Entrevista com a nutricionista Marlene Merino Alvarez, da SBD
Certamente você já ouviu falar - e provavelmente também já tenha constatado pessoalmente - que às vezes se come não para matar a fome, mas para obter algum conforto. Uma ligeira depressão, uma tristeza e... pronto. Lá se vai uma barrinha de chocolate, um docinho ou uma colherada de pudim. Você também já deve ter experimentado aquela sensação de cansaço e sono depois de uma refeição um tanto mais pesada. Isso acontece porque alguns alimentos alteram a disposição e o humor das pessoas e quem explica por que isso ocorre é a nutricionista Marlene Merino Alvarez, do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
"O chocolate contém um aminoácido, chamado triptofano, que faz parte do neurotransmissor serotonina, que por sua vez está associado à sensação de prazer", ensina Marlene.
Cada tipo de nutriente produz efeitos diferentes. Os carboidratos simples, encontrados em pão branco, cereais refinados, arroz branco e doces em geral, liberam glicose rapidamente para a corrente sanguínea. A consequência é a sensação de ter mais energia e disposição. Já os carboidratos complexos, como os dos grãos integrais, embora também forneçam glicose para célula, fazem isso de maneira mais lenta. A sensação de energia, portanto, virá também mais devagar.
Já as proteínas, que são encontradas nas carnes, principalmente, são compostas de aminoácidos que, entre outras funções, estimularm a produção de dopamina e serotonina e dão a sensação de estar alerta e com maior capacidade de concentração.
"Quanto às gorduras, a letargia provavelmente está associada ao processo de digestão", explica Marlene. A presença das gorduras no tubo digestivo favorece a lentidão na digestão, que necessita mobilizar um fluxo sanguíneo maior para essa ação. Dessa forma a sensação de letargia se dá como um "efeito colateral protetor" para que o corpo poupe energia para realizar todo o processo digestivo, que, dependendo do conteúdo de gorduras, pode durar várias horas.
Sabendo como atua cada alimento no seu organismo, fica mais fácil você escolher o que realmente necessita e que, além de tudo, não vai interferir negativamente sobre o comportamento da sua glicemia.
A dica adicional de Marlene é que, se a pessoa quer melhorar seu humor e se sentir mais animada, há alternativas fora da alimentação que produzem o mesmo efeito. Praticar uma atividade física, por exemplo, também aumenta a produção de serotonina e a sensação de prazer.
O ideal, avalia a profissional, é manter a alimentação balanceada e variada para que o organismo possa exercer plenamente suas funções sem provocar grandes desequilíbrios nas milhares de reações químicas que são processadas a cada instante.
Certamente você já ouviu falar - e provavelmente também já tenha constatado pessoalmente - que às vezes se come não para matar a fome, mas para obter algum conforto. Uma ligeira depressão, uma tristeza e... pronto. Lá se vai uma barrinha de chocolate, um docinho ou uma colherada de pudim. Você também já deve ter experimentado aquela sensação de cansaço e sono depois de uma refeição um tanto mais pesada. Isso acontece porque alguns alimentos alteram a disposição e o humor das pessoas e quem explica por que isso ocorre é a nutricionista Marlene Merino Alvarez, do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
"O chocolate contém um aminoácido, chamado triptofano, que faz parte do neurotransmissor serotonina, que por sua vez está associado à sensação de prazer", ensina Marlene.
Cada tipo de nutriente produz efeitos diferentes. Os carboidratos simples, encontrados em pão branco, cereais refinados, arroz branco e doces em geral, liberam glicose rapidamente para a corrente sanguínea. A consequência é a sensação de ter mais energia e disposição. Já os carboidratos complexos, como os dos grãos integrais, embora também forneçam glicose para célula, fazem isso de maneira mais lenta. A sensação de energia, portanto, virá também mais devagar.
Já as proteínas, que são encontradas nas carnes, principalmente, são compostas de aminoácidos que, entre outras funções, estimularm a produção de dopamina e serotonina e dão a sensação de estar alerta e com maior capacidade de concentração.
"Quanto às gorduras, a letargia provavelmente está associada ao processo de digestão", explica Marlene. A presença das gorduras no tubo digestivo favorece a lentidão na digestão, que necessita mobilizar um fluxo sanguíneo maior para essa ação. Dessa forma a sensação de letargia se dá como um "efeito colateral protetor" para que o corpo poupe energia para realizar todo o processo digestivo, que, dependendo do conteúdo de gorduras, pode durar várias horas.
Sabendo como atua cada alimento no seu organismo, fica mais fácil você escolher o que realmente necessita e que, além de tudo, não vai interferir negativamente sobre o comportamento da sua glicemia.
A dica adicional de Marlene é que, se a pessoa quer melhorar seu humor e se sentir mais animada, há alternativas fora da alimentação que produzem o mesmo efeito. Praticar uma atividade física, por exemplo, também aumenta a produção de serotonina e a sensação de prazer.
O ideal, avalia a profissional, é manter a alimentação balanceada e variada para que o organismo possa exercer plenamente suas funções sem provocar grandes desequilíbrios nas milhares de reações químicas que são processadas a cada instante.
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