domingo, 24 de abril de 2011

História da Eliana, 40 anos diabética....

Ontem recebi um e-mail bem Legal da Eliana Souza, Diabética a 40 anos.... Olha só o que ela escreveu....


Carolina,
Como vai ?
Meu nome é Eliana e sou filha de uns amigos dos seus pais, o Heberth e a Eliane. Eu conheço um pouco da história da sua filha porque sou afilhada do Paulo Ramalho e ele havia comentado com minha mãe.
Minha cunhada achou o blog da Jujuba e me enviou, por isso estou entrando em contato
Também fiquei diabética com 1 ano de idade. Foram tempos muito angustiantes: não souberam nem dar esse diagnóstico aqui em Maceió. Fui levada a Recife, quase entrando em coma com a glicose tão alta. Só lá é que o médico que me atendeu disse o que era meu problema: DIABETES !
Isso lá em 1971, onde não existia nem seringas descartáveis, nem comidas diet, nem aparelho para medir glicose, nem mesmo perspectiva de muitos anos de vida para quem era diabético. Sou, na verdade, uma sobrevivente, mas com muito orgulho. Vivemos, eu e meus pais, momentos muito difíceis e complicados. Minha história daria até um livro. Mas devo toda minha força a eles dois e, infelizmente, não tenho mais meu pai.
Mas tive a sorte de Deus me enviar para a casa de uns pais que tiveram muito empenho e zelo em cuidar de mim. Acho que o amor explica tudo, né ? E assim estou chegando até aqui: tenho 41 anos, tenho 2 filhos maravilhosos e saudáveis e toda uma vida só de coisas boas. Digo isso porque eu tive mil motivos para não enfrentar a vida, mas fiz do meu problema de saúde o desafio para tudo. Quando muitos diziam que eu não podia porque era diabética, eu corria atrás e mostrava que eu podia tudo, menos comer açúcar, e isso era o mínimo para mim.
Tenha certeza de uma coisa: vai ser muito mais fácil para sua filha ser diabética desde novinha, do que quem fica depois. A gente já cresce num esquema todo montado e isso facilita a gente enfrentar a vida com as restrições alimentares, com os exames e com todas as obrigações que tem um diabético.
O impacto da notícia é sempre grande, mas doenças piores têm por aí.
Fiquem com Deus e, qualquer coisa, pode entrar em contato !
Um abraço

É realmente muito bom ver histórias como a da Eliana... Nos enche de certeza de que Julia poderá ter uma vida completamente normal!!!! Basta ela querer.....

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