O mês de junho é quase como um final de ano em termos de comemorações. Os vários santos lembrados com festas nessa época acabam criando situações em que as comemorações viram motivo para muita comilança. Fora isso, o friozinho que já começa a chegar em algumas regiões do País é um incentivo a mais para cair em tentação.
"Tudo pode ser aproveitado se a pessoa trabalhar com trocas", ensina a nutricionista Paula Cristina Augusto da Costa, do Centro de Diabetes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Trabalhar com trocas, explica a nutricionista, significa que, se a pessoa vai a uma festa onde sabe que estará exposta aos pés-de-moleque, paçocas, batatas doces, canjica e tantos outros quitutes da época, é bom procurar fazer as refeições anteriores de forma equilibrada e com mais ênfase em legumes e verduras. A mesma atitude pode ser adotada nas refeições do dia seguinte.
"Mesmo que faça essas trocas, é bom lembrar que não se deve abusar", lembra a nutricionista.
Não comer em exagero e passar ao largo das bebidas típicas, como vinho quente e quentão, que são muito açucaradas, é um bom caminho para evitar dores de cabeça posteriores. Quem faz sua alimentação com base na contagem de carboidratos, pode também fazer adequações na dosagem da insulina.
"O importante é saber que todos os alimentos típicos das festas juninas são bastante calóricos e contêm muito carboidrato, e isso vale tanto para os doces com açúcar como para os dietéticos", afirma Paula.
Como exemplo, ela cita o pé-de-moleque, que na versão normal tem 77 calorias e 6 gramas de carboidratos e, na versão diet, 61 calorias e também 6 gramas de carboidratos. "É praticamente meio lanche", compara a especialista. O mesmo acontece com a paçoquinha, com 107 calorias e 12 gramas de carboidratos na versão com açúcar e 100 calorias e 9 gramas de carboidratos na versão diet.
Fonte : Site Diabetes Nós Cuidamos
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