potássio. Qualquer um deles é adequado para o diabético, mas Lenita adverte que a sacarina contém sódio e, por isso, deve ser usado com moderação por hipertensos e por quem tem doença renal.

Os adoçantes calóricos e que interferem na glicemia são a frutose, a sacarose ou açúcar, o mel e o melado. Todos podem até ser consumidos por quem tem diabetes, mas nesse caso é preciso ter acompanhamento nutricional porque eles devem ser contabilizados na ingestão total de carboidratos diária e também têm de ser considerados quando se vai definir a dose de insulina a ser utilizada.

Lenita ensina que há restrições no uso de adoçantes no caso de mulheres gestantes. O adoçante chega ao bebê pela placenta e até o momento há estudos em relação à sucralose, aspartame, sacarina e ciclamato, e eles não oferecem risco à criança. O stévia, por outro lado, nunca foi testado em gestantes e, por isso, deve ser evitado nesse período.

Outra restrição é relativa ao aspartame para as pessoas que têm fenilcetonúria, doença genética que transforma o aminoácido fenilanalina -encontrado nas proteínas vegetais e animais - em toxina para o cérebro. Como o aspartame contém fenilanalina, não pode ser consumido por pessoas que têm fenilcetonúria, doença diagnosticada no recém-nascido pelo famoso teste do pezinho.

Segundo Lenita, não há restrição em relação à quantidade de adoçante utilizada, mesmo considerando que o adoçante pode estar presente em produtos dietéticos industrializados, normalmente consumidos por quem tem diabetes. As quantidades consideradas nocivas são tão grandes que é improvável alguém chegar a ingeri-las, a não ser que se optasse por "beber" um frasco inteiro de adoçante de uma vez só.

domingo, 5 de junho de 2011

Será que a bomba de insulina é uma solução para todos os casos de diabetes?

Bomba de insulina, Bomba de Infusão em Insulina ou mesmo Sistema de Infusão Contínua de Insulina, todos se referem ao mesmo aparelho. Semelhante a um bip, o equipamento é do tamanho de um cartão de crédito, tem cerca de 3 centímetros de espessura, não pesa mais do que 100 gramas e está ligado ao corpo por um cateter (nada doloroso) que, em sua extremidade, tem uma agulha flexível. 

No Brasil o sistema ainda é considerado novo, embora exista desde 1998 e já é utilizado no mundo inteiro rotineiramente. A bomba de insulina conta com cerca de mil usuários no país e coloca os interessados no custoso equipamento diante de um dilema: até que ponto a flexibilidade nos horários e na própria alimentação não compromete o tratamento do diabetes? 

A bomba de insulina pode ter controle remoto ou não, ser colorida ou preta, de última geração, re-fabricada ou de um modelo mais antigo. Seja como for, ela tem, basicamente, a mesma função: garantir um controle eficiente da glicemia e o fim das agulhadas. É importante lembrar que o aparelho requer uma série de cuidados e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. 

Como funciona
Dois botões são responsáveis por toda a programação da bomba de insulina e a utilização deles não é complicada. "Ao contrário do que muitos pensam os idosos não encontram dificuldades em utilizar o aparelho. As crianças também se interessam e aprendem rapidamente", afirma a enfermeira Mieco Hashimoto, do Departamento de Enfermagem da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). 

O fato de estar conectado a um aparelho 24 horas não significa que o usuário tenha de se sentir incomodado por ele. Depois de decidir-se pela utilização do método, o usuário deve encontrar a melhor maneira de estar com a sua bomba junto ao corpo. Cintos (de perna inclusive), pochetes, bolsas, clips, estojo à prova d'água estão entre os acessórios. Muitas usuárias carregam as suas bombas nas alças dos sutiãs ou nos próprios bolsos de suas calças e bermudas, que passam por uma pequena adaptação: é feito pequeno orifício no tecido para a passagem do cateter. 

"As bombas têm uma missão ambiciosa: injetar continuamente doses de insulina no paciente, numa quantidade determinada, de acordo com suas características", explica o endocrinologista Walter Minicucci, coordenador do site SBD e um dos maiores especialistas no país em bomba de insulina. 

Individualidade do tratamento 
A bomba de insulina conta com várias programações a serem personalizadas pelo médico que acompanha o tratamento. A partir do acompanhamento médico são identificados os horários médios de oscilação dos níveis glicêmicos que, normalmente, acontecem no primeiro mês de utilização do aparelho. 

Há programações de segurança para assegurar que não aconteçam alterações nos índices corretos; e a de memória, para regular a quantidade de insulina ultra-rápida a ser liberada de forma basal (ininterruptamente durante todo o dia) e bolus (que deve ser enviada na hora das refeições e depois da contagem de carboidratos). 

Existem equipamentos, por exemplo, nos quais o usuário pode programar o bolus para ingestão de alimentos em festas, etc. "Como o único jeito de administrar insulina é por meio de aplicação subcutânea, o uso da bomba é uma forma menos dolorosa e mais eficaz", conta o Dr. Minicucci. 

Quem pode usar a bomba de insulina? 
Diante da gama de vantagens oferecidas aos usuários de bombas de insulina, dificilmente há uma pessoa com diabetes que não tenha interesse em testar o método. No entanto, é preciso esclarecer que a bomba não é uma solução para todos os casos de diabetes. As indicações são, principalmente, para os adolescentes e adultos com diabetes tipo 1, ou seja, insulinodependentes. "Tanto o paciente descompensado, quanto a grávida com diabetes podem usar a bomba de insulina. Na verdade, uma das grandes indicações do tratamento com bomba de infusão de insulina é na gestante com diabetes, porque nessas pacientes o controle glicêmico fica muito facilitado", explica o Dr. Minicucci. 

As crianças também têm indicação. Estudos demonstram que a bomba de insulina trabalha muito bem em crianças em idade pré-escolar ou que estão aprendendo a andar. Esse método também enfrenta suas contra-indicações. 

Pessoas que têm aversão às agulhas; que não desejem fazer pontas de dedo várias vezes ao dia; que não tenham interesse em inserir a contagem de carboidratos em seu planejamento alimentar; ou que não têm a menor habilidade em manusear botões devem recorrer ao médico e, juntos, estudar outra alternativa. 

Acompanhamento médico 
O uso da bomba é, sem dúvida, um eficiente método de controle do diabetes. No entanto, não deve ser visto como uma solução definitiva. É importante destacar que este é um sistema que tem como objetivo a melhora da qualidade e o aumento da perspectiva de vida do usuário - caso seja utilizado de maneira correta. Para isso, um acompanhamento médico intensivo é indispensável. 

Humor, disposição e alimentação andam juntos

Entrevista com a nutricionista Marlene Merino Alvarez, da SBD

Certamente você já ouviu falar - e provavelmente também já tenha constatado pessoalmente - que às vezes se come não para matar a fome, mas para obter algum conforto. Uma ligeira depressão, uma tristeza e... pronto. Lá se vai uma barrinha de chocolate, um docinho ou uma colherada de pudim. Você também já deve ter experimentado aquela sensação de cansaço e sono depois de uma refeição um tanto mais pesada. Isso acontece porque alguns alimentos alteram a disposição e o humor das pessoas e quem explica por que isso ocorre é a nutricionista Marlene Merino Alvarez, do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

"O chocolate contém um aminoácido, chamado triptofano, que faz parte do neurotransmissor serotonina, que por sua vez está associado à sensação de prazer", ensina Marlene.

Cada tipo de nutriente produz efeitos diferentes. Os carboidratos simples, encontrados em pão branco, cereais refinados, arroz branco e doces em geral, liberam glicose rapidamente para a corrente sanguínea. A consequência é a sensação de ter mais energia e disposição. Já os carboidratos complexos, como os dos grãos integrais, embora também forneçam glicose para célula, fazem isso de maneira mais lenta. A sensação de energia, portanto, virá também mais devagar.

Já as proteínas, que são encontradas nas carnes, principalmente, são compostas de aminoácidos que, entre outras funções, estimularm a produção de dopamina e serotonina e dão a sensação de estar alerta e com maior capacidade de concentração.

"Quanto às gorduras, a letargia provavelmente está associada ao processo de digestão", explica Marlene. A presença das gorduras no tubo digestivo favorece a lentidão na digestão, que necessita mobilizar um fluxo sanguíneo maior para essa ação. Dessa forma a sensação de letargia se dá como um "efeito colateral protetor" para que o corpo poupe energia para realizar todo o processo digestivo, que, dependendo do conteúdo de gorduras, pode durar várias horas.

Sabendo como atua cada alimento no seu organismo, fica mais fácil você escolher o que realmente necessita e que, além de tudo, não vai interferir negativamente sobre o comportamento da sua glicemia.

A dica adicional de Marlene é que, se a pessoa quer melhorar seu humor e se sentir mais animada, há alternativas fora da alimentação que produzem o mesmo efeito. Praticar uma atividade física, por exemplo, também aumenta a produção de serotonina e a sensação de prazer.

O ideal, avalia a profissional, é manter a alimentação balanceada e variada para que o organismo possa exercer plenamente suas funções sem provocar grandes desequilíbrios nas milhares de reações químicas que são processadas a cada instante.

sábado, 4 de junho de 2011

Sábado com os primos...

Isso é o que importa da vida...........

Paula Toller

Essa foi  uma postagem da amiga Edméa Kummer no blog Mamãe na Ponta Verde...


Mãe Como a Gente: Paula Toller
Postado por Edméa (Edinha)
Há cerca de dois anos, a cantora Paula Toller, 49 anos, descobriu por acaso que era diabética. Em uma consulta de rotina, seu dermatologista achou que ela estava emagrecendo muito e pediu alguns exames. Tranquilamente, ela fez o que o médico mandou, mas na hora do resultado teve uma surpresa. Paula estava com diabetes tipo 1, a que torna o portador dependente de insulina. Esse tipo de diabetes é raro depois da faixa dos trinta anos. “Quando descobri foi um choque, mas é a vida. Eu não fiquei me sentindo mais infeliz, tive muito apoio, não só dos médicos, mas dos meus amigos também. Um grande amigo, também diabético, me ajudou muito. Você vai passando e as coisas acabam ficando mais leves”, confessa à cantora. Perto da casa dos 50 anos, Paula se prepara para uma turnê comemorativa de 30 anos do conjunto Kid Abelha que percorrerá quase todo o país, começando por Belo Horizonte.




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Busca da cura ou busca da qualidade de vida?????

Jujuba hoje no pula pula de casa!!!!
Tanto aqui pelo blog como pelos bate-papos das redes sociais, tenho lido muitos relatos de pessoas que realmente não estão aceitando bem (ou ainda não engoliram) o fato de ter diabetes, ou do filho ter diabetes... Estão muitas vezes mais preocupados na busca de uma possível cura do que na busca de informação de como lidar bem com toda a situação...

Sei que no começo, logo na descoberta, essa é a tendência geral: buscar a cura!!!! Mas precisamos ter bom senso, não?!?!?! Acredito realmente que a cura vai chegar... Mas não agora!!!! Acho que pelo menos não nos próximos 10 anos.... E enquanto isso???? É pra sentar e chorar????? Lógico que não!!!!! É se cuidar e buscar informação para uma melhor qualidade de vida!!!!!!!!! A aceitação do diabetes, tanto pelo paciente como pela família é algo fundamental para o bom andamento do tratamento! E isso, muitas vezes, não é o que vemos por aí.....

A princípio eu realmente ficava indignada com a "atitude alheia" de procurar muito mais a busca de uma possível "cura" do que ir em busca de uma qualidade de vida melhor diante da situação.... Mas depois percebi que nem todo mundo percebe essa importância e terminam sofrendo muito mais do que deveria com o fato do diabetes fazer parte de sua vida....  Nós, definitivamente, não escolhemos esse caminho!!!!

Como já falei para muitas pessoas, desde o primeiro dia de diagnóstico da Júlia, sempre fui muito pés no chão quanto a isso. Nunca cheguei a me iludir com cura nenhuma! Já tinha ouvido falar sobre diabetes e sabia que ainda não se tinha cura, mas também sabia que a pessoa pode Conviver muuuito bem com ela sem problema. É só saber lidar com a situação...

Tudo bem que na idade em que Júlia foi diagnosticada, com apenas 1 ano, essa situação não era muito fácil... Ela era um bebê ainda... Acho na verdade que até para os médicos ela foi (e continua sendo) muitas vezes um desafio... Até porque, como ela nunca chegou a ter "Lua de mel" a glicemias já chegaram arrasando e o seu organismo, apesar de todos os cuidados,  é extremamente difícil de "domar"... 

Pois é... Acho que nossa escolha em seguir a vida e esquecer (por enquanto) a cura foi a melhor de todas...  Sempre fomos muito otimistas e sempre procuramos que Júlia levasse uma vida completamente normal e estamos conseguindo!!!! Na verdade, acho que para ela, o "ter diabetes" é apenas um detalhe...

Então aí vai um texto bem interessante do site Diabetes nós cuidamos:

Do diagnóstico à aceitação do Diabetes
Crianças e adultos percorrem um caminho diferente entre o momento do diagnóstico do diabetes e a aceitação da nova condição, na avaliação da psicóloga Patrícia Guillon Ribeiro, do Centro de Diabetes de Curitiba (CDC). É comum que o recém-diagnosticado, seja ele adulto ou criança, passe por uma primeira fase de negação da doença, mas, nas fases seguintes, a idade acaba provocando reações diversas, explica a profissional.
Na criança, o comportamento depende diretamente de como os pais lidam com sua condição. Pais que têm dificuldade em aceitar o diabetes do filho e que se comportam com a criança diabética de forma a deixar transparecer essa dificuldade podem acabar provocando nela o isolamento.
“A criança confirma, por meio dos pais, sua condição de diferente em relação às outras e, por conseqüência, se isola”, diz Patrícia.
No adulto, após a negação da doença, quando ele toma consciência das mudanças de hábito de vida que terá de empreender, muitas vezes acaba surgindo uma fase depressiva. Essa depressão geralmente não tem causas endógenas, ou seja, não é provocada por queda na produção ou na absorção de substâncias como a cerotonina ou a nor-adrenalina, que são responsáveis pelo humor. Suas causas são basicamente comportamentais.

“A pessoa tem a sensação de perda em função das novas necessidades e passa a acreditar que deixou de ter qualidade de vida porque terá de adquirir novos hábitos alimentares e se cuidar”, avalia a psicóloga.
Para reverter esses comportamentos – seja na criança, seja no adulto – o adequado é submeter-se a uma psicoterapia. O atendimento à criança requer, também, buscar uma nova forma de abordagem da doença pelos pais. No caso da depressão em adultos, muitas vezes é necessário, além do atendimento psicológico, o uso de medicamentos contra a depressão, que são administrados pelo psiquiatra ou pelo endocrinologista que atende o portador de diabetes.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Para pais, alimentação infantil é prejudicada por publicidade

Uma pesquisa do Datafolha identificou a opinião de pais de crianças de até 11 anos sobre seus filhos do impacto da publicidade de fast food e alimentos considerados não saudáveis. A maioria dos pesquisados, 79% dos entrevistados, afirmou que esse tipo de propaganda prejudica os hábitos alimentares das crianças. 

A pesquisa realizada em todo o território brasileiro com 596 pessoas e contratada pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, ainda aponta que 78% concordam que a propaganda desses alimentos influencia as crianças a pedirem pelos produtos anunciados, e 76% acham que os comerciais dificultam os esforços dos pais na educação alimentar dos pequenos.

Para Isabella Henriques, coordenadora do Projeto Criança e Consumo, esses dados apontam para a urgência da pauta da regulação de publicidade de alimentos com alto teor de açúcar, gorduras e sódio para o público infantil. “A obesidade infantil já é uma realidade no Brasil e é preciso agir rapidamente para frear o aumento dos altos índices do problema entre crianças. Sabemos que só a regulação da obesidade não será suficiente para isso, mas sem dúvida é uma peça fundamental, que ajudará no processo de reeducação alimentar da população de modo geral”, diz. 

Em 2010, a Anvisa publicou uma resolução nesse sentido, que está suspensa para as maiores empresas do setor alimentício. A Resolução nº 24 obriga as empresas a publicar junto com o comercial de seus produtos um aviso sobre eventuais problemas em caso de consumo excessivo desses alimentos. No entanto, a regra não estabelece diferença entre público infantil e adulto.

No fim de abril, durante evento da Organização Mundial de Saúde (OMS) para debater doenças crônicas não transmissíveis, a diretora geral da organização, Margaret Chan, ressaltou que milhões de mortes causadas por esses problemas podem ser facilmente prevenidas com políticas públicas amplas e contundentes. O que inclui a regulação de questões cujo impacto é extremamente negativo, como é o caso da publicidade de alimentos ultraprocessados e não saudáveis para crianças e adolescentes.

“Aqui está uma pergunta que eu gostaria de fazer para as indústrias de alimentos e bebidas. Será realmente que produzir, comercializar, pulgar publicidade de forma agressiva, especialmente para as crianças, de produtos que prejudicam a saúde dos seus clientes é um bom negócio?”, questionou Margaret Chan.

O governo dos Estados Unidos, país ícone do junk food, lançou recentemente uma série de diretrizes para restringir a publicidade de alimentos não saudáveis direcionada ao público infantil. Estabelecidas pelo FTC (Federal Trade Commission) e mais três órgãos do governo americano, as normas mandam um recado claro para a indústria alimentícia: façam produtos mais saudáveis ou deixem de anunciá-los para crianças. 

A preocupação se estende para a Europa. Inglaterra e França, por exemplo, possuem regras claras para publicidade de alimentos com alto teor de açúcar, gorduras e sódio – o primeiro país proíbe veiculação de comerciais em programas dirigidos para crianças e adolescentes de até 16 anos; a França veicula avisos com mensagens de atitudes saudáveis depois das publicidades desse tipo de alimento.

Em contrapartida, algumas empresas alimentícias vêm reduzindo a quantidade de ingredientes nocivos para a saúde. O Instituto Minha Escolha, vertente brasileira do Choices Foundation Foundation, criou o selo Minha Escolha, criado pela Perdigão, Nutrimental e Unilever, a fim de sinalizar produtos com teores reduzidos de sódio, açúcar e gorduras trans.