quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

{Mães em ação} Verão e praia com a bomba de insulina


Moramos em Maceió, uma das cidades litorâneas mais belas do Brasil. Não é difícil ouvir de um maceioense que "vivemos onde as pessoas costumam tirar férias". Sol, mar, areia... As estações do ano por aqui são basicamente duas: inverno e verão. Chuva e Sol. Mesmo nos poucos dias nublados ou de pouca chuva, consegue-se aproveitar uma orla maravilhosa, com passeios ao ar livre.

 Com uma natureza tão convidativa e as férias escolares, um dos programas bem típicos sempre envolve água (mar ou piscina) e muitas vezes areia, fator complicador para crianças de pouca idade que adoram se esbaldar cavando, construindo castelo, rolando e correndo pela praia...

Então uma de nossas preocupações quando fomos instalar a bomba de insulina na Julia era a de como faríamos em nossos fins de semana e férias, se a maioria deles envolviam praia ou piscina.

Fomos então informados pelo pessoal especializado que não teria problema algum quanto a isso e que a bomba de insulina poderia ficar até 2hs desconectada da Júlia sem que tivesse qualquer prejuízo ao seu tratamento.

Chegou então o dia de estreamos a bomba de insulina na praia e seguindo todas as orientações da nossa instaladora. Descobrimos que realmente não existe nenhum problema quanto a isso.

Nossos dias de verão funcionam basicamente assim: Chegamos à praia, desconectamos a bomba, colocamos a tampa protetora da Cânula e guardamos a bomba num local fresco, seco e na sombra (sempre temos de tomar cuidado com essa exposição da bomba ao sol, respeitando os limites de temperatura tanto da bomba para não danificá-la quanto da insulina contida nela para não estragar). Julia brinca por 2hs sem ela e conectamos novamente para monitorar e corrigir a glicemia. Se durante esse tempo ela resolver comer algo, também reconectamos a bomba para fazer a medição, rapidinho, e para corrigir os carboidratos ingeridos por ela. Funciona com um "pit stop" de uma corrida. Depois da monitorização desconectamos novamente e ela volta a brincar por mais duas horas sem problema nenhum.

Enfim, não é muito diferente dos cuidados de quem decide levar o celular ou uma câmera fotográfica para a praia. Vale destacar que muitas das vezes, pela falta da basal no corpo por conta do tempo que esteve desconectada (o tempo passa muito rápido na praia e isso merece atenção) ela acaba ficando com a glicemia mais elevada, porém, não nos estressamos muito com isso. Corrigimos e pronto! 


4 comentários:

  1. Adoroooo a forma simples como vcs tratam as coisas, p.q. de fato É SIMPLES MESMO, vou sempre nas férias para o Nordeste, e a unica coisa que de fato me atrapalha é o fato de o adesivo descolar com facilidade, devido ao calor, cloro ou sal e tb o protetor, mais já sabendo disso levo um monte de catéter na bagagem, e alguns na "bolsinhabomba"de praia, fora uma seringa para q.q. emergencia!!!!e bóra curtir no verão que amo tanto!!Bjsss Valéria Pelosi

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  2. É isso mesmo.
    Só é necessário ter alguma atenção adicional com os seguintes pontos:
    1) Eventualmente por molhar e pelo suor, a cânula pode se deslocar ou até mesmo descolar (deslocar e descolar, bem parecido e super diferente!).
    2) Caso ocorra isso, é importante ter sempre próximo uma caneta de insulina ultrarapida, da mesma que está sendo utilizada na bomba).
    3) Embora seja possível deixar até 2 horas sem reconectar, o ideal é que seja feito uma reconexão por volta de 1 hora e meia, deixando fazer um basal por +/- 20 - 30 minutos à cada reconexão, para que não ocorra desinsulinização completa (quando a pessoa fica sem nada de insulina pois o basal foi todo utilizado).
    No mais, como algumas bombas são à prova d'água, até a preocupação com o molhar acidentalmente é desnecessária.
    É bem fácil, tranquilo e naturalmente prazeroso, desde que se tenha conhecimento e a atenção necessária.
    Boa Praia/Piscina para todos.

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  3. É Carol....essa é uma duvida que eu tinha, pelo fato do esporte da Marília ser a natação , mas o Endocrino me disse que não havia problema nenhum nisso , exatamente como vc explicou....mas ele me falou que ainda não é o momento para pensarmos nisso, pois o controle dela é muito bom, mas é algo que almejo muito para o futuro!
    Beijos

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  4. Praia x bomba foi uma combinação que não deu certo, estivemos juntas no paraíso, digo Maceió, e vc viu de perto como sou desorientada... !!! kkkkkkkkk Eu bebo(geralmente bebidas alcoólicas com destilados e açúcar) como, esqueço que to há mais de 2h sem ela, esqueço de medir, de corrigir, o adesivo da canula marcando me incomodou, além de corrrer e brincar com a Bella o tempo todo na água e na areia!!! Mesmo com tanto esquecimento, equanto eu estive na praia, a bomba foi sem dúvida a melhor opção e a conseguiu manter minhas glicemias em niveis melhores... Já acertei com minha médica e em minha próxima ida à praia a bomba vai ficar em casa... Mas acho que isso é uma questão bem pessoal, mas que prefiro não arriscar mais!!

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