sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Adenóide

Como Julia sempre teve problemas de sinusite de repetição, nos preocupamos e decidimos levá-la a uma otorrino que admiramos muito e que conheço desde pequena, Dra Ana Paula Montenegro, para ver o que poderia estar acontecendo. Ela cuidadosa como sempre, colocou Julia "de cabeça para baixo" de tanto examinar, fez algumas perguntas e finalmente nos avisou que estava desconfiada que ela tinha adenóide... Então na Quarta feira,  fomos fazer um exame que se chama vídeo-naso-faringo-laringoscopia, para se tirar logo essa dúvida. 
Júlia chorou muito no exame, foi um caos, mas com muita paciência, Dra Ana Paula , conseguiu fazê-lo. 
Resultado: Julia tem mais de 80% de obstrução por adenóide, ou seja, só passa pelo seu nariz menos de 20% de ar. Ninguém merece!!!!
Depois que Dra Ana Paula começou a fazer algumas perguntas, é que começamos a ver que ela tinha todos os sintomas que denunciavam a adenóide, e nós nunca tínhamos parado para pensar nisso - Respiração quase sempre pela boca, Respiração ruidosa, principalmente dormindo, às vezes até roncando, tosses noturnas e inquitação durante o sono, sem contar com as infecções de repetição.
Outra coisa que começou a chamar a minha atenção, foi o fato de que Julia começou a falar algumas palavras com a lingua entre os dentes. Tinha falado com uma fonodióloga amiga minha sobre isso e a primeira pergunta que ela tinha feito foi se Julia tinha adenóide...

Acho que terminamos nos concentrando tanto no Diabetes, que as vezes esquecemos que existem outras coisas com o que nos preocupar...

O caso da Julia, se desejamos a ela uma boa qualidade de vida, é realmente cirurgico. Ela terá que fazer uma adenoidectomia... 
Lógico que nos assustou um bocado o fato de  fazer uma cirurgia na nossa pequena, independente do diabetes, afinal de contas , apesar de pequena é UMA CIRURGIA e toma ANESTESIA GERAL e somado com esse fator complicador que o diabetes é... Não gosto nem de pensar....

O fato é que: Temos que nos programar para que nesse inicio de ano, Julia se submeta a essa cirurgia, e para isso temos que aliar, um bom quadro clinico da Júlia com um dia bom para a otorrino e sua equipe e principalmente a presença da Susana (endocrino da Júlia) e dos pediatras juntinho em todos os momentos...
Não vai ser fácil essa preparação... Temos que deixar tudo ajustadinho para o sucesso total e a fácil recuperação dela... Ai Deus!!!!!!


Adenóides: Crianças no Centro Cirúrgico

Não é habitual que se submeta uma criança à uma sala de cirurgia. Contudo, há um procedimento cirúrgico que é quase um clássico na idade infantil: a extração das adenóides, uma formação de tecidolinfático situado na zona de transição entre o nariz e a garganta que aparece no segundo mês de vida.
As adenóides alcançam seu tamanho máximo durante a puberdade, momento em que começam a diminuir. Seu crescimento (que no jargão médico se denomina hipertrofia de adenóides)ou sua infecçãocrônica ocorrem durante a infância, mas sua extração (adenoidectomia) está justificada somente em casos de obstrução nasal persistente e em casos de infecções freqüentes.Trata-se de uma intervenção excepcional em adultos.
As adenóides são formadas por um tecido similar ao das amígdalas, que estão situadas na parte posterior do nariz. Não são visíveis quando se inspeciona a boca porque ficam escondidas atrás do palato. Junto com as amígdalas podem sofrer desde processos infecciosos até tumorais. As mais freqüentes são as inflamações provocadas por infecções virais ou bacterianas (por exemplo, amigdalites).
Os cientistas acreditam que as adenóides funcionam como parte do sistema imunológico, filtrando os germes que tentam invadir o corpo, e que ajudam no desenvolvimento de anti-corpos para os germes. Isto ocorre principalmente durante os primeiros anos de vida, tornando-se menos importante no decorrer dos anos.
Segundo dados do Instituto Otorrinolaringológico Fundação Arauz, em Buenos Aires, as crianças que extraem as amígdalas ou as adenóides não sofrem perdas na sua resistência, porque outros tecidos linfáticos do organismo suprem as suas funções.
Sintomas de alerta
Distintos processos – como infecções reiteradas, alergias ou fatores irritantes- podem provocar um aumento de tamanho das adenóides fazendo com que persista a inflamação. Estes quadros clínicos sem gravidade, podem repetir-se e chegar a colocar em risco a vida do paciente.
Os especialistas concordam que a extração das adenóides está justificada somente no caso de obstrução nasal persistente ou de infecções repetidas, que provocam freqüentes otites, ou secreção persistente em um ou ambos ouvidos. Para estabelecer o diagnóstico, baseiam-se nos sintomas, no exame físico e no estudo radiográfico.
A criança ou o adulto com adenóides aumentadas ou com infecção de adenóides podem apresentar alguns dos seguintes sintomas:
· Dificuldade de respirar pelo nariz, o que leva a que respire normalmente pela boca.
· Fala como se o nariz estivesse obstruído.
· Respira ruidosamente.
· Ronca durante o sono.
· Pode ter apnéia (deixa de respirar durante alguns segundos enquanto dorme)
· Secreção nasal, com muco permanente no nariz.
· Tosse noturna.
· Otites agudas freqüêntes
· Gânglios no pescoço.
· Repercussão geral e perda de peso, principalmente nos lactantes.
· Febre
A solução
O tratamento inicial das infecções das adenóides são os antibióticos. Não obstante, ocorre que estes transtornos geralmente são recorrentes, e as adenóides hipertrofiadas causam verdadeira dificuldade de respirar, com apnéia e problemas na fala, além de influir na aparição de otites. O otorrinolaringologista indicará então, sua extração cirúrgica.
A adenoidectomia é uma intervenção rápida (em torno de meia hora), que se faz com a ajuda de um instrumento que se introduz pela boca e permite a extração de grande parte do tecido adenoedeano.
“Cada vez menos se realiza junto com a extração das amígdalas, mas se pode fazer colocando tubos de ventilação através do tímpano. Isto se realiza para favorecer a ventilação do ouvido médio e é indicada em casos de otites médias agudas de repetição, otites com perda auditiva e em casos de retração do tímpano”, explicam os otorrinolaringologistas da Fundação Arauz. Esta intervenção se realiza uma vez comprovado que não acontece uma absorção espontânea da secreção do ouvido e que a inflamação não responde ao tratamento farmacológico.
O tubo de ventilação é expulso espontaneamente entre 3 mêses e 1 ano depois de sua inserção e, habitualmente, o tímpano fecha-se completamente.
Contudo, e apesar de se tratar de uma intervenção ambulatorial, os profissionais do Instituto Otorrinolaringológico da Fundação Arauz fazem as seguintes advertências:
· É necessário permanecer em jejum oito horas antes da operação.
· A operação deve realizar-se com anestesia geral, em um centro cirúrgico, sob a vigilância de um anestesista e com o monitoramento necessário para controlar todas as constantes e minimizar os riscos.
· O cirurgião extrairá as adenóides através da boca, sem realizar incisões na pele. · A extração das adenóides não influi de maneira negativa nas defesas do organismo. A função das adenóides será suprida por outros tecidos do organismo.
· Na maioria dos casos, o tempo de permanência no hospital é de 5 a 10 horas.
· Quando se dá alta ao paciente, o otorrinolaringologista prescreverá o tratamento com antibióticos. Geralmente não é necessário indicar tratamento para dor.
Quais são os riscos da adenoidectomia?
A adenoidectomia é realizada com anestesia geral e isto implica em um risco igual a qualquer outra operação. Felizmente, graças as medidas de controle e os novos fármacos anestésicos este risco é mínimo.
Uma complicação da adenoidectomia é o sangramento, que é menos freqüente que na retirada das amígdalas. Esta complicação pode ser minimizada seguindo as recomendações de seu médico para o período pós-operatório.
Quando a hemorragia ocorre, na maioria das vezes é escassa e cessa espontaneamente. Entretanto, em algumas ocasiões, é necessário o ingresso do paciente no hospital para controlar o sangramento.
Que cuidados devemos ter após a operação de adenóides?
Após a intervenção de adenóides forma-se na zona operada uma crosta, que não deve ser retirada bruscamente para evitar o risco de sangramento. Por isso, é conveniente o repouso relativo e evitar exercícios bruscos. Nos primeiros dias posteriores a intervenção se deverá seguir uma dieta leve e fria. Há medicamentos como o ácido acetilsalicílico (aspirina) que interferem na coagulação, procure evitá-los, antes e depois da intervenção.
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3 comentários:

  1. Você ja tentou trata-la com alergologista? O Igor, antes do diabetes também tinha sinusite por repetição, era horrivel, ele vomitava muito e tinha muita febre, além da infecção de garganta por respirar pela boca, paramos no alergologista por outro motivo, ele começou a ter alergias a medicamentos, no primeiro exame o susto, ele tinha(tem) alergia respiratoria, o que causava o aumento das adenoides e a sinusite em sequencia.
    O que causava a alergia? perfumes, produtos de limpeza, pelo de cachorro, poeira, produtos quimicos em geral.
    foi assustador cortar tudo isso, hoje a limpeza da casa é feita a base de aspirador, se usamos produtos de limpeza ele não pode estar presente, inseticida nem pensar, tive que encontrar alternativas naturais, em dias muito secos ou com muita poeira ao lado da cama dele tem uma bacia com cha de eucalipto, faço meu proprio desinfetante, com alguns oleos naturais, não usamos amaciantes nas roupas dele que são enxaguadas sempre duas vezes pra ter certeza que não ficou com o perfume do sabão.
    Graças a Deus tudo ja estava sob controle quando o diabetes apareceu.
    Outro dia ele teve consulta com uma dermatologista que não é a que o acompanha, ela o examinou e perguntou se ele tinha alergia respiratoria, o motivo dapergunta? a pele do cotovelo, não entendi a ligação, mas é diferente da de outas pessoas e igual a de pessoas com alergia respiratoria, estranho né?
    Mas tenta um alergologista antes de optar pela cirurgia este é meu conselho.
    Tenho dois filhos alergicos e pelos otorrinolaringologistas ambos ja teriam passado porcirurgia tanto da adenoide quanto das amigdalas.

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  2. Pois e amiga..
    Nos concetramos tanto na Diabetes q esquecemos das outras coisa..rs
    Eu ouvi isso da Endo. do João Pedro..rs
    Liguei pra ela outro dia falando q ele estava com uma dor na barriga, eu achava q era por causa do remedio de tireoide, ai ela falou q não tinha nada haver pois a dosagem era baixa e não tinha esses sintomas...
    Ai ela mandou eu procurar a pediatra dele, pois podia ser a tal da virose...rs
    Boa sorte ai pra pequena, vai tudo correr bem.
    Beijossssssss

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  3. achei muito interesante essa blog acacbei de asistir com minha tia na tv estão muito de parabêns ela se admirou muito Obrigado por alertar as pessoas meu no me a alice maathyas tenho 14 anos PARABÊNS

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