2ª Sexta feira Azul de Novembro - Diabetes na escola

Arthur, Raick, Luana, Eu, Jujuba, Ana Emília (Tb um docinho), Maria Júlia e Lis

Sexta feira azul com os queridos amiguinhos da turminha da Juju...
Essa turminha é maravilhosa!!!!!

Vamos para mais uma sexta educativa:

Diabetes na escola

Pais e professores devem saber as necessidades de um aluno com diabetes e ficar atentos para alguns sinais importantes

As crianças passam grande parte do dia na escola, por isso, é fundamental que elas encontrem ali toda a assistência necessária. Para os alunos com diabetes, em especial, é importante que haja auxílio adequado por parte dos professores e directores, que devem estar preparados para lidar com várias situações.

Manter-se informado sobre a doença é uma maneira de ajudar a criança com o problema e tranquilizar seus pais. No entanto, é fundamental lembrar que o tratamento social de aluno com diabetes deve ser semelhante ao dos demais colegas para que ele se sinta integrado no ambiente escolar. É importante também para os professores o diálogo assíduo com os pais sobre o assunto.

Veja a seguir algumas informações e recomendações importantes para educadores que convivem com crianças portadoras de diabetes.

• O controle da glicemia (taxa de açúcar no sangue) pode ser feito com uma gota de sangue colhida da polpa digital e um pequeno aparelho que faz a leitura imediata da concentração de glicose plasmática. A realização destes testes, a frequência com que serão realizados e os valores que poderão ser considerados baixos (hipoglicemia), ou altos (hiperglicemia) devem ser indicados pelo médico assistente da criança.
A hipoglicemia pode se manifestar por sono, irritabilidade, fome, taquicardia e perda de consciência. Nestes casos, está indicada a oferta de um alimento contendo hidratos de carbono, como por exemplo, suco de frutas.
Já a hiperglicemia pode se apresentar por um maior consumo de água (polidipsia) e pelo aumento da frequência e do volume das micções (poliúria).

• Em qualquer dos casos, tais ocorrências relacionadas ao diabetes devem ser informadas com brevidade aos pais, ou ao médico assistente. Caso não haja um monitor de glicemia que possibilite identificar se se trata de hipo ou hiperglicemia, considerar como hipoglicemia. Mas atenção, não ofereça alimentos por via oral caso a criança encontre-se inconsciente.

• Quando houver festa ou passeio escolar, os pais devem ser avisados com antecedência. Deve-se procurar seguir as orientações dietéticas mesmo nestes casos.

• Nenhuma forma de exercício deve ser proibida para os pacientes diabéticos que tenham sua glicemia controlada. Uma das complicações da prática de actividade física nestas crianças é a hipoglicemia que pode se manifestar durante, ou horas após o exercício. Exercícios regulares estimulam a regulação corpórea da glicemia. Antes de exercícios mais vigorosos, pode ser feita uma suplementar alimentação com hidratos de carbono, por exemplo, suco de laranja. Este complemento pode ser necessário também durante ou após a actividade física. A troca de informações entre professores, o médico assistente, familiares e a criança trarão maior tranquilidade quanto aos cuidados a serem tomados nestas ocasiões.

• A socialização é muito importante para a criança, por isso, ela deve se relacionar normalmente com os colegas, inclusive na hora do lanche.

• A criança com diabetes deve ter uma alimentação equilibrada e sem excessos. A ingestão de açúcar deve ser limitada. O emprego de adoçantes pode auxiliar na melhor aceitação alimentar. As frutas e os alimentos ricos em fibras são bem vindos.
Lembre-se de que o controle da glicemia, o uso correto dos medicamentos receitados pelos médicos, a atividade física, a alimentação saudável, assim como o apoio social e familiar são fundamentais para o controle da doença e para a redução da incidência das complicações associadas à doença.

Fonte: http://www.unimed.com.br