Reportagem bem legal da revista De bem com a Vida que fala sobre a importância do balé para as crianças com Diabetes....
Júlia faz Balé e adora!!!!! E ainda não deixa de ser uma atividade física que ajuda no controle de sua glicemia...
Mês passado teve a sua primeira apresentação no maior teatro aqui de nosso Estado - Teatro Gustavo Leite - E ela realmente surpreendeu a todos nós com sua determinação e concentração.... Por ela também ser usuária da bomba de insulina, (assim como a Sarinha filha da Ana Cláudia da reportagem abaixo) , podemos regular a Bomba adequadamente para que não tenhamos problemas com as glicemia, inclusive tivemos que fazer isso nos espetáculos já que ele dura uma média de 2,5hs...
Durante o espetáculo, Diminuímos a infusão de insulina da Júlia para 80% e determinamos a quantidade de carboidratos que deveriam ser ingeridos antes do espetáculo... Deu super certo! Com as Glicemias na média o humor dela ficou super normal e ela pode se concentrar numa boa para fazer as lindas apresentações que ela fez!!!! Foram 3 apresentações e todas perfeitas!!!!!!
Linda demais!!!!!!!
Espero que esse amor que ela tem pelo Balé dure por muitos e muitos anos!!!!
Era uma vez uma família da Europa Oriental, por volta do século XIX, que passava a noite de Natal reunida. Clara, a filha do casal, recebe do padrinho Drosselmeyer um presente, um lindo Quebra-Nozes. Os irmãos, com inveja da prenda, acabam danificando o boneco e seu padrinho promete que tudo se resolveria no dia seguinte. Terminada a celebração da noite de Natal, todos vão dormir e o boneco Quebra-Nozes ganha vida. Este convoca seus companheiros para lutar contra os ratos do reino mágico.
Assim, Clara se encanta com o Reino das Neves e o dos Doces e participa tanto da batalha quanto da festa organizada em homenagem à sua presença. Clara dança no baile junto com o soldado que se transforma em príncipe. Assim, no dia seguinte, Clara acorda ao lado do seu boneco e percebe que tudo não passara de um encantado e maravilhoso sono.
Este conto de Natal encanta a vida de muitas crianças e adultos do mundo todo. São realizadas apresentações especialmente, em dezembro, em vários países e têm sido um marco de Natal, com dezenas de versões. Com música e coreografia originais de seus criadores Tchaikovsky, Marius Petipa e Lev Ivanov, as apresentações deram ao balé o status de clássico desde a sua origem.
Assim, como encanta várias pessoas, encantou também a vida da pequena Sarah Cendofanti Sezerino, de 4 anos, com diabetes tipo 1. Quando tinha um pouco mais de 3 anos, seus pais a levaram ao teatro Guaíra, em Curitiba, para assistir à apresentação do Quebra-Nozes.
“Eu lembro que a Sarah ficou surpresa e contagiada pela música e pelo balé. Tanto que começou a dançar ali mesmo. Desde aquele dia, só falava que queria aprender balé e um dia se apresentar naquele teatro. Como sabemos que exercício físico é primordial no controle da glicemia, incentivamos desde o início”, relata Ana Claudia, mãe da Sarah e engenheira química.
Dessa forma, Sarah começou a praticar balé em uma escola particular especializada duas vezes por semana no início das tardes, com duração de 40 minutos cada aula. Ela já realizou duas apresentações de balé no Teatro Positivo e, quando completar cinco anos, realizará testes para a escola de balé do Teatro Guaíra.
Segundo Ana Claudia, os benefícios da dança são inúmeros, pois “auxilia o controle da glicemia, traz uma atividade prazerosa para o dia a dia, melhora a disciplina, concentração e a leveza dos movimentos. A Sarah gosta de música e adora dançar. Ela se sente muito feliz e percebemos isso, pois sorri o tempo todo”.
Além disso, Sarah diminui a insulina basal durante a prática. “Utiliza o Sistema Accu-Chek Combo, a bomba de insulina, desde maio deste ano. Ela se acostumou com o equipamento e faz parte de sua vida. Mandamos fazer algumas bolsas com elástico ajustável de diferentes cores. Cada dia pode escolher a cor que vai usar. A bomba faz parte da sua rotina e não atrapalha em nada”, explica Ana.
Para a prática, Sarah veste roupas confortáveis como saia, colan, meia-calça e sapatilha. “Sarah mede a glicemia antes da aula de balé, caso esteja baixa, alimenta-se com uma barra de frutas, após a prática faz a automonitorização e come o lanche da tarde. Caso esteja com hipoglicemia, sempre leva barras de frutas, bananada, bala de banana e sache de glicose”, enumera Ana.
Assim como no conto de fada, quando Clara chega ao Reino das Neves e é convidada a participar da festa, a valsa de despedida é dançada por todos e a menina volta para casa com seu príncipe em meios a ares de fantasia e sonho. Sarah também regressa de cada aula pensando no dia que irá se apresentar no Teatro Guaíra e realizar seu sonho encantado.
Reportagem de: Vanessa Pirolo Vivancos
Reportagem de: Vanessa Pirolo Vivancos
Lindas meninas! Amei! Quem sabe um dia elas não fazem uma parceria no balé...
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