O diabetes (ou diabetes mellitus) é uma afecção da taxa de açúcar no sangue (hiperglicemia). Essa elevação resulta na insuficiência ou secreção inadequada de insulina (hormônio necessário para o metabolismo do açúcar) pelo pâncreas.
Duas situações são possíveis:
1- Mulheres já afetadas pelo diabetes antes da gravidez;
2- Mulheres nas quais o diabetes se manifesta durante a gravidez.
No segundo caso, fala-se sobre diabetes gestacional. Preexistente ou não, o diabetes tem de ser obrigatoriamente tratado na gestante. A glicose, ao contrário da insulina, atravessa a placenta. Portanto, o feto está sujeito às flutuações de glicemia da mãe, o que o expõe a várias afecções, principalmente o hidrâmnio (excesso de líquido amniótico) e o excesso de peso, que podem levar a um parto difícil e à necessidade de uma cesariana. Além disso, ao nascer, a criança é brutalmente privada desse excesso de açúcar e pode sofrer uma hipoglicemia (queda da taxa de açúcar no sangue), às vezes grave. Os bebês nascidos de mães diabéticas tratadas incorretamente podem sofrer atraso de sua maturação pulmonar, o que os expõe a uma insuficiência respiratória no nascimento.
Diabetes preexistente à gravidez
Quer se trate ou não de um diabetes insulinodependente (isto é, necessita ou não de uma injeção diária de insulina), é essencial que as mulheres diabéticas confirmem, antes de conceber uma criança, se o diabetes está equilibrado, pois uma taxa de glicose materna muito elevada no momento da concepção pode causar malformação no feto. Além disso, durante toda a gravidez, elas devem passar por um acompanhamento rigoroso. Os medicamentos hipoglicemiantes (que fazem baixar a taxa de açúcar no sangue), usados no tratamento do diabetes não insulinodependente, são contraindicados para gestantes. Se necessário, devem ser substituídos durante a gravidez pela injeção regular de insulina.
Diabetes gestacional
Seus principais fatores de risco são a obesidade, a idade materna superior a 35 anos, antecedentes familiares de diabetes e antecedentes de partos de bebês grandes (peso superior a 4 quilos ao nascer).
O diabetes gestacional tem relação com as modificações fisiológicas da gravidez, que provocam uma deficiência da taxa de açúcar no sangue pela insulina materna.
Pode ser identificado pelo exame de sangue (medição da taxa de glicemia em jejum, e em seguida após a absorção de uma quantidade determinada de açúcar), realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.
Essa triagem é importante, pois é possível tratar o diabetes e assim prevenir as complicações que ele acarreta. O tratamento consiste em seguir um regime alimentar adequado (alimentação equilibrada e pobre em açúcar, refeições espaçadas ao longo do dia). A administração temporária de insulina pode ser necessária.
O diabetes gestacional pode retornar em uma outra gravidez. Além disso, ele aumenta o risco de a gestante desenvolver um diabetes depois da gravidez.
Duas situações são possíveis:
1- Mulheres já afetadas pelo diabetes antes da gravidez;
2- Mulheres nas quais o diabetes se manifesta durante a gravidez.
No segundo caso, fala-se sobre diabetes gestacional. Preexistente ou não, o diabetes tem de ser obrigatoriamente tratado na gestante. A glicose, ao contrário da insulina, atravessa a placenta. Portanto, o feto está sujeito às flutuações de glicemia da mãe, o que o expõe a várias afecções, principalmente o hidrâmnio (excesso de líquido amniótico) e o excesso de peso, que podem levar a um parto difícil e à necessidade de uma cesariana. Além disso, ao nascer, a criança é brutalmente privada desse excesso de açúcar e pode sofrer uma hipoglicemia (queda da taxa de açúcar no sangue), às vezes grave. Os bebês nascidos de mães diabéticas tratadas incorretamente podem sofrer atraso de sua maturação pulmonar, o que os expõe a uma insuficiência respiratória no nascimento.
Diabetes preexistente à gravidez
Quer se trate ou não de um diabetes insulinodependente (isto é, necessita ou não de uma injeção diária de insulina), é essencial que as mulheres diabéticas confirmem, antes de conceber uma criança, se o diabetes está equilibrado, pois uma taxa de glicose materna muito elevada no momento da concepção pode causar malformação no feto. Além disso, durante toda a gravidez, elas devem passar por um acompanhamento rigoroso. Os medicamentos hipoglicemiantes (que fazem baixar a taxa de açúcar no sangue), usados no tratamento do diabetes não insulinodependente, são contraindicados para gestantes. Se necessário, devem ser substituídos durante a gravidez pela injeção regular de insulina.
Diabetes gestacional
Seus principais fatores de risco são a obesidade, a idade materna superior a 35 anos, antecedentes familiares de diabetes e antecedentes de partos de bebês grandes (peso superior a 4 quilos ao nascer).
O diabetes gestacional tem relação com as modificações fisiológicas da gravidez, que provocam uma deficiência da taxa de açúcar no sangue pela insulina materna.
Pode ser identificado pelo exame de sangue (medição da taxa de glicemia em jejum, e em seguida após a absorção de uma quantidade determinada de açúcar), realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.
Essa triagem é importante, pois é possível tratar o diabetes e assim prevenir as complicações que ele acarreta. O tratamento consiste em seguir um regime alimentar adequado (alimentação equilibrada e pobre em açúcar, refeições espaçadas ao longo do dia). A administração temporária de insulina pode ser necessária.
O diabetes gestacional pode retornar em uma outra gravidez. Além disso, ele aumenta o risco de a gestante desenvolver um diabetes depois da gravidez.
Por: Priscilla Germano é Médica Endocrinologista, especializada em Nutrologia e Diabetes.
Fonte: www.idmed.com
Fonte: www.idmed.com
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