segunda-feira, 16 de maio de 2011

Improvisos comprometem teste glicêmico

Fazer o teste de glicemia para saber se tudo está sob controle é um procedimento simples, mas que requer alguns cuidados. A melhor forma de realizar o teste de glicemia, para obter um resultado confiável, é retirar o sangue da ponta do dedo. Outra região da mão pode apresentar dados menos confiáveis e induzir a providências equivocadas. A informação é da endocrinologista Geísa Campos de Macedo, do Hospital Agamenon Magalhães, ligado à Universidade do Estado de Pernambuco (UPE).
"O correto para se obter um resultado confiável no teste de glicemia é retirar o sangue da ponta do dedo" garante a especialista. Há quem pique a palma da mão para fazer esse teste, mas esse procedimento não é aconselhável, principalmente se houver suspeita de hipoglicemia, porque há uma diferença de cerca de 30 minutos entre o resultado apresentado na ponta do dedo e na palma da mão, ou seja, na palma da mão a hipo só será percebida cerca de meia hora mais tarde. Assim, se a pessoa estiver com hipoglicemia, o sangue na palma da mão poderá não apresentar ainda um resultado compatível com essa suspeita.
Geísa conta ainda que alguns pacientes comparam os resultados apresentados pelo exame feito em laboratório, que mede a glicemia plasmática, e o resultado lido no glicosímetro, que é feito com sangue capilar, e ficam confusos quanto à confiança que podem ter no exame feito em casa. Esses resultados sempre são diferentes: a glicemia capilar é de 10% a 15% maior que a glicemia plasmática.
A endocrinologista aconselha seguir alguns procedimentos simples antes de se fazer o teste para garantir melhor resultado. O local da picada deve ser lavado previamente com água e sabonete, tendo-se o cuidado de enxaguar bem para não sobrarem resíduos. Depois, é preciso assegurar-se de secar bem a região. Não se deve fazer a limpeza com álcool, porque ele interfere com as substâncias químicas presentes na fita de teste.
"Cada glicosímetro especifica a quantidade de sangue necessária e essa quantidade, independentemente da variação entre os aparelhos, nunca é grande. Ela deve ter o volume suficiente para ser totalmente absorvida pela fita, sem excessos que vazem ou melem a tira" conclui a endocrinologista.
Fonte : " Diabetes Nós Cuidamos "

sábado, 14 de maio de 2011

Jogos virtuais e o Diabetes

Júlia, assim como os pais, gosta um bocado de joguinhos eletrônicos... Todos os fins de semana, ela tem “direito” a uma horinha em nossos computadores para joguinhos educativos no site do Nic Jr ou do Discovery Kids...
Na revista Veja a pouco tempo atrás Vi uma reportagem “Videogame: na doença e na saúde” que falava sobre o uso dos jogos eletrônico para aumentar a adesão de doentes em seus tratamentos ou na promoção de hábitos saudáveis. Citava jogos para portadores de doenças crônicas como diabetes, asma, para os idosos, para câncer e até leucemia. Achei show de bola!!!!! 
Então por que não se utilizar desse gosto da Julia por Jogos eletrônicos para ensiná-la a lidar com o diabetes??? Achei que seria interessante e comecei a procurar joguinhos sobre diabetes... Sabia que existia, porém não sabia onde... Comecei pela dica da Veja do Jogo “Packy & Marlon” que é um jogo do Super Nitendo sobre dois elefantes com diabetes, onde ensina as crianças a se cuidar e a cuidar da alimentação.
É um jogo bem interessante no estilo do “Mario Brothers”, que sai fazendo umas perguntas sobre os cuidados com o diabtes, e a medida que vc vai respondendo certo, vai avançando de fase... Porém, o jogo bem avançado para a pouca idade de Júlia, e todo em inglês.... Não consegui que ela se interessasse...

Achei também no Site do Tio Julião uns joguinhos bem legais de quebra cabeça, labirinto, sete erros e etc.... Esses Julia adorou!!! São bem pra idade dela.... Já aderimos eles aqui em casa....

Outra opção que achei no Google foi um site que tem em português , o Grandma Sandy ... Tem jogos bem legais também e ainda tem uns para vc imprimir e jogar com parceiros (tipo jogo de tabuleiro e bingo)... Julia também aprovou e adora joga-los...
Por coincidência, na Sabor & Vida desse mês, veio uma reportagem falando justamente do “aprender brincando”, e vi que além das opções que já tinha achado, existem outros sites como o “The diabetic dog game” que consiste em um cachorrinho portador de diabetes que você tem que cuidar dele, dando medicação e comida nas horas certas... É bem interessante para crianças maiores....

Vi em uma reportagem na internet um dia desses que uma empresa de jogos virtuais cujo o presidente é DM1 estava lançando um jogo de Video Game, o The Magi and The Sleeping Star, para Portadores de DM1 . Ele na reportagem destacou o seguinte: “O jogo não está focado na doença. Este baseia-se num herói que precisa batalhar contra robôs e monstros gigantes para salvar o mundo, o único problema é que ele sofre de diabetes tipo 1, e precisa controlar a doença para conseguir cumprir a sua tarefa. Com The Magi and The Sleeping Star, conseguimos ensinar que a vida de um diabético não precisa de estar centrada na doença, e que um bom controle de açúcar no sangue permite vivermos uma vida saudável. Como alguém que sofreu de diabetes de tipo 1 durante 15 anos, sinto-me honrado em participar neste projeto inovador e positivo.” disse Adam Grantham, presidente da Game Equals Life.”

Outros jogos interessantes que acho importante destacar são os desenvolvidos pela Sociedade Brasileira de Diabetes que são o “Brincando com os Carboidratos” e o “Brincando com os pés” Que estão a venda na loja virtual da SBD

Bom, Vale a pena tentar!!!!! É uma excelente alternativa falando a linguagem dos dias atuais......

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reportagem hoje (09/05) na REDE TV sobre Diabetes Tipo 1

Bem legal!!! A Nicole e a Vivi arrasaram mais uma vez nos representando!!!!! Parabéns Meninas!!!!





Indígenas do Mato Grosso vivem epidemia de diabetes

RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ

A aproximação com o modo de vida ocidental --que inclui sedentarismo e alimentos industrializados, ampliou entre os índios de Mato Grosso a prevalência de males da vida moderna, como obesidade e diabetes.

A constatação é de médicos pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que, desde 1965, presta atendimento médico aos índios do parque do Xingu. Há quatro anos, a instituição avalia as condições de saúde dos xavantes, que habitam o leste de Mato Grosso.

A instalação de fazendas e o surgimento de estradas e cidades no entorno das terras indígenas vêm alterando rapidamente o estilo de vida dos índios.

O consumo de alimentos tradicionais (milho, mandioca e abóbora) caiu, assim como a frequência de atividades que exigem esforço físico, como a caça.

"A introdução maciça de alimentos industrializados, associada a mudanças no modo de viver desses povos, provocou o aparecimento de casos de hipertensão arterial e diabetes", diz o médico sanitarista Douglas Rodrigues, do departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, que integra o projeto. As comunidades mais isoladas e que mantêm o modo de vida tradicional ainda têm uma condição de saúde mais favorável, diz o médico.

DIABETES

O reflexo dessas mudanças vem sendo analisado entre índios xavantes, em uma parceria da Unifesp com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP).

A coleta mais recente --feita entre 15 e 24 de abril em duas áreas com quase 4.000 índios-- revelou que mais da metade dos maiores de 20 anos têm diabetes ou estão prestes a desenvolver a doença. A prevalência de sobrepeso e obesidade chega a 82% entre os adultos.

O endocrinologista João Paulo Botelho Vieira Filho, um dos coordenadores do estudo, diz que até 1987 havia registro de apenas três índios diabéticos nesses locais. "Estamos diante de uma epidemia", afirma. A mudança nos hábitos não é o único fator de risco. Vieira Filho participou do estudo internacional que descreveu o gene ABCA1 ""uma variante que favorece o acúmulo de gordura no organismo e que já foi identificada em populações indígenas do Brasil, dos EUA e do Canadá.

"Essa característica era uma vantagem no modo de vida tradicional, em que não havia alimento garantido e era necessário acumular energia. Em um contexto de sedentarismo e dieta industrializada, o efeito é trágico."

As áreas xavantes já registram casos de catarata, insuficiência renal e amputações decorrentes do diabetes.

O consumo de refrigerantes é alto, assim como o de bolachas recheadas e açúcar --fornecido em cestas básicas pelo governo federal.

"Não estamos falando de casos tratáveis de pneumonia ou tuberculose. São doenças crônicas graves. É preciso uma ação urgente, principalmente para reeducar os mais jovens", diz Vieira Filho.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/913204-indigenas-do-mato-grosso-vivem-epidemia-de-diabetes.shtml

domingo, 8 de maio de 2011

Diabetes Inimigo Silencioso - Último Episódio da Série

Ultimo capítulo sobre diabetes na série do Dr. Drauzio Varela.
No fim acho que Nicole, Vivi e Sérgio Reis salvaram a mensagem que acho que deveria ter passado desde o início:  Quem tem diabetes tem uma vida completamente normal, contanto que saiba se cuidar...
Nicole foi direta e objetiva, e apesar da pouca participação quando vemos o todo, fez um papel fundamental da informação sobre o Diabetes Tipo 1!!!!
Muito bom também que se falou um pouco sobre a contagem de carboidratos!!! Isso é informação fundamental para os "amantes do bem viver com diabetes"...
Para começo fiquei satisfeita com a série.... Agora é lutar para que cada vez mais informação passe na mídia sobre isso!!!!


Festinha do dia das mães na escola

A festa do dia das mães desse ano na escola foi bastante ensaiada e esperada pela Júlia. Ela estava super ansiosa para que chegasse logo o dia e guardou segredo sobre o que ia acontecer até a hora da apresentação... Nem a música que ela ia cantar eu consegui descobrir antes...rsrsrsrsrs.... 
Jujuba e Vovó Socorrinho

A apresentação foi linda e ela dançou realmente bem direitinho a música....
Só depois descobri com a babá que ela em casa, sem eu ver, estava ensaiando quase todo o dia.... Achei lindo! 
Ela se divertiu muito e estava bastante satisfeita... E eu também, lógico!
Jujuba e Mamãe
Jujuba com as amiguinhas Lua, Bia e Emília


Jujuba com as amiguinhas Lua, Mariana, Maria Luiza e Lis
As mamães Carolina, Mariana, Katharina, Carol e Roberta
Jujuba e Tia Márcia

sábado, 7 de maio de 2011

Como é bom ser mãe de minha Jujuba!!!!

Essa semana num reencontro com uma antiga colega de escola, estávamos discutindo o “estar” ou “não estar” preparado para engravidar e ser mãe...
Parei então para pensar sobre esse assunto ... Acho que na verdade nunca me senti realmente preparada para ser mãe...  Eu FUI mãe e pronto!
Eu e Marcos estamos juntos a mais de 17 anos, desses apenas 7 de casados  ( sim, demoramos 10 anos para casar... rsrsrsrs). Engravidei de Julia num sustinho bom.... Realmente não esperava e não me sentia muito preparada para isso...  Mas será que um dia me sentiria???? No inicio foi confuso para a minha cabeça, mas loguinho passei a gostar da idéia e já contava os dias para ver a carinha dela (contava os dias de verdade, pois apesar de estar  adorando a ideia de ser mãe,  não gostei de nenhum momento do processo de  gravidez...)
Eu e minha Jujuba na Festinha do
Dia das mães na escola
Júlia então nasceu... Amadureci ao longo dos meses e peguei pratica suficiente para me sentir uma mãe bem razoável...
Ao fim desse primeiro ano minha vida já estava começando a voltar ao normal. Tinha voltado a trabalhar a todo vapor, Julia já estava matriculada numa creche escola, Já estávamos voltando a sair à noite, e a dormir uma noite toda sem preocupações.... Foi aí que de uma hora pra outra as coisas começaram a mudar... Julia já não dormia direito, estava sempre irritada, chorava por tudo... Resultado: Veio a “Bomba” do diabetes...
Tive que amadurecer na marra!!!! Tive que arrumar forças não sei de onde, para levantar a cabeça a enfrentar a situação desde o primeiro dia....
O tempo passou, a situação acalmou, e eu terminei mudando um pouco os meus conceitos do que seria o “ser mãe”...
Hoje é algo muito mais profundo e complexo... Muito mais maduro e principalmente sem lugar para “frescuras”....
Hoje para mim, ser mãe, é tornar minha filha feliz, a qualquer custo apesar das dificuldades;
É acordar todos os dias às 6 da manhã, independente de ser fim de semana, férias ou feriado para fazer a aplicação da insulina basal com Julia ainda dormindo, para que ela “não sinta” pelo menos uma das furadinhas necessárias do dia;
É saber reconhecer o que cada gesto, cada olhar e cada “suor” representa em relação à suas glicemias;
É acordar todas as madrugadas para dar uma comidinha noturna para que ela não corra o risco de acordar com hipoglicemia;
É ter mãos de polvo (com pelo menos uns 10 tentáculos) ou virar uma super heroína, na hora de corrigir uma hipoglicemia severa, estando sozinha com ela e sem ninguém para ajudar;
É superar uma grande fobia que tenho desde infância, para poder socorrê-la;  
É assistir aos avanços, sorrir com as pequenas vitórias e ampará-la nas pequenas derrotas;
É dormir com um olho aberto e outro fechado e com os ouvidos bem juntinho de sua cama;
É acompanhar escondidinha absolutamente tudo que acontece na escola, ensinar professoras e lutar sempre pela igualdade de tratamento dela em relação às outras crianças...
Ser mãe é ter uma aventura permanente, ter dias totalmente diferentes um do outro, mesmo que a rotina continue absolutamente a mesma ;
É apesar de ter fórmulas exatas dadas pelos médicos, ter muitas vezes a certeza de que é a sua percepção e sentimento que vai ajustar melhor os controles de sua filha, pois o organismo dela não segue uma fórmula exata;  
É virar uma expert em assuntos que antes odiava discutir;
É aprender a comer verdura só para dar bom exemplo;
É decorar uma tabela praticamente inteira das quantidades dos carboidratos dos alimentos;
É ter o sangue frio de dar uma furadinha em sua filha muitas vezes no dia, como se tivesse feito aquilo a vida inteira;
É saber diferenciar uma mal criação de um ataque por conta de alguma variação de glicemia;
É fazer lindas amizades virtuais para trocar experiências visando sempre melhorar sua qualidade de vida;
É usar uma boa parte do seu dia para fazer pesquisas em busca de novidades e informações;
É ajudar sem esperar nada em troca;
É estar sempre por dentro de todas as novidades sobre diabetes e pesquisas mesmo odiando a área de saúde;
É informar, escrever, conversar, debater, perquisar, simplesmente para contribuir com a “causa”;
É ser tão frágil e ao mesmo tempo tão resistente;
É se desdobrar em 20 em busca da felicidade de toda família;
É ter medo, mas ter que esquecer que ele existe para que as coisas caminhem;
Ser mãe é saber lidar com coisas complicadas de um jeito descomplicado para que sua filha possa ter uma vida completamente normal, mesmo que para isso você tenha que fazer algumas privações pessoais, e ainda achar isso a coisa mais legal do mundo (e realmente é)!!!
E assim sou mãe!!!!! Tento fazer a minha parte da melhor forma possível...  Que Julia usufrua de minha pequena contribuição em sua vida assim como ela desde tão pequena me ajuda e ensina, com sua precoce  maturidade, coragem e disciplina, a me tornar uma pessoa e uma mãe muito melhor.

Feliz dia das mães para todas as minhas “doces mães” amigas e guerreiras, para minha “sogrinha mãe”querida, para minhas cunhadas companheiras, kika, Maryna, katha e Sandrinha, para minhas “tias mães” do coração e para minhas amigas e primas queridas.
Feliz dia das mães para o meu maridão que é muito mais que um pai para a nossa filhota... É de um cuidado, sensibilidade, carinho e atenção que tem um “quê” de mãezona...
E finalmente um Feliz dia das mães muuuito especial para a minha mãezinha que amo demais e que a cada dia me dá carinho, companhia, exemplos e forças para que continue sendo pelo menos um pouco para a minha Julia daquilo que ela sempre representou para mim... Te amo sempre!!!

Vídeo bem legal para crianças!!!!

Em uma de minhas pesquisas sobre diabetes, achei esse vídeo feito especialmente para criança com diabetes tipo 1...  É um vídeo produzido pelo grupo Pró Diabéticos e como achei interessante a abordagem, estou compartilhando com vocês...

Explicando a importância do Rodízio de aplicações


Curso de o Dia a Dia do Cuidador de Crianças com Diabetes from Renato Sabbatini on Vimeo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Programa Bem estar de hoje....

Para quem não assistiu ao bem estar de hoje, aí estão os links...

Veja qual a quantidade ideal de consumo de açúcar



É fundamental diagnosticar precocemente o diabetes



Endrocrinologista tira dúvidas sobre diabetes ...

domingo, 1 de maio de 2011

Diabetes Inimigo Silencioso - 3º Episódio da Série

Aí está o terceiro episódio da série do Fantástico - Diabetes Inimigo silencioso....
Achei esse capítulo um pouco confuso... Não ficou muito claro para um leigo o que seria o diabetes Tipo 1 e o diabetes tipo 2, porém achei legal por eles terem mostrado bem a realidade de grande parte dos diabéticos por terem que depender do atendimento e dos medicamentos do SUS...