O transplante é, sem dúvida, a tão esperada resposta para milhares de pessoas com insuficiências orgânicas terminais ou cronicamente incapacitantes.
É, também um procedimento médico com enormes perspectivas, porém, impossível de ser realizado sem a conscientização da comunidade da importância de ser um doador de órgãos.
A doação de órgãos e tecidos é um gesto simples de solidariedade, inibido na maioria das vezes pela falta de conhecimento do público em geral.
A legislação e os profissionais de saúde envolvidos na retirada e no transplante dos órgãos têm se adequado paulatinamente às necessidades do País. Porém, precisamos de muito mais empenho para prover a população com as informações necessárias para estimular a doação.
Além de órgãos, como coração, fígado, rins, pulmão e pâncreas, também podem ser doados córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagens, medula óssea e sangue de cordão umbilical. Partes de órgãos, como intestino e fígado, ou até mesmo mãos, são exemplos de possíveis transplantes.
Algumas doações podem ser feitas em vida, como de rim, partes do fígado e pulmão ou medula óssea.
Nestes casos, a lei somente permite que sejam feitas doações entre parentes. Pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores, desde que tenham boas condições de saúde, sejam capazes juridicamente e concordem com a cirurgia.
Doações entre não-parentes podem ser analisadas e eventualmente autorizadas judicialmente.
No caso de medula óssea, qualquer pessoa entre 18 e 55 anos pode doar. Retirado do interior de ossos da bacia, o material se recompõe em apenas 15 dias.
A grande dificuldade é encontrar compatibilidade entre doador e receptor, que é de uma em cem mil. Por este motivo, todos os interessados em doar são cadastrados. Havendo um receptor compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Claro que há uma relação importante entre o receptor do órgão, seu transporte e o receptor apto a recebê-lo.
Não basta apenas existir alguém para doar e alguém para receber. Para o sucesso do transplante, com o mínimo de chances de rejeição, muitos detalhes, como idade, peso e tipo sanguíneo, precisam ser analisados, tornando receptor e doador compatíveis ou não.
A doação de órgãos de pessoas falecidas só pode ser feita com autorização da família.
Por isso, caso haja interesse em doar os órgãos, é necessário que a família ou os amigos sejam avisados ou que esse desejo se constitua em um documento.
É, também um procedimento médico com enormes perspectivas, porém, impossível de ser realizado sem a conscientização da comunidade da importância de ser um doador de órgãos.
A doação de órgãos e tecidos é um gesto simples de solidariedade, inibido na maioria das vezes pela falta de conhecimento do público em geral.
A legislação e os profissionais de saúde envolvidos na retirada e no transplante dos órgãos têm se adequado paulatinamente às necessidades do País. Porém, precisamos de muito mais empenho para prover a população com as informações necessárias para estimular a doação.
Além de órgãos, como coração, fígado, rins, pulmão e pâncreas, também podem ser doados córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagens, medula óssea e sangue de cordão umbilical. Partes de órgãos, como intestino e fígado, ou até mesmo mãos, são exemplos de possíveis transplantes.
Algumas doações podem ser feitas em vida, como de rim, partes do fígado e pulmão ou medula óssea.
Nestes casos, a lei somente permite que sejam feitas doações entre parentes. Pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores, desde que tenham boas condições de saúde, sejam capazes juridicamente e concordem com a cirurgia.
Doações entre não-parentes podem ser analisadas e eventualmente autorizadas judicialmente.
No caso de medula óssea, qualquer pessoa entre 18 e 55 anos pode doar. Retirado do interior de ossos da bacia, o material se recompõe em apenas 15 dias.
A grande dificuldade é encontrar compatibilidade entre doador e receptor, que é de uma em cem mil. Por este motivo, todos os interessados em doar são cadastrados. Havendo um receptor compatível, ele será convidado a fazer a doação.
Claro que há uma relação importante entre o receptor do órgão, seu transporte e o receptor apto a recebê-lo.
Não basta apenas existir alguém para doar e alguém para receber. Para o sucesso do transplante, com o mínimo de chances de rejeição, muitos detalhes, como idade, peso e tipo sanguíneo, precisam ser analisados, tornando receptor e doador compatíveis ou não.
A doação de órgãos de pessoas falecidas só pode ser feita com autorização da família.
Por isso, caso haja interesse em doar os órgãos, é necessário que a família ou os amigos sejam avisados ou que esse desejo se constitua em um documento.
Pela legislação brasileira, órgãos não podem ser comercializados, e a reconstituição do corpo do doador, também é obrigatória. Ou seja, o corpo ficará como antes, sem qualquer deformidade ou necessidade de sepultamento especial.
Hoje, no País, milhares de pessoas aguardam a doação. Muitas dependem disso para continuar vivendo.
Enfim, o transplante é um procedimento sério, totalmente custeado pelo Sistema Único de Saúde.
Há milhares de vidas que dependem deste ato de solidariedade.
Os boatos e ou informações infundadas devem ser banidos.
O site da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (www.abto.org.br) fornece mais informações referentes a este tópico importante do ponto de vista médico, social e humano.
Antonio Carlos Lopes - Médico, professor titular de clínica médica da Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina e presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.)
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