Cerca de 10% da população brasileira sofre de diabetes. A doença ocorre em duas formas básicas: o tipo 1, que afeta crianças e adolescentes e representa entre 5% e 10% do total dos portadores do problema, e o tipo 2, mais comum, que atinge adultos. Em geral, esta segunda modalidade afeta pessoas com mais de 40 anos. Embora não haja estatísticas que revelem a incidência exata, nos últimos anos, os especialistas têm observado que a doença tem afetado cada vez mais, crianças e adolescentes.
Segundo o dr. Luiz Eduardo Calliari, endocrinologista pediátrico do São Luiz, nos últimos cinco anos, crianças com idades a partir de 10 anos já manifestaram diabetes do tipo 2. “Nos Estados Unidos, este índice é absurdo, há um maior número de crianças obesas, o que contribui com a incidência do problema. Embora esta doença seja decorrente de herança genética, a obesidade aumenta a resistência à insulina — o hormônio que abre as portas das células para a glicose entrar, ou seja, o açúcar sobra no sangue e aí vem o diabetes”, explica.
Como detectar se a criança está com diabetes?
Se a criança passa a beber muita água e urina em demasia, estes sintomas não podem passar despercebidos. “Quando a criança tem por volta de cinco anos, os pais devem valorizar estes indícios. A perda de peso excessivo também é um sinal. O diabetes manifesta-se em silêncio”, alerta o endrocrinologista. Para detectar a doença, o pediatra da criança pode recomendar exames específicos.
O tratamento não é difícil. A criança precisa de uma dieta rica em fibras e pobre em açúcar, com seis refeições ao dia. Para o controle diário do diabetes, os pais contam com o auxílio do glicosímetro, aparelho que faz a leitura e registra, no visor, o valor da glicemia — a quantia de glicose no sangue.
“Com uma picadinha na ponta do dedo, a criança molha com o sangue uma fitinha que é colocada no aparelho. Esta medida ajusta as doses necessárias de insulina. O controle é feito em média de duas a quatro vezes ao dia, dependendo do estágio da doença”, explica. “No Brasil, ainda não possuímos um índice alarmante. Podemos atingir altos índices se os maus hábitos alimentares, que crescem a cada dia, persistirem”, alerta o especialista.
Complicações
Como toda doença, o diabetes infantil também pode apresentar complicações. Dentre elas, há o problema agudo, que é a variação de glicemia. “A hiperglicemia — elevação da taxa de glicose no sangue — leva a criança a uma vontade absurda de beber água. Já a hipoglicemia – queda da taxa de glicose no sangue —, geralmente se apresenta em crianças superativas que queimam a glicose em demasia, causando tremores, deixando as mãos geladas e suadas e provocando confusão mental, mesmo durante o tratamento”, diz o médico.
As complicações crônicas estão ligadas à glicemia alta. “O paciente pode ter retinopatia progressiva (problema na retina, globo ocular, que pode levar a cegueira) e apresentar também uma lesão que se manifesta de forma gradativa no rim. Além de pressão elevada, dor e sensibilidade nos pontos periféricos”, completa o dr. Calliari.
(Fonte: Hospital São Luiz)
Querida prima,
ResponderExcluirNão imagina como fico emocionada e orgulhosa de suas iniciativas.Acredito que você entendeu o recado de Deus quando te deu a dávida que foi gerar e agora cuidar, da Júlia- falo da oportunidade única de doação que a maternidade nos traz.E você está replicando esta doação.Virou referência em um assunto difícil de lidar e além de nos informar, consegue brincar, encarar com alegria este desafio. Vida longa ao Blog Jujuba Diabética. Parabéns!
com amor,
mari.
Carol,
ResponderExcluirnão sabia q sua princesa era diabética. Q maravilha sua iniciativa em compartilhar seu aprendizado com tanta gente através de um blog - lindo, por sinal!
Parabéns! Jujuba deve ter mto orgulho dos pais incriveis q ela tem :)
Beijos! Mônica Guimarães