Fazer uso de insulina significa que as complicações provocadas pelo diabetes mal controlado estão a caminho? Nem sempre, explica o endocrinologista Freddy Goldberg, do Hospital Heliópolis. O ideal, informa o médico, é que a insulina comece a ser administrada antes que alguma complicação aconteça e a recomendação é que ela seja utilizada se as metas de controle glicêmico não estiverem sendo atingidas com a medicação oral.
Freddy Goldberg – “O tratamento do diabetes é estabelecido por metas, de forma a minimizar a ocorrência de complicações e a meta é, como acontece no tratamento de qualquer doença, atingir a normalidade, que em pessoas não diabéticas é de 6% para a hemoglobina glicada – teste que mede a glicemia média de três meses anteriores. Muitas vezes se aceita que a hemoglobina glicada do diabético fique abaixo de 7%, ao invés dos 6%, porque reduzir esse índice pode levar a constantes crises hipoglicêmicas.
Antigamente não se tinha o conhecimento de que o diabetes é uma doença progressiva e, por isso, quando o diabético tipo 2 passava a mostrar taxas que indicavam mal controle, o médico acreditava que ele não havia seguido corretamente as recomendações. Hoje, conhecendo-se que essa doença progride gradativamente, sabe-se que quando o paciente passa a ter taxas descontroladas, apesar de estar utilizando corretamente os agentes orais, há indício de que seu organismo não só continue apresentando resistência à insulina – que caracteriza o tipo 2 de diabetes – como, também, passou a produzir menos insulina.
É para esse estágio que o uso de insulina no tipo 2 é aconselhado. Até recentemente, as diretrizes da ADA (American Diabetes Association) recomendavam que o tratamento do diabético tipo 2 se iniciasse com dieta e exercícios e, em fase posterior, com medicamentos orais, primeiro para combater a resistência à insulina e, depois, para melhorar a secreção de insulina.
As novas diretrizes dessa instituição, lançadas no ano passado, estipulam que o tratamento deve começar com o uso de medicamentos orais aliados à mudança de estilo de vida. Após três meses, com a avaliação do comportamento da hemoglobina glicada, devemos utilizar medidas adicionais, caso a taxa não esteja sendo controlada. Entre elas, há possibilidade de uso de outros medicamentos orais ou de insulina, em doses ajustadas no acompanhamento médico.
Em função da progressão da doença, pode-se dizer que a tendência é que todos os diabéticos passem a usar, em determinado momento, a insulina como forma de prevenir contra seqüelas. O que não é correto é deixar para usar a insulina somente após a instalação de complicações.
Freddy Goldberg – “O tratamento do diabetes é estabelecido por metas, de forma a minimizar a ocorrência de complicações e a meta é, como acontece no tratamento de qualquer doença, atingir a normalidade, que em pessoas não diabéticas é de 6% para a hemoglobina glicada – teste que mede a glicemia média de três meses anteriores. Muitas vezes se aceita que a hemoglobina glicada do diabético fique abaixo de 7%, ao invés dos 6%, porque reduzir esse índice pode levar a constantes crises hipoglicêmicas.
Antigamente não se tinha o conhecimento de que o diabetes é uma doença progressiva e, por isso, quando o diabético tipo 2 passava a mostrar taxas que indicavam mal controle, o médico acreditava que ele não havia seguido corretamente as recomendações. Hoje, conhecendo-se que essa doença progride gradativamente, sabe-se que quando o paciente passa a ter taxas descontroladas, apesar de estar utilizando corretamente os agentes orais, há indício de que seu organismo não só continue apresentando resistência à insulina – que caracteriza o tipo 2 de diabetes – como, também, passou a produzir menos insulina.
É para esse estágio que o uso de insulina no tipo 2 é aconselhado. Até recentemente, as diretrizes da ADA (American Diabetes Association) recomendavam que o tratamento do diabético tipo 2 se iniciasse com dieta e exercícios e, em fase posterior, com medicamentos orais, primeiro para combater a resistência à insulina e, depois, para melhorar a secreção de insulina.
As novas diretrizes dessa instituição, lançadas no ano passado, estipulam que o tratamento deve começar com o uso de medicamentos orais aliados à mudança de estilo de vida. Após três meses, com a avaliação do comportamento da hemoglobina glicada, devemos utilizar medidas adicionais, caso a taxa não esteja sendo controlada. Entre elas, há possibilidade de uso de outros medicamentos orais ou de insulina, em doses ajustadas no acompanhamento médico.
Em função da progressão da doença, pode-se dizer que a tendência é que todos os diabéticos passem a usar, em determinado momento, a insulina como forma de prevenir contra seqüelas. O que não é correto é deixar para usar a insulina somente após a instalação de complicações.
Fonte: www.portaldiabetes.com.br
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