Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto desenvolveram um método a partir do transplante de células-tronco que substitui a insulina no tratamento de diabetes. As células foram retiradas da medula do próprio paciente, que depois passava por quimioterapia.
O medicamento foi aplicado em pessoas com idade entre 12 e 35 anos, que apresentavam diabetes há, no máximo, três meses. Todos conseguiram ficar sem a insulina por vários meses, mas a reincidência da necessidade do uso em alguns pacientes levou os pesqisadores a aperfeiçoarem o método que ficou menos agressivo. Agora, os médicos iniciaram uma pesquisa que envolve células-tronco sem a necessidade de quimioterapia.
A descoberta inédita no mundo fez com que os cientistas fossem convidados para coordenar uma pesquisa semelhante nos Estados Unidos. “Vamos poder avaliar o que acontece com os indivíduos americanos e com os indivíduos europeus de maneira diferente e ver se os resultados vão se refletir tão benéficos como aqui no Brasil”, afirma o pesquisador Carlos Eduardo Barra Couri.
Para os pacientes, o método é um avanço que significa qualidade de vida. “Um sonho para qualquer diabético, uma liberdade maior, uma dor a menos”, afirma o estudante de Belo Horizonte Miguel Guerra Bretas, de 21 anos, um dos primeiros voluntários da pesquisa.
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