Até o final da primeira quinzena de julho o laboratório Roche, que venceu a licitação, estará entregando 2,5 milhões de fitas de glicoseDevido a equívocos no número de diabéticos informados por alguns municípios alagoanos, o cronograma de distribuição de fitas de glicose fica comprometido. Esta é a justificativa do diretor de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Fábio Pacheco, ao explicar o porquê alguns pacientes não terem recebido o material.De acordo com ele, a última cota de fitas de glicose foi distribuída no dia 06 de junho passado, conforme as informações disponibilizadas no Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (Hiperdia). O problema, segundo ele, é que alguns municípios atendem 9.500 diabéticos, mas cadastraram no Hiperdia pouco mais de 5 mil, o que resulta na falta de fitas de glicemia para grande parte dos diabéticos.“Passamos por este problema, que pode e deve ser corrigido pelos gestores municipais de saúde, sob pena de prejudicarem o atendimento à população. Em alguns momentos realizamos a entrega de material fora do cronograma determinado, mas neste momento estamos impossibilitados de atender aos municípios desabastecidos”, informou Fábio Pacheco, ao recomendar que “os municípios com problemas cadastrais devem se regularizar, seguindo o exemplo de Marechal Deodoro e Lagoa da Canoa”.Segundo Fábio Pacheco, a dificuldade de abastecê-los esbarra no fato de o estoque da Diretoria de Assistência Farmacêutica estar racionando a entrega. Isso porque, o processo licitatório realizado para a compra de 9 milhões de fitas de glicose só foi concluído no último dia 30 de junho, em razão do atraso na aprovação da Lei Orçamentária Anual (Loa/2010).“Tivemos este contratempo, mas o processo já foi enviado para ser homologado pelo governador Teotônio Vilela Filho. Até o final da primeira quinzena de julho, o laboratório Roche, que venceu a licitação, estará entregando 2,5 milhões de fitas de glicose, que já serão repassadas para os municípios”, assegurou Fábio Pacheco.Economia para o Estado – Mas segundo o presidente da Comissão de Licitação (CPL) da Sesau, Cléber Menezes, a compra de 9 milhões de fitas de glicose resultou em uma economia de R$ 540 mil para os cofres do Estado. Isso porque, cada unidade deveria ser comprada por R$ 0,28, mas foi adquirida pelo preço de R$ 0,22.“Com isso, conseguimos realizar uma grande economia para o Estado, que poderá destinar esses recursos para outros investimentos. Como por exemplo, na compra total deveriam ser investidos R$ 2.520 milhões, mas, conseguimos obter as 9 milhões de unidades pelo preço total de R$ 1.980 milhão”, informou o presidente da CPL da Sesau.
Fonte: Ascom / Saúde
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