terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Voltas às aulas, recomeço e reflexões: como explicar aos professores em poucas palavras como lidar com uma criança diabética?

Escrevo este post na volta da Escola da Jujuba.

Acabei de conversar com a nova professora sobre diabetes e os cuidados diários com minha pequena docinho. Todo início de ano letivo, além das tradicionais expectativas sobre rendimento escolar, avanços e descobertas de nossa filha, ficamos tensos com a fase de adaptação dos novos professores aos cuidados que Júlia precisa durante o período escolar. Devo registrar que o apoio da Escola e dos seus dirigentes, coordenadores, professores e funcionários tem sido irrestrito. Só tenho que agradecer.

Mas imagine a seguinte situação: o que dizer para a nova professora, que não é familiarizada com a doença nos poucos minutos de um contato inicial: pâncreas, doença autoimune, diabetes tipo 1, insulina, medição capilar, bomba de insulina, hipoglicemia, hiperglicemia, contagem de carboidratos... Temas suficientes para um curso de pós-graduação.... Tudo de uma só vez, sem qualquer preparação...

É fácil imaginar a reação de quem escuta a conversa:

- Tá entendendo?

-  “Claro...”

- Não é complicado, você pega tudo num instante...

- “Sem dúvida”

- Qualquer coisa é só ligar...

- “ Pode deixar”...

- Está pronta para esse desafio?

- CLARO .... não NÃO!

Não é nada fácil decidir o que falar num primeiro contato, sem apavorar o ouvinte.

- Diabetes?

- Não se preocupe, minha tia (ou prima, ou mãe, pai...) também tem...

- Mas a diabetes a que me refiro não é a tipo 2. Júlia é insulino-dependente... A diabetes dela é tipo 1...

- Hum...

- Ela não pode comer açúcar, não é isso?

- Isso, mas precisamos contar carboidratos para “queimar” o que ela comer e ainda fazer a correção para a meta de glicemia pré-prandial...

- Sei...

Se o leitor com alguma experiência no assunto entende o que estou querendo demonstrar, posso assegurar que para um marinheiro de primeira viagem a conversa deve ser aterrorizante... Afinal ELE, o professor, é o escolhido para fazer tudo aquilo, para aprender tudo aquilo... Algumas vezes essa conversa pode ocorrer depois do início das aulas...

Nós optamos por ter conversas prévias com os professores da Júlia, sempre com o auxílio de antigos professores que possam tranquilizar os “novatos”, demonstrando que com um pouco de boa-vontade tudo se resolverá de modo satisfatório.

Carolina costuma separar reportagens, apostilas sobre o tema e com o passar do tempo chegou a elaborar uma espécie de cartilha específica com a rotina da Júlia na escola, detalhando os cuidados necessários.

Da minha parte, gosto de esclarecer o seguinte:

1. A professora é peça fundamental no tratamento de uma criança diabética, considerando o tempo diário de permanência na escola.

2. Sempre que possível tentamos estruturar o tratamento do diabetes para que o mínimo de providências fique sob responsabilidade da escola.

3. Procuro explicar que a taxa de glicemia de cada um não pode ser percebida sem a verificação capilar. Gosto de comparar a quantidade de glicose em nosso corpo com o nível de óleo do carro. Do mesmo jeito que utilizamos a vareta para verificar o nível, fazemos a “ponta de dedo” para decidirmos que conduta adotar.

4. Essa é a primeira lição, depois das informações básicas sobre a doença: o que é, como funciona, o que significa hipoglicemia e hiperglicemia, como funciona o aparelho (no caso o glicosímetro e a bomba de insulina)

5. Depois da conscientização sobre a doença e da importância da monitorização, é preciso conversar sobre os sinais aparentes de problemas: sudorese, sono, agito... enfim, tudo que possa significar hipo/hiperglicemia.

6. Aí vem conversas sobre alimentação e a conduta a ser adotada

Não dá para absorver tudo de uma só vez. Pelo menos no início um acompanhamento mais próximo será necessário. Importante é ressaltar que a criança não deve ser tratada de modo diferente, que deve ter o mesmo nível de exigência para atividades e comportamento das demais crianças e que sempre estaremos por perto para ajudar e esclarecer.

Tem-se aqui o ponto de partida para um diálogo franco, comprometido com o bem-estar dos nossos docinhos, numa via de mão dupla em que só a cooperação gera resultados.

Não existe uma fórmula única. Depende-se de experiências pessoais, do tipo de tratamento de cada paciente, das peculiaridades da escola e das individualidades do grupo familiar.

Só posso registrar que fico feliz que estejamos conseguindo vencer esse desafio.

 

Marcos Ehrhardt – Pai da Jujuba

A internação da Júlia com a Bomba de insulina

Desde o diagnóstico da Júlia, em quatro momentos diferentes já precisamos recorrer a um serviço hospitalar para garantir sua estabilidade em momentos de doenças. Refiro-me aqui às “viroses” infantis, diagnóstico genérico e cada vez mais rotineiro para pais de crianças pequenas.  Não precisa ser profissional da saúde para ter em mente o quadro a que me refiro: febre, enjoo, diarreia, coriza...
Definitivamente virose não combina com a manutenção do tratamento de uma criança diabética: as taxas deIMG_0477 glicemia começam a alterar sem qualquer motivo aparente (e persistem alteradas, não importa o esforço de correção que seja feito...), a falta de apetite e enjoo comprometem doses de insulina já ministradas, a febre reduz a disposição para atividade física e quando vem acompanhada de diarreia ou vômito só faz acelerar o processo de  desidratação.
Em nossa experiência com Júlia, basta o reinício das atividades escolares, mudança de temperatura... e pronto... começam os espirros, a febre e como menor frequência (ainda bem...) enjôos e vômitos. Esse tipo de intercorrência faz parte do amadurecimento do sistema imunológico, é rotineiro para os pequenos, os pais precisam se resignar... Já perdi as contas de quantas vezes ouvi frases como essas... Embora sejam a mais absoluta verdade, ninguém gosta de ver seus filhos doentes. Não conheço um pai ou mãe que não tenha pensado como seria bom que ele próprio estivesse com aquilo ao invés do seu filhote...
Na última segunda-feira, o quadro da “virose” da Júlia começou logo cedo. Ela acordou com dor de cabeça, reclamando. Brincou um pouco pela manhã e na hora do almoço tornou a reclamar da cabeça. Nesse ponto, já dava para perceber que algo estava estranho, pois o apetite tinha ido embora e ela já começava a reclamar de enjoo. O problema, entretanto, só se desenhou no meio da tarde. Ela retornou da casa de uma amiga enjoada e novamente com dor de cabeça. Quando tentamos dar analgésico (dipirona) percebi que a encrenca estava apenas começando: ela vomitou tudo que havia comido no almoço (juntamente com o remédio). A partir daí, nada segurava na barriga, nem água e pior: nenhum remédio, quer seja analgésico, antitérmico ou anti-hemético. Após alguns telefonemas para a pediatra, considerando que o quadro só piorava e que as glicemias estavam caindo para níveis preocupantes, veio a decisão de leva-la para o hospital.
Quem não conhece a rotina de uma criança com diabetes pode estranhar: só porque vomitou vocês já foram levando ao hospital?
A questão é um pouco diferente. Para quem depende de insulina a faz uso dela em horários determinados, um quadro de repetidos vômitos compromete rapidamente as taxas de glicemia, afinal a insulina foi ministrada imaginando-se determinada ingestão de alimentos, que deixa de ocorrer. Mesmo sem comida, a insulina injetada continua cumprindo seu papel, “queimando” a glicose disponível, o que pode levar a hipoglicemias severas.
Ninguém gosta de levar o filho à emergência de um hospital. Acredito que não falo apenas por mim e Carolina quando afirmo que esta providência sempre fica para a undécima hora, quando nada mais funciona. Aprendi que quando chegamos a esse ponto só sabemos a data de entrada no hospital mas nunca o momento da saída...
A experiência acumulada pelos episódios anteriores ajuda. Nunca vou me esquecer a primeira internação, antes dos dois anos de idade: a dificuldade para se conseguir um acesso para o soro naqueles bracinhos pequenos não sai da minha cabeça, pois fiquei encarregado de segurá-la enquanto os enfermeiros se revezavam na tarefa. Já tivemos situações de chegar no hospital com glicemias abaixo de 30. Noutra vez ela até chegou bem, mas a inexperiência dos médicos com o tratamento de crianças diabéticas quase provoca sérias consequências com hipoglicemias (durante a internação) abaixo de 20.
Já chegamos de carro e não dava tempo nem de estacionar. Já entrei na emergência coberto de vômito com Júlia parcialmente desacordada. Foram situações que relutamos muito para procurar ajuda especializada, ou simplesmente ficamos presos no trânsito a caminho do socorro.
Aprendi com os erros e com internações anteriores. Não é fácil para os pais conservarem a calma necessária para conversar com o plantonista e explicar a situação, sobretudo os detalhes do tratamento. Nós vivemos o cotidiano da doença, conhecemos os sinais e hábitos de nossos pequenos docinhos e certamente temos um papel fundamental na descrição desse quadro ao profissional responsável pelo atendimento de urgência.
É preciso não perder de vista que o motivo da internação não foi o diabetes (embora este tenha agravado o quadro). Na medida do possível deve-se buscar separar a causa imediata da internação (um virose, por exemplo) com a doença crônica que nessa situação específica fica subjacente. Já vi médicos apavorados com glicemias de 190 durante crises de vômito determinando reduções abruptas no tipo de hidratação em utilização com consequências que não era exatamente as esperadas.
Apenas para ilustrar, posso mencionar que já tive discussões com médicos que exigiram medições de glicemia no “glicosímetro do hospital” por mais que eu explicasse que ela tinha aparelho próprio, mais moderno, que exigia menos sangue para a medição e, principalmente, que tinha um resultado mais preciso (sem falar no fato que registraria todos os dados para levarmos para os médicos que a acompanhavam).
Ainda bem que desta vez fomos atendidos por excelentes profissionais que souberam conduzir o tratamento da melhor maneira possível, permitindo um diálogo não só com a pediatra e a endocrinologista da Jujuba, mas, principalmente, com a família durante toda a internação. Antes de prosseguir, registro aqui meu agradecimento a todo corpo médico e de enfermagem responsável pelo atendimento da minha Jujuba, que permitiram que rapidamente superássemos o problema.
Já falei demais a ainda não iniciei os comentários sobre o título desse post. O que mudou na internação com a bomba de insulina?
Para começar, das outras vezes que precisamos recorrer a atendimento hospitalar Júlia fazia uso de insulinas com duração de 12 ou 24 horas. Chegávamos ao hospital com um quadro de hipoglicemia severa e ainda tinha insulina ativa nela por pelo menos 6, 7 horas... Desta vez, no primeiro sinal de vômito, desconectamos a bomba. Como utilizamos apenas insulina ultrarrápida, a duração dela no sistema dissipa mais rapidamente o que facilita num quadro em que ela não consegue se alimentar.
IMG_0476Após conseguimos hidratá-la (apenas com soro fisiológico) iniciamos com soros glicosados (a 5%) enquanto o quadro não se estabilizava. Passei então a utilizar a função “dose basal temporária” da bomba e durante vários momentos alternei para 60%, 40% ou 20% da dose basal regular até ela retornar a se alimentar normalmente. Quando isso começou a ocorrer, bastou contar os carboidratos e aos poucos ir retornando a bomba para a programação regular.
O ajuste com a bomba é mais preciso, não só em relação à dose, mas também do modo de infusão que pode ser alterado para atender a conveniência do momento. Assim que ela retornou a se alimentar precisei de menos de 6 horas para ajustá-la para níveis glicêmicos razoáveis. O tratamento com a bomba reduziu em muito as hipoglicemias tão comuns nas outras internações durante a fase de transição da virose para a normalidade.
Durante a internação, por diversas vezes conversei com médicos e enfermeiras que não conheciam a bomba de insulina, todos curiosos para saber como ela funcionava. Espero que cada vez mais esta forma de tratamento seja difundida e esteja ao alcance de um maior número de diabéticos.
Das outras vezes, a forma de administrar a insulina utilizando canetas de certa forma dificultava o retorno à situação de normalidade. Era difícil ajustar a dose, demandava mais tempo. Agora ficou mais fácil, mais simples e mais eficaz.
Mesmo assim, foram 4 dias de internação, muito soro, várias medições de glicemia, pouco sono e muita aflição. Agradeço a Deus está escrevendo para vocês para dizer que agora está tudo bem. Não é fácil lembrar que infelizmente não foi a última vez que teremos problemas parecidos. Só espero que estejamos cada vez mais preparados e que a intensidade desses episódios seja cada vez menor.
A informação, a tecnologia e o esclarecimento dos envolvidos vez a diferença. Como uma tempestade que passa, agora estamos no momento de calmaria. Que bom que durante as ventanias e trovoadas pudemos contar com mais um aliado para a busca da saúde: a bomba de insulina.
Marcos Ehrhardt – Pai da Jujuba

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Qual o melhor horário para fazer exercícios?

Reportagem interessante sobre atividade física no site Dieta e Saúde…

Qual o melhor horário para fazer exercícios?hipertensao_esporte

Ninguém questiona os benefícios de fazer uma atividade física. Mas muitas pessoas me perguntam qual o melhor horário para se exercitar. Esta é uma dúvida constante no meu dia-a-dia.

Algumas pessoas defendem a tese de que o melhor horário é de manhã, pois é nesse momento que você vai receber de forma mais completa os benefícios da atividade. Quando está se exercitando, seu organismo promove a fabricação de hormônios altamente estimulantes que são carregados para a corrente circulatória, tornando-a mais apta e disposta para os exercícios, além de prepará-la para a competitividade do dia-a-dia.

Eu sempre digo que o melhor horário é aquele em que você se sente mais disposta, pois renderá mais e terá um maior incentivo para os exercícios. Desta forma quem diz qual o melhor horário é quem está fazendo a atividade física.

Algumas pessoas têm mais dificuldade em acordar cedo ou fazer exercícios logo de manhã, preferindo o período da noite. Se a pessoa insistir pode ser que ela se adapte ou desista da atividade. Isto também não é igual para todos.

Algumas pessoas se adaptam com mais facilidade aos estímulos recebidos, outras tem muita dificuldade de adaptação. Algumas pessoas não se sentem dispostas para fazer exercícios depois de um dia de trabalho tendo mais energia de manhã. Há pessoas que não tem horário para terminar o trabalho e então conseguem manter uma regularidade apenas no período da manhã enquanto ainda estão em casa. É importante experimentar as várias opções de horário e verificar em qual delas você se sente melhor.

Também é importante levar em conta que quem se exercita ao ar livre, em ruas, parques, deve evitar o horário de sol ou calor muito forte e também levar em conta a alimentação, por exemplo, se você tem apenas o horário do almoço, é importante comer algo leve como uma fruta antes da atividade e almoçar depois dos exercícios. Isto deve ser orientado por um nutricionista que irá verificar as suas necessidades e dizer o que você deve comer antes e depois dos exercícios.

Também há pessoas que tem insônia e se fizerem uma atividade muito intensa a noite tem mais dificuldade para relaxar e dormir, preferindo atividades mais relaxantes como alongamentos, Yoga etc...

Outras respondem de forma diferente, preferindo as atividades mais exaustivas a noite facilitando o relaxamento depois da mesma.

O ideal é que levemos em conta a diferença e a necessidade de cada um.

É essencial manter uma regularidade nos exercícios para conseguir os benefícios da atividade, por isso procure a melhor forma de praticar uma atividade, no melhor horário ou no único horário que tem disponível. Com certeza é melhor se adaptar a atividade do que virar uma pessoa sedentária!

Valéria Alvim
Personal trainer Dieta e Saúde

Fonte: http://www.dietaesaude.com.br

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Jujuba teve alta do hospital!!!!!

fotoOntem, depois de 4 dias de hospital,  nossa princesa Jujuba vfoto (2)oltou a comer direito e parou de vomitar….
Hoje no final da manhã recebeu alta do hospital e finalmente estamos todos em casa!!!!!
Agora ela disse que vai cuidar da mamãezinha dela para eu “poder sarar logo”….Alegre
Hoje já é dia 26…. faltam 5 dias para o fim do mês de Janeiro…. Finalmente!!!! Que Fevereiro chegue com novos ares para um resto de ano maravilhoso pra gente!!!!!!

Depois que o Papai conseguir dormir algumas noites em paz, peço a ele para fazer uma postagem sobre esses dias de hospital, sobre as dificuldades encontradas e sobre a importância do uso da Bomba de Insulina em situações como essas.....

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Jujuba internada no hospital… E eu aqui operada!!!!!

Parece que 2012 chegou "arrasando quarteirão" mesmo!!!!!  IMG_0473
Eu aqui me recuperando da cirugia de vesícula que fiz ontem e nossa pequena Jujuba, na véspera da minha cirurgia nos apareceu com uma virose daquelas que nem água segura na barriga, e teve que ser internada no hospital... Veio tudo como um turbilhão!!!!!!
A cirurgia foi tudo ok! Entrei tranquila (apesar da internação da Jujuba) procurando não pensar muito no que ia acontecer…. Fui acompanhada do meu querido Tio e Pediatra desde sempre,  Walter Lima que fez questão de acompanhar todo procedimento…. Dr Guilherme Farias Foi Perfeito! Dr. Claudio, o anestesista também!!!!
Mas estou eu aqui, já em casa, mas em recuperação e looooouca pra ir ficar com Jujuba no hospital… Mas infelizmente, de mãos atadas!!!!!!  E eu não posso nem pensar em ir lá……. E acho que só amanhã ela terá alguma possibilidade de alta…. Tô morrendo de saudades mas sei que ela está super, hiper Mega bem cuidada….
IMG_0475Graças a Deus eu tenho um marido que é uma verdadeira mãe….. Em todos os sentidos…. E uma família que nos dá todo o suporte possivel e imaginável!!!!
O Meu amor Marcos Júnior mais uma vez se mostrando um grande pai e como escreveu hoje nosso amigo Felipe Lins  ao sair do hospital de uma visita a Júlia “Sai mais tranquilo do hospital pq sei da COMPETÊNCIA, RESPONSABILIDADE, ABNEGAÇÃO E AMOR de Marcos para suas mulheres. … cada vez que converso com Marcos mais tenho admiração por sua pessoa”…. Meu Marido é tudo!!!!!!!! Obrigada amor, por esse amor incondicional por suas “dIMG_0477uas mulheres”……
Obrigada mais uma vez Mainha, Painho, Tetê, Dani, Má, Guto, Katha, Tio Walter, Tia Nadja, Tia Tânia, Tio Betuca, e toda familia pelo apoio incondicional!!!!!!
Obrigada aos amigos que estão sempre rezando por nós e nos enviando energias positivas, tão importantes no momento……
E aos Médicos que nos dão toooodo suporte…. Dra Genilda Sampaio que tem sido genial conosco, Dra Susana Chen que mesmo de longe está sempre presente, Dr. João, Dra Paula Regina e tantos outros que como estou longe não recordo o nome…….
Beijos em todos e espero que amanhã possa postar a volta da Jujuba para casa……

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ausência temporária para um breve retorno renovado…

Olá amigos!!!
Andei um pouco afastada do blog desde o inicio de Janeiro por alguns probleminhas de saúde que ainda ando tentando solucionar….
O que aconteceu foi o seguinte: Tive uma crise de Pancretite aguda devido a uma pedra de minha vesícula (que nem sabia que existia) que pancreatitisandgallstonesentrou pelo canal que leva ao pancreas e entupiu esse canal, não deixando o pancreas fazer o seu papel de liberação das enzimas da digestão… Então ele (o pâncreas) inflamou, fazendo com que eu sentisse dores horriveis que só passaram com morfina…..
O tratamento para isso, por incrivel que pareça não é medicamentoso… O tratamento é fazer o pancreas descansar e parar momentaneamente de liberar as enzimas da digestão, e só se consegue fazer isso se a pessoa ficar sem comer nem beber nada e lógico, repouso total…. Passei 6 dias no hospital, 5 deles com dieta zero ( sem nem um gole de água) e aos poucos foi-se introduzindo liquidos e pastosos até ficar numa dieta leve e zero de gorduras para esperar a hora da cirurgia que será realizada dia 24 de janeiro (terça proxima)para a retirada da vesícula cheia de pedras… 
Com fome e com tantas restrições, não tive paciência de escrever aqui no blog nem de fazer nada…. Mas, assim que passar isso tudo, prometo voltar com todo gás…….

O Pâncreas definitivamente não é o forte de nossa família!!!! rsrs.....

Beijos em todos!!!!!!

Aí um pouco falando o que é uma Pancreatite:

O que é?
Pancreatite é a inflamação do pâncreas.
O pâncreas é um órgão situado na parte superior do abdômen, aproximadamente atrás do estômago.
É um órgão com várias funções, sendo parte responsável pela produção de insulina e parte responsável pela produção de substâncias necessárias para a digestão dos alimentos.
A pancreatite pode ser aguda ou crônica. 
Como se adquire?
Existem duas causas responsáveis pela grande maioria dos casos de pancreatite:

os cálculos na via biliar
o uso abusivo do álcool. 
A bile, produzida pelo fígado, e as substâncias produzidas pelo pâncreas são levadas até o intestino por pequenos canais, e no seu final por um canal único para os dois órgãos
Quando um cálculo (popularmente chamado de pedra), formado na vesícula ou em qualquer parte desses canais, obstrui o fluxo para o intestino pode ocorrer um quadro de pancreatite.
A outra grande causa de pancreatite é o consumo excessivo de álcool. O uso crônico de quantidades excessivas de álcool pode levar tanto a episódios agudos de pancreatite como à própria pancreatite crônica.
Causas bem menos comuns de pancreatite são as produzidas por:

certos medicamentos
infecções virais como a caxumba
traumatismo abdominal (graves acidentes de carro, por exemplo)
excesso de funcionamento da glândula paratireóide
excesso de triglicerídeos no sangue
malformações do pâncreas
exames com uso de contraste nos canais biliares e pancreáticos 
O que se sente?
Na pancreatite aguda o principal sintoma é dor abdominal. Geralmente é localizada próximo da "boca do estômago", podendo espalhar-se como uma faixa para os lados e para as costas. Náuseas e vômitos costumam ocorrer associados à dor.
Em geral se inicia subitamente e torna-se progressivamente mais forte e contínua.
Na pancreatite crônica, além da dor, pode haver diarréia com eliminação de gordura nas fezes.
Isso ocorre porque, a partir de um certo ponto, o pâncreas torna-se insuficiente na produção de enzimas necessárias para a digestão e absorção da gordura contida nos alimentos. Por esse motivo, nota-se diarréia de intensidade variável, podendo até ser muito intensa, com cheiro rançoso e contendo gordura, que parece como "pingos de azeite boiando na água".
A dor na pancreatite crônica pode ser permanente, necessitando de analgésicos potentes, ou pode aparecer em crises, geralmente provocadas pelo consumo de álcool. 
Como o médico faz o diagnóstico?
Os sintomas descritos pelo paciente e o exame clínico, associado à história de consumo de álcool ou de cálculos na vesícula biliar, fazem o médico suspeitar do diagnóstico.
Exames de sangue, ecografia abdominal (ultra-sonografia) e Rx de abdômen, são usados para a confirmação da doença. 
Qual é o tratamento?
Na fase de dor aguda, a medida mais importante é o jejum absoluto, associado à hidratação com soro endovenoso (na veia). Para alívio da dor usam-se analgésicos potentes.
No caso da pancreatite causada por cálculos, pode ser necessária a realização de uma endoscopia digestiva superior com colangiografia e retirada dos cálculos que porventura estiverem obstruindo o fluxo da bile e das substâncias do pâncreas para o duodeno (parte inicial do intestino).
Neste procedimento, através de um endoscópio introduzido pela boca, coloca-se um catéter na via biliar obstruída, localizam-se os cálculos e, se possível, faz-se sua extração puxando-os para dentro do duodeno. Este procedimento é realizado com uma leve sedação e é disponível apenas em alguns centros especializados.
A pancreatite tem diferentes graus de gravidade. Desde casos leves, nos quais alguns dias sem alimentação por via oral são suficientes para o alívio da crise, até casos extremamente graves, que necessitam de cirurgia e internação em unidades de tratamento intensivo (UTI). 
Como se previne?
A pancreatite crônica causada pelo álcool é evitada pelo consumo moderado da bebida.
Indivíduos que já tiveram pancreatite por álcool devem suspender totalmente o seu uso afim de não exacerbar novas crises e evitar a progressão da insuficiência pancreática.
Indivíduos com cálculos na vesícula biliar e que já tiveram sintomas devem discutir com seu médico a indicação de cirurgia para retirada da vesícula a fim de evitar futuras complicações.
Pessoas que já tiveram pancreatite por cálculo na via biliar devem, na ausência de contra-indicações, retirar a vesícula por cirurgia. Atualmente, sempre que não houverem contra-indicações, opta-se pela videocirurgia (colecistectomia videolaparoscópica).

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dieta e Saúde - Programa legal para IPhone

Testando alguns programas para meu telefone, achei um que me chamou muita atençao por ser um programa bgLogoDS2 voltado para o emagrecimento e o exercício físico, que é justamente a fase que estou passando agora….`O nome dele é Dieta e Saúde

IMG_0379Pois bem, instalei ele e para minha grata surpresa ganhei um excelente aliado na contagem de carboidratos!!!!

Hoje já temos uma balancinha que anda dentro do kit de insulina para aqueles alimentos que não sabemos “medir de olho” e andávamos com uma tabelinha portátil para poder saber a quantidade de Carboidratos dos alimentos que Júlia não consome no dia a dia… Aí tinhamos que pesar, ver a quantidade de Carboidrato na tabela e fazer a velha  “regra de 3” para poder chegar no valor certo de CHO que ela estava consumindo….

Com esse programa basta pesarmos o alimento ou colocar a quantidade (colher, unidade…) e inserir o valor no programa e ele já calcula a quantidade de carboidratos automaticamente….. Ou seja, mais um facilitador para nós mamães cuidadoras……..

Para os alimentos que não existem na tabela (que são pouco pois pelo que vi tem muuuuita coisa) você pode inserir as informações sobre ele e adicionar….

Para quem tem Smartphone vale super a pena instalar!!!!!!

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