Livrar-se de um pneuzinho, dar uma leve arrebitada no nariz ou então ir logo querendo desbancar o visual do já não tão novo colo de uma famosa, nada disso é proibido. Muito menos pecado. A idéia de que diabéticos devam avaliar com restrições a possibilidade de enfrentar uma cirurgia plástica, motivada por razões de ordem exclusivamente estética ou outra necessidade qualquer, é improcedente, desde que se trate de um paciente consciente de suas limitações e que tenha suas taxas de glicose e hemoglobina glicosilada sob controle, além de respeitar recomendações e repousos pós-operatórios.
Chefe do serviço de cirurgia plástica do Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, e diretor da Interclínica Jardim Botânico, o cirurgião plástico Marcelo Daher vem realizando diversas intervenções em diabéticos e faz apenas uma exigência a esses pacientes. “Para que o diabético seja operado é indispensável a presença do seu diabetólogo, do médico que o vem acompanhando sempre e que estará fazendo durante a cirurgia a verificação das taxas de glicemia de tempo em tempo”, determina Daher.
Chefe do serviço de cirurgia plástica do Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, e diretor da Interclínica Jardim Botânico, o cirurgião plástico Marcelo Daher vem realizando diversas intervenções em diabéticos e faz apenas uma exigência a esses pacientes. “Para que o diabético seja operado é indispensável a presença do seu diabetólogo, do médico que o vem acompanhando sempre e que estará fazendo durante a cirurgia a verificação das taxas de glicemia de tempo em tempo”, determina Daher.
Discípulo de Ivo Pitanguy, Daher lembra que para o pré-operatório é o bastante o jovem ou adulto diabético, tipo 1 ou tipo 2, certificar-se de que vem se mantendo com níveis bem controlados de glilcemia. O médico ressalta que a exigência da presença do especialista responsável pelo paciente é um excesso de zelo no sentido de que se evite o surgimento de complicações, como a ocorrência de hipo ou hiperglicemias durante a intervenção cirúrgica. Além disso, a assistência continuada do diabetólogo garante a estabildiade dos níveis de glicose, diminuindo a suceptibilidade a infecções e à cicatrização mais demorada que o diabético tende a ter.
Antes de tomar qualquer decisão, contudo, deve levar em conta alguns dos muitos conselhos dados por Daher a qualquer candidato a uma cirurgia plástica. O médico lembra que, antes de mais nada, uma operação plástica só deve ser realizada quando a pessoa a desejar fortemente, souber exatamente o que quer, a partir de uma motivação íntima, pessoal e nunca por sugestão ou imposição de terceiros. Além disso, a pessoa deve estar segura de que não está se deixando levar pela idéia de que uma plástica poderá resolver problemas seus que tenham origem em insatisfações de ordem afetiva, pois a pessoa poderá se frustrar se a dificuldade persistir, ainda que o resultado da cirurgia seja o desejado.
Fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/
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